«Creio para compreender e compreendo para crer melhor» (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9) (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9)

30
Abr 08
Que dignidade, que segurança nos trás ao sentirmo-nos úteis ao próximo e à sociedade, e se o fizermos com e por amor além de dedicado ao próximo, à nossa auto-estima e a Deus sobretudo, asseguro-vos, que mesmo no mais árduo, se fica aliviado e a nossa consciência tranquila, ainda que o físico ou mente estejam cansados.

(JPR)

«Feito à imagem e semelhança de Deus (cfr Gen 1,26) (…) o homem está por isso, desde o princípio, chamado ao trabalho. (…) o trabalho leva em si um sinal particular do homem e da humanidade (…); este sinal determina a sua característica interior e constitui em certo sentido a sua própria natureza»

«(…) o trabalho humano é uma chave, talvez a chave essencial, de toda a questão social, se procurarmos vê-la verdadeiramente do ponto de vista do bem do homem.»

«(…) o trabalho é um bem do homem - é um bem da humanidade - , porque mediante o trabalho o homem não só transforma a natureza adaptando-a às próprias necessidades, mas se realiza a si mesmo como homem, mais ainda, num certo sentido ‘torna-se mais homem’»

(Laborem exercens, prólogo, nº’s 3 e 9 – João Paulo II)

«É a hora de nós, os cristãos, dizermos bem alto que o trabalho é um dom de Deus e que não tem nenhum sentido dividir os homens em diversas categorias segundo os tipos de trabalho, considerando umas tarefas mais nobres do que outras. O trabalho, todo o trabalho, é testemunho da dignidade do homem, do seu domínio sobre a criação. É um meio de desenvolvimento da personalidade. É um vínculo de união com os outros seres»

(Cristo que passa, 47 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
publicado por spedeus às 23:02

29
Abr 08
À laia de desabafo e consciente da polémica, mas às vezes penso que para assegurar a perenidade da Igreja, talvez fosse necessário expurgá-la daqueles que a corroem dizendo-se católicos. Rezo todos os dias por eles e peço a Deus que na pessoa do Espírito Santo os ilumine, mas entretanto colocá-los em ‘reciclagem’…«Por isso vos disse: Ninguém pode vir a Mim, se não lho for concedido por meu Pai» (Jo 6, 65)

(JPR)

«Que pena verificar como marcham unidos por diversas paixões - mas unidos contra os cristãos, filhos de Deus - os que odeiam o Senhor, e alguns que afirmam estar ao seu serviço!»

(Sulco 935 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

«A Igreja vacilará se o seu fundamento vacila, mas poderá vacilar Cristo? Enquanto Cristo não vacilar, a Igreja não fraquejará jamais até ao fim dos tempos.»

(Enarrationes in Psalmos, 103 – Santo Agostinho)
publicado por spedeus às 23:09

Santa Catarina de Sena nasceu em Sena, Itália, em 25 de Março de 1347. Era a mais jovem de vinte ou mais irmãos. Catarina desde pequena tinha visões e fazia penitências e austeridades, contra uma severa oposição familiar. Aos sete anos consagrou sua virgindade a Cristo e com apenas 16 anos tomou o hábito da Terceira Ordem Dominicana. Sempre sofria de doenças e praticamente não se alimentava, à excepção do Santíssimo Sacramento.
Santa Catarina tinha um grupo de seguidores que a acompanhava em suas inúmeras viagens. Foi responsável por várias conversões. Ela não sabia escrever, mas ditou mais de 350 cartas e o livro Diálogos, que trata da vida espiritual do homem em forma de uma série de colóquios entre o Pai Eterno e a alma humana (representada pela própria Santa Catarina).
Os últimos anos de sua vida foram dedicados a questões políticas da Igreja. Nesta época, o Papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas. Santa Catarina juntou-se às pessoas que clamavam pela volta do Papa Gregório XI a Roma. Em 17 de Janeiro de 1377, o dia em que o Papa partiu de volta para Roma por mar, Santa Catarina e seus seguidores iniciaram o mesmo trajecto por terra.
Em 1378, após a morte de Gregório XI, Urbano VI é eleito Papa em Roma, e um rival é posto em Avignon. Santa Catarina tenta, com suas cartas, o reconhecimento da legitimidade do Papa Urbano VI por parte de governantes e cardeais europeus. O Papa convida-a a Roma para ajudá-lo nesta causa, e ela vai. Em 1380, sofre um derrame e morre dias depois, em 29 de Abril. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, próximo ao de Frei Angélico.
Um de seus seguidores e seu confessor, Frei Raimundo de Cápua, posteriormente Mestre da Ordem Dominicana, escreveu a biografia de Santa Catarina, que influenciou seu processo de canonização, levado a efeito em 1461 pelo Papa Pio II. Foi declarada Doutora de Igreja em 1970.

http://www.paideamor.com.br/santos/santa_cat_sena.htm
publicado por spedeus às 09:01

Dentro da tristeza que é olharmos para os que pouco ou nada têm, seja material seja moralmente, sejamos capazes de Te servir ajudando quem precisa, mas procuremos fazê-lo sem que a mão esquerda saiba o que faz a direita, evitando assim a hipocrisia da vaidade.
Aquilo que uma mão pode dar não é necessariamente material, um simples gesto de carinho poderá ser para quem o recebe, mais importante que muitas moedas ou notas.

(JPR)

«Quem quer que necessite de mim e eu possa ajudar, é o meu próximo».

(“Deus Caritas Est” n. 15 - Bento XVI)

«Tende sempre caridade, pois onde não há caridade não há Deus, embora Ele esteja sempre em todo o lugar».

(Da carta de S. João de Deus a Luis Baptista)
publicado por spedeus às 00:35

27
Abr 08
É o bálsamo que nos ajuda a suplantar dificuldades, a mantermo-nos apaixonados, a corrigirmos disparates que nos passam pela cabeça… em suma, sem ela cambaleamos desnorteados.

(JPR)

«… regula os afectos, dirige os actos, corrige as faltas, compõe os costumes, torna famosa e ordena a vida; confere, enfim, tanto a ciência das coisas divinas como das humanas (…). Ela ordena o que se deve fazer e reflecte sobre o feito, de sorte que nada se encontre no coração desarrumado ou falho de correcção»

(Sobre a consideração, I, 7 – São Bernardo)

O homem não pode viver sem rezar, tal como não pode viver sem respirar.

(João Paulo II)

«Toda a nossa esperança reside na Sua vontade. Aprender a rezar é aprender a esperar e é, por conseguinte, aprender a viver».

(“Olhar para Cristo” - Joseph Ratzinger)

«De facto, a fé e a oração têm um poder de cura, de cura interior, de cura espiritual, porque comunicam confiança, esperança, purificação do coração, da consciência, reconciliação, no refazer relações, aceitação de si mesmo tal e qual se é diante de Deus, o único que nos aceita em plenitude tal como somos e, ao mesmo tempo, nos dá uma grande tranquilidade».

(Excerto Conferência proferida nas Jornadas Nacionais de Catequistas, Fátima, 15-XI-2003 - Fonte: “Pastoral Catequética”, nº 1, Jan-Abril 2005 – D. António Marto, ao tempo Bispo de Viseu, hoje Bispo de Leiria-Fátima)
publicado por spedeus às 23:16

Deriva da nossa formação e ética, tendo na sua essência o amor por Deus e pelo próximo e assim sentimo-nos impelidos a agir. Que o Senhor nos dê ganas e saúde para O podermos servir agindo sempre segundo a Sua vontade.

Bom Domingo!

(JPR)

«O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em acção, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa».

(Beata Madre Teresa de Calcutá)
publicado por spedeus às 13:15

26
Abr 08
Quando o Senhor chama um dos nossos entes queridos, ficamos humanamente tristes e choramos a sua partida, mas num aparente paradoxo, ao dirigirmo-nos a Ele e sabendo que o mais provável é que tenha sido admitida na Sua casa quem partiu, a nossa fé permite que o coração se alegre, pois sabemos que o Seu Reino só tem coisas boas.

Obrigado Senhor pela Tua infinita misericórdia.

(JPR)
publicado por spedeus às 09:53

24
Abr 08
«…todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo; e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos».

(S. Marcos 10, 43-45)

Saibamos usá-la no respeito pelo próximo e sem nunca nos esquecermos que estamos obrigados a denunciar as injustiças e faltas de ética e moral; não proceder assim, é tibieza.

(JPR)

«Liberdade não significa gozar a vida, achar-se completamente independente, mas orientar-se segundo a medida da verdade e do bem para assim nos tornarmos também verdadeiros e bons.»

(Homília da Missa final da XX Jornada Mundial da Juventude – 21/VIII/2006 – Bento XVI)
publicado por spedeus às 23:09

23
Abr 08
«Neste momento a minha recordação volta ao dia 22 de Outubro de 1978, quando o Papa João Paulo II deu início ao seu ministério aqui na Praça de São Pedro. Ainda, e continuamente, ressoam aos meus ouvidos as suas palavras de então: "Não tenhais medo, abri de par em par as portas a Cristo!" O Papa dirigia-se aos fortes, aos poderosos do mundo, os quais tinham medo que Cristo pudesse tirar algo ao seu poder, se o tivessem deixado entrar e concedido a liberdade à fé. Sim, ele ter-lhes-ia certamente tirado algo: o domínio da corrupção, da perturbação do direito, do arbítrio. Mas não teria tirado nada do que pertence à liberdade do homem, à sua dignidade, à edificação de uma sociedade justa».

(Homilia da Missa Inaugural do Pontificado – 24/IV/2005 – Bento XVI)

«No início do meu serviço como Sucessor de Pedro, peço a S. Bento que me ajude a conservar firmemente Cristo como centro da nossa existência. Que Ele tenha sempre o primeiro lugar no nosso pensamento e em tudo o que fazemos!»

(Catequese da primeira audiência geral em 27/IV/2005)

Três anos volvidos, somos testemunhas vivas da coerência total da citação precedente, Jesus Cristo está sempre presente nas intervenções de Bento XVI, assumindo o Santo Padre, com afincado empenho, o seu papel de Mestre Catequista, abalançar-me-ia mesmo a dizer “Doutor da Igreja”, não nos deixando jamais esquecer o Verbo que Se fez homem.

(JPR)
publicado por spedeus às 23:01

22
Abr 08
«As Bem-Aventuranças opõem-se – é verdade – ao nosso gosto espontâneo pela vida, à nossa fome e sede de vida; exigem “conversão”, inversão de marcha interior relativamente à direcção que tomaríamos espontaneamente. Mas esta conversão traz à luz o que é puro, o que é mais elevado; a nossa existência ordena-se rectamente».

(“Jesus de Nazaré” - Joseph Ratzinger / Bento XVI)

«Disse isto, e, perturbado pelo parto para uma nova vida, voltou de novo os olhos para aquelas páginas: e lia, e transformava-se interiormente, onde Tu o vias, e a sua alma despojava-se do mundo, como logo em seguida foi manifesto. Pois, enquanto lia e revolvia os turbilhões do seu coração, de vez em quando gemia, e viu claramente o que era melhor e optou por isso, e, já Teu, disse ao amigo: “Eu já rompi com aquela nossa esperança, e decidi servir a Deus, e começo desde já nesse lugar”. (…)»

(Confissões, Livro VIII, VI, 15 - Santo Agostinho)
publicado por spedeus às 23:41

21
Abr 08
«Se formos ao fundo das bem-aventuranças, aparece por toda a parte o sujeito secreto de Jesus. Ele é Aquele em que se vê o que significa “ser pobre no Espírito Santo”, Ele é O que sofre, O manso, Aquele que tem fome e sede de justiça, O misericordioso. Ele tem o coração puro, é Ele que traz a paz, O perseguido por causa da justiça. Todas as palavras do Sermão da Montanha são carne e sangue n’Ele».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)
publicado por spedeus às 23:43

20
Abr 08
«Mas que estranha “felicidade” se entende no termo “bem-aventurados”? Penso que este termo tem duas dimensões temporais, abraça o presente e o futuro, naturalmente de maneira diferente. O aspecto do presente consiste no facto de ao interessado ser anunciada uma particular proximidade de Deus e do Seu reino. (…) O lamento provoca a Sua “descida” (cf. Ex 3,7). Esta divina presença, que se esconde na palavra “bem-aventurados”, inclui um futuro, a presença ainda escondida de Deus será um dia manifesta. Portanto, a palavra diz: Não tenhais medo nas vossas angústias, Deus está próximo de vós e será a vossa grande consolação».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)
publicado por spedeus às 23:02

«Deus da paz, trazei Vossa paz ao nosso mundo violento: paz no coração de todos os homens e mulheres, e paz entre as nações da terra. Dirigi para o Vosso caminho de amor os que têm o coração e a mente consumidos pelo ódio. Deus da compreensão, esmagados pela dimensão desmesurada desta tragédia, procuramos a Vossa luz e orientação enquanto nos confrontamos com eventos tão terríveis»

(Fonte site RR)
publicado por spedeus às 17:37

19
Abr 08
«Na sua estrutura linguística e especulativa elas são paradoxos. Escolhemos somente uma para que o paradoxo surja em toda a sua drasticidade, “Bem-aventurados que sofrem” (Mt 5,4). Para sublinhar o paradoxo podemos traduzi-la assim: Bem-aventurados os que não são arrebatados pela felicidade. Nas bem-aventuranças o termo “bem-aventurado” não tem semanticamente nada a ver com palavras como “feliz” ou “bem”. De facto, aquele que sofre não se sente “bem”. “Felizes os não-felizes”, assim seria necessário traduzir para fazer sobressair todo o paradoxo».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)
publicado por spedeus às 23:06

Nos próximos dias, salvo alguma situação inesperada, deixo-vos com algumas explicações e comentários do então (1989) Cardeal Joseph Ratzinger sobre as bem-aventuranças.

O silêncio por vezes é conveniente e benéfico.

Bom Domingo!

(JPR)
publicado por spedeus às 23:05

Na Santa Missa de hoje, o celebrante, Pe. António Cardigos, na sua homilia usou uma expressão para classificar o papado de Bento XVI, que é uma extraordinária síntese do mesmo “O Papa da Verdade”.

Bento XVI surpreendeu muitos ao enfrentar com extraordinário rigor, frontalidade e inteligência, todos os problemas da Igreja e dos católicos neste início do terceiro século, perdoem-me a linguagem popular, mas trata-se verdadeiramente de “chamar os bois pelos nomes”, sejam eles o relativismo, incluindo o que se encontra no seio da própria Igreja ou a pedofilia, veja-se, além das palavras, os gestos dos últimos dias, mas sobretudo, um incansável chamar à centralidade de Jesus Cristo e uma catequese permanente à Sua volta.

Subscrevo na íntegra palavras de D. Jorge Ortiga, Presidente da CEP, sobre o papado de Bento XVI proferidas hoje e citadas na Ecclesia online “as pessoas começam a vergar-se perante a evidência de um homem dotado de uma inteligência superior, mas aberto aos diversos problemas, procurando dar ao Cristianismo mais profundidade e uma racionalidade maior”.

Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo grande Papa que nos ofereceu faz hoje 3 anos!

(JPR)
publicado por spedeus às 18:12

Ao Divino Espírito Santo, pela sua presença junto dos membros do Colégio Cardinalício reunidos em Conclave, que resultou na eleição, nesta data no ano de 2005, do Santo Padre Bento XVI.
Bendita seja a Sua Divina permanente presença, saibamos nós reconhecê-Lo e amá-Lo!

(JPR)
publicado por spedeus às 00:02

«Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram-me – um simples, humilde trabalhador das vinhas do Senhor»

(Palavras dirigidas à multidão reunida na Praça de S. Pedro em 19/IV/2005)
publicado por spedeus às 00:01

18
Abr 08
«As Nações Unidas concretizam a ambição a “um degrau superior de organização à escala internacional” (João Paulo II, Encíclica Sollicitudo rei socialis , nº 43), que deverá ser inspirado e guiado pelo princípio da subsidiariedade e portanto capaz de responder à exigências da família humana, graças às regras internacionais eficazes e ao estabelecimento de estruturas aptas a assegurar o desenvolvimento harmonioso da vida quotidiana dos povos».

«(…), a acção internacional que visa preservar o ambiente e a proteger as diferentes formas de vida sobre a terra, deve não somente garantir a utilização racional da tecnologia e da ciência, mas deve também redescobrir a autêntica imagem da criação. Não se tratará nunca do dever de escolher entre ciência e ética, mas sim de adoptar um método científico que seja verdadeiramente respeitador dos imperativos éticos».

«Todo o Estado tem como dever primordial proteger a sua população contra as violações graves e repetidas dos direitos do homem, bem como das consequências de crises humanitárias ligadas a causas naturais ou provocadas pela acção do homem. Caso suceda que os Estados não tenham capacidade de assegurar tal protecção, cabe à comunidade internacional intervir com os meios jurídicos previstos na Carta das Nações Unidas e através de outros instrumentos internacionais».

«Os Direitos do Homem estão sempre presentes como linguagem comum e no substrato ético das relações internacionais. Tudo como a sua universalidade, a suas indivisibilidade e a sua interdependência não são mais do que garantias de protecção de dignidade humana. Mas é evidente que os direitos reconhecidos e expressos na Declaração aplicam-se a todos os homens, tal deriva da origem comum das pessoas, que alberga o ponto central desígnio criador de Deus para o mundo e para a história. Esses direitos encontram o seu fundamento na lei natural inscrita no coração do homem e presente nas diversas culturas e civilizações. Separar os direitos humanos deste contexto, significaria restringir a sua contribuição e ceder a uma concepção relativista, para a qual o sentido e a interpretação dos direitos poderiam variar e a sua universalidade poderia ser recusada em nome de diferentes concepções culturais, políticas, sociais e mesmo religiosas. O vasto leque de pontos de vista não poderão constituir motivo para se esquecer que não são somente os direitos que são universais, mas igualmente a pessoa humana, sujeito desses mesmos direitos».

«A promoção dos direitos humanas continua a ser a forma mais eficiente para eliminar desigualdades entre países e grupos sociais, e para fomentar o aumento da segurança. Na verdade, as vítimas de dificuldades e desespero, cuja dignidade humana é violada impunemente, transformam-se em presas fáceis do apelo à violência e poder-se-ão transformar, elas próprias, em violadores da paz.
Quando apresentados estritamente em termos de legalidade, os direitos incorrem no risco de se transformarem em propostas sem consistência desagregadas da dimensão ética e racional que fazem parte da sua concepção e objectivos».

«Atendendo a que os direitos e subsequentes deveres surgem naturalmente da interacção humana, é fácil esquecer-se que são fruto de um generalizado sentido de justiça construído sobretudo tendo como base a solidariedade entre os membros da sociedade e portanto válidos em todos os tempos e para todos os povos. Esta percepção foi expressa já no século quinto por Agostinho de Hipona, um dos doutores da nossa herança intelectual. Ele ensinou que a expressão: ‘não faças aos outros o que não queiras que te façam a ti’ “não pode em circunstância alguma variar segundo os diferentes entendimentos que surgiram no mundo” (De Doctrina Christiana, III, 14)».

«Discernimento, isto é, a capacidade de distinguir o bem do mal, torna-se ainda mais importante no contexto das solicitações que concernem a própria vida e conduta de pessoas, comunidades e povos. Ao abordar o tema dos direitos, considerando situações importantes e as profundas realidades envolvidas, o discernimento é não só indispensável como uma virtude fecunda.
(…), a visão da vida intimamente ligada à uma dimensão religiosa ajudará a atingi-lo, dado que o reconhecimento do valor transcendental de cada homem e mulher favorece uma transformação do coração, a qual aponta a um comprometimento de resistência à violência, ao terrorismo e à guerra, e à promoção da justiça e da paz.»

«Por outro lado, as Nações Unidas poderão contar com os resultados do diálogo entre religiões, e poderão colher fruto do desejo dos crentes em colocar as suas experiências ao serviço do bem comum. O seu propósito consiste em propor uma visão de fé não em termos de intolerância, discriminação e conflito, mas de um completo respeito pela verdade, coexistência, direitos e reconciliação».

«É portanto inconcebível, que os crentes devam suprimir parte de si próprios – a sua fé – para serem cidadãos activos. Para se usufruir dos seus direitos, jamais deverá ser necessário renegar a Deus».

«A total garantia de liberdade religiosa, não se pode limitar ao livre exercício do culto, mas terá que dar o devido relevo à dimensão pública da religião, e consequentemente à possibilidade dos crentes terem o seu papel a desempenhar na ordem social».

(Tradução da responsabilidade do autor do blogue a partir dos textos originais em francês e inglês publicados no site da Santa Sé)
publicado por spedeus às 23:43

17
Abr 08
http://www.uspapalvisit.org/
publicado por spedeus às 23:56

Esta tarde (17/04/2008) na Capela da Nunciatura Apostólica de Washington o Papa encontrou um pequeno grupo de pessoas vítimas de abusos sexuais da parte de expoentes do clero, informa um comunicado da Sala de imprensa da Santa Sé. O grupo, acompanhado pelo Arcebispo de Bóston Card. Sean O’Malley rezou juntamente com o Santo Padre, que depois ouviu as suas experiências pessoais e proferiu palavras de encorajamento e de esperança, prossegue o comunicado. Bento XVI assegurou-lhes a sua oração pelas suas intenções, pelas suas famílias e por todas as vítimas de abuso sexual , conclui o comunicado da Sala de imprensa da Santa Sé

(Fonte: Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 23:14

"Vós conheceis a bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de vos enriquecer pela Sua pobreza" (2Cor 8,8). Mas não sejamos hipócritas, desvirtuando este conceito verdadeiro e real, tentando aliviar a nossa consciência perante a pobreza e a miséria, pois à caridade, uma das três virtudes teologais, não nos podemos subtrair, sobre pretexto algum, sejamos pois, “(…), pessoas cujo coração Cristo conquistou com o seu amor, nele despertando o amor ao próximo”. (Deus Caritas Est, 33)

(JPR)

«Se não podeis entender que a pobreza enriquece, representai-vos em Jesus Cristo e em seguida dissipar-se-ão as vossas dúvidas. Com efeito se Jesus Cristo não se tivesse feito pobre, os homens não teriam podido enriquecer. Essas riquezas inefáveis, que por um milagre incompreensível para os homens encontrou a sua fonte na pobreza, são: o conhecimento de Deus e da verdadeira virtude, a libertação do pecado, a justiça, a santidade, e outros mil benefícios que Jesus Cristo já nos concedeu e que nos concederá ainda».

(Excerto Homilia sobre 2 Cor, 17 – São João Crisóstomo)
publicado por spedeus às 23:02

«…um modo de pensar, uma cultura intelectual genuinamente católica, confiante na profunda harmonia entre fé e razão, capaz de levar a riqueza da visão da fé às questões urgentes que afectam o futuro da sociedade americana»

(Excerto Homilia “Nationals Stadium” Washington em 17/IV/2008 - Bento XVI - Fonte: Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 18:18

«… a necessidade de uma solidariedade global é mais urgente que nunca, se aspiramos a que todos os povos vivam de uma forma respeitadora da sua dignidade»

(Excerto discurso na Casa Branca em 16/IV/2008 - Bento XVI)
Tradução da responsabilidade do autor do blogue a partir da versão original em inglês
publicado por spedeus às 09:51

16
Abr 08
Infelizmente tem-se revelado factor de forte exclusão. Ora, cabe-nos, enquanto cristãos contrariarmos este realidade e promovermos, desde logo pela nossa atitude, movimentos de apoio e de inclusão, basta lembrarmo-nos das dezenas de milhões no continente africano afectados pela fome, malária, tuberculose e SIDA.

Louvados sejam os muitíssimos e incógnitos Missionários e Missionárias e leigos voluntários, que dedicam toda a sua vida a esta causa tão nobre, o mínimo que poderemos fazer é rezar por eles e por aqueles de quem se ocupam.

(JPR)

«O mundo que só sabe pensar e viver de forma meramente técnica é um mundo que uniformiza, que produz uma linguagem unificada, uma cultura unificada: todos pensam igual, falam igual, vestem igual, têm comportamento igual. Mas precisamente esta uniformidade rígida é causa de rebelião, que pode manifestar-se sob a forma de terrorismo ou em múltiplas formas de insurreição contra uma existência que, aparentemente, oferece tudo, mas que tudo subtrai, ao mesmo tempo que amarra o homem ao poder e ao apetite, e que, justamente desse modo, o torna impotente e angustiado».

(“A Caminho de Jesus Cristo” – Joseph Ratzinger)
publicado por spedeus às 23:04

«…é mais importante ter bons padres do que muitos padres».

(Bento XVI em 15/IV/2008 a bordo do Shepherd One durante a viagem para os E.U.A.)
publicado por spedeus às 08:40

15
Abr 08
«Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Também estas Eu preciso de as trazer e hão-de ouvir a minha voz; e haverá um só rebanho e um só pastor».

(S. João 10,16)
publicado por spedeus às 23:05

Peço-Lhe que no dia de hoje, o mundo e os católicos em particular, te possam saudar com muito amor durante muitos e bons anos. Sobretudo, que o Divino Espírito Santo esteja sempre contigo e possas continuar a guiar-nos e a oferecer-nos muitas alegrias e documentos de extraordinária relevância teológica como tens feito até agora.

Peço igualmente, com muito carinho filial e humildade, à Virgem Maria, nossa Mãe e Rainha, que por sua intercessão te proteja de todos os males e te ajude na importantíssima viagem pastoral que decorre nestes dias.

Obrigado por tudo o que tens dado ao Senhor e através Dele à Santa Madre Igreja!

(JPR)
publicado por spedeus às 23:04

14
Abr 08
A paz começa em nós mesmos, se não estivermos tranquilos e bem connosco, então dificilmente seremos seus transmissores. O Sacramento da Penitência, também denominado Confissão, é um passo seguríssimo para nos revitalizar, e aí sim, sentir-nos-emos fortes e pessoas de e em paz, seja em nós seja para com o próximo.

Boa viagem Santo Padre!

(JPR)

«Quando o Homem se deixa iluminar pelo esplendor da verdade, torna-se interiormente um corajoso artífice da paz»

(Angelus 01/I/2006 – Bento XVI)

«A tarefa pode parecer impossível nas regiões onde a preocupação da subsistência quotidiana monopoliza toda a existência das famílias, incapazes de conceber um trabalho que seja susceptível de preparar um futuro menos miserável. É, contudo, a estes homens e a estas mulheres, que é necessário ajudar (…).
Fique, no entanto, cada um bem persuadido de que estão em jogo a vida dos povos pobres, a paz civil dos países em via de desenvolvimento, e a paz do mundo».

(Populorum progressio 55 – Paulo VI)
publicado por spedeus às 23:01

13
Abr 08
Que gratificante é senti-Lo mais dentro de nós após a Eucaristia, que desafio lutarmos para ser merecedores de O retermos e que alegria renovada poder voltar a recebê-Lo no dia seguinte.
Só em comunhão com Ele estamos aptos a servi-Lo e, com Ele, o próximo.

(JPR)

«O novo rei, perante o qual [os Magos] se tinham prostrado em adoração, era muito diferente daquele que esperavam encontrar. Começou assim o seu caminho interior. (…) Servindo-O e seguindo-O, desejavam servir, juntamente com ele, a causa da justiça e do bem no mundo».

(Discurso na vigília da oração com os jovens em Marienfeld na XX Jornada Mundial da Juventude – 20/VIII/2005 – Bento XVI)
publicado por spedeus às 23:06

12
Abr 08
Tarefa árdua nos tempos que correm, quer pelas nossas fraquezas, quer por competirmos com meios poderosíssimos como a publicidade e argumentos televisivos completamente vazios de quaisquer valores, já para não falar do mais elementar pudor.
Mas não desanimemos, lembremo-nos das cartas de incentivo que S. Paulo escreveu em cativeiro, “Tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, tudo seja em nome do Senhor Jesus, dando graças, por Ele, a Deus-Pai” (Col 3, 17).

Bom Domingo!

(JPR)

«Não esqueçais, contudo, que estais também na presença dos homens e que estes esperam de vós - de ti! - um testemunho cristão. Por isso, na ocupação profissional, temos de actuar de tal maneira, do ponto de vista humano, que não fiquemos envergonhados nem façamos corar quem nos conhece e nos ama».

(Amigos de Deus, nº 66 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
publicado por spedeus às 23:04

«Podem existir guerras desencadeadas por graves violações dos direitos humanos, pela injustiça e pela miséria, mas não se deve esquecer o risco de autênticas guerras do bem-estar, isto é, causadas pela vontade de expandir ou conservar o domínio económico em prejuízo dos outros».

«O simples bem-estar material, sem um desenvolvimento moral e espiritual pode cegar o homem ao ponto de o levar a matar o próprio irmão»

(Mensagem dirigida ao Conselho Pontifício Justiça e Paz em 12/IV/2008 – Bento XVI)
publicado por spedeus às 18:05

11
Abr 08
Eis, um problema, que nem sempre é de fácil solução, mas se Lhe pedirmos que nos ilumine de forma a equacionarmos todas as vertentes, as opções afunilam-se e talvez consigamos de boa consciência tomar a opção que mais se coaduna com a nossa fé e os nossos princípios.

(JPR)

«A luta pela liberdade da Igreja, a luta por que o Reino de Jesus não seja passível de identificação com determinada formação política é uma luta que tem de ser travada em cada século. Na verdade, o preço da fusão da fé com o poder político consiste sempre, ao fim e ao cabo, em a fé se colocar ao serviço do poder, em ter de se vergar aos critérios desse poder».

(“A Caminho de Jesus Cristo” – Joseph Ratzinger)
publicado por spedeus às 23:14

A situação de desemprego e pré-reforma não desejada são realidades que hoje afectam muitas famílias.
Quando se encontrem assegurados os meios essenciais de subsistência, creio poder ser uma oportunidade, com um vasto leque de opções, para podermos progredir enquanto seres humanos e de ajudar o próximo.
A dedicação ao enriquecimento cultural e intelectual será de grande utilidade aos próprios e aos mais jovens com quem convivam, o voluntariado, que requer uma grande riqueza humana, é certamente uma forma de servir o próximo e ao fazê-lo, de louvar Aquele que nos disse «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo». (Mt 22, 39)

(JPR)
publicado por spedeus às 11:10

10
Abr 08
«É necessário que Eu anuncie também às outras cidades a Boa Nova do Reino de Deus, pois para isso é que fui enviado».

(S. Lucas, 4. 43-44)

Nem sempre as outras cidades estão longe, muitas vezes estão mesmo debaixo do nosso nariz, basta-nos estar atentos e sempre desejosos de O servir e divulgar.

(JPR)
publicado por spedeus às 23:04

«… - a Europa encontra-se hoje à procura da sua própria identidade. Mas se, para criar uma nova unidade, duradoura, são de facto importantes instrumentos políticos, económicos, jurídicos, ocorre também suscitar um renovamento ético e espiritual que inclua as raízes cristãs, caso contrário não se pode reconstruir a Europa.Sem esta linfa vital, o homem encontra-se (como disse João Paulo II) exposto à utopia de se querer redimir por si mesmo - a utopia que no século XX provocou uma regressão sem precedentes na história da humanidade»

(Audiência Geral – Praça de S. Pedro 09/IV/2008 - Bento XVI)

Não nos esqueçamos e somos férteis em fazê-lo, do comunismo, do nazismo, de duas Grandes Guerras com milhões de mortos e das derivas utópicas do relativismo.

(JPR)
publicado por spedeus às 10:19

09
Abr 08
Os italianos não utilizam a expressão ‘bom fim-de-semana’, mas sim ‘bom domingo’, mesmo quando se despedem à sexta-feira nos empregos fazem-no com um ‘buona domenica’.
Não me abalanço a sugerir que eliminemos o ‘bom fim-de-semana’, mas aos Sábados ao final do dia e aos Domingos, em honra do Senhor, sempre que saudarmos alguém poderemos dizer ‘bom Domingo’, creio que a marca Dele ficará, mesmo naqueles que não são católicos, aliás, sobretudo nesses, que começarão por se interrogar do porquê do ‘bom Domingo’ e depois lá chegarão. A nós, e de cada vez que o dissermos, ajudar-nos-á a lembramo-nos Dele.

(JPR)
publicado por spedeus às 23:05

08
Abr 08
Lemos e relemos as sagradas Escrituras e elas são perenes, jamais nos desiludem e defraudam, mesmo quando nos parece haver contradição entre elas, uma análise aprofundada, teológica e científica demonstra-nos o contrário, Joseph Ratzinger/Bento XVI é exímio a explicá-las.
Já repararam que nesses novos “profetas” da modernidade, que falam de boca cheia como se fossem donos do mundo e se dizem ateus ou agnósticos, mas que passada a moda são esquecidos ou tornam-se objecto de “culto” de minorias. Infelizmente, também os encontramos no seio da Igreja Católica, que embora o não digam abertamente, e exactamente por isso, são muito perigosos, porque insinuam e usam a sublimação, há que estar atentos e incluí-los nas nossas orações.

(JPR)

«Lembrai-vos de que o discurso de Deus que se desenvolve em todas as Escrituras é um só e um só é o Verbo que Se faz ouvir na boca de todos os escritores sagrados, o qual, sendo no princípio Deus junto de Deus, não tem necessidade de sílabas, pois não está sujeito ao tempo»

(Enarratio in Psalmum 103, 4, 1: CCL 40, 1521 [PL 37, 1378] – Santo Agostinho)
publicado por spedeus às 23:05

Para fazermos um bom exame de consciência, devemos começar desde logo por Lhe pedir a sabedoria, humildade e honestidade, escaqueirando-Lhe completamente a porta do nosso coração e se, ainda assim, ela estiver a estorvar, arranquemo-la, certos que Ele já sabe tudo, mas necessita de ouvi-lo da nossa consciência, não para Sua satisfação, mas para nosso bem e arrependimento.

(JPR)
publicado por spedeus às 09:38

07
Abr 08
«Como investigador diligente da tua pureza de alma, pede-te contas da tua vida num exame de cada dia, averigua com cuidado em que ganhaste e em que perdeste… Procura reconhecer-te a ti mesmo. Põe todas as tuas faltas diante dos teus olhos, põe-te distante de ti mesmo como de outro; e logo tem dor de ti mesmo;»

(Meditationes piisimae, 5 – São Bernardo)

«Jesus, se há em mim algo que te desagrade, diz-mo, para que o arranquemos».

(Forja 108 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

«Que é andar? Brevemente respondo: avançar (…). Examina-te a ti próprio. Que sempre te desagrade o que és, se queres chegar ao que ainda não és. Pois quando te agradaste a ti próprio, aí te ficaste. Pois se dissesses ‘basta’, nesse momento pereceste. Cresce sempre, caminha sempre, avança sempre; não fiques no caminho, não voltes atrás, não te desvies. Fica quem não avança: retrocede quem volta às coisas que já tinha deixado; desvia-se quem apóstata. É melhor coxo pelo caminho que correr fora do caminho»

(Sermo 169, 15,18 – Santo Agostinho)
publicado por spedeus às 23:01

06
Abr 08
«Se nós ficarmos sozinhos, com a nossa própria força, não conseguimos construir a nossa vida como uma casa sólida. A nossa força e a nossa sabedoria não são capazes. A vida humana será, portanto, absurda, será desespero, ou seja, vida insensata para a morte. (…). Nós somos sábios quando saímos do estulto isolamento da auto-realização, que constrói sobre a areia das capacidades pessoais. Nós somos sábios quando não procuramos construir a casa meramente privada da nossa vida individual, cada um por si e isolados. A nossa sabedoria é construir com Ele a casa comum de tal forma que nos tornemos nós mesmos a Sua casa viva».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

«Na terra há apenas uma raça: a raça dos filhos de Deus. Todos devemos falar a mesma língua: a que o nosso Pai que está nos Céus nos ensina; a língua dos diálogos de Jesus com seu Pai; a língua que se fala com o coração e com a cabeça; (…) Para isso necessitamos das disposições humildes da alma cristã: não pretender reduzir a grandeza de Deus aos nossos pobres conceitos, às nossas explicações humanas, mas compreender que esse mistério, na sua obscuridade, é uma luz que guia a vida dos homem».

(“Cristo que passa” 13 – S. Josemaría Escrivá de Ballaguer)

«Procurem os católicos cooperar com todos os homens de boa vontade para promover quanto há de verdadeiro, de justo, de santo, de amável»

(Concílio Vaticano II – Apostolicam actuositatem, nº 14)
publicado por spedeus às 23:02

05
Abr 08
«Se encontraste, pois, Cristo, vivei para Cristo, vivei com Cristo!, e anunciai-O em primeira pessoa, como autênticas testemunhas: ‘Para mim, o viver é Cristo’ (Phil 1,21). Eis aqui também a verdadeira libertação: proclamar Jesus livre de ataduras, presente em homens transformados, feitos nova criatura»

(Homilia Catedral de Santo Domingo – João Paulo II)

«É necessário invocar sem descanso, com uma fé rija e humilde: Senhor, não te fies de mim! Eu, sim, confio em Ti. E ao pressentir na nossa alma o amor, a compaixão e a ternura com que Jesus Cristo nos olha - Ele não nos abandona - compreenderemos em toda a sua profundidade as palavras do Apóstolo: virtus in infirmitate perficitur; com fé no Senhor, apesar das nossas misérias - ou melhor, com as nossas misérias - seremos fiéis ao nosso Pai Deus e o poder divino brilhará, sustentando-nos no meio da nossa fraqueza».

(“Amigos de Deus” 194 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
publicado por spedeus às 23:02

«…, é eloquente a narração de São Cipriano de Cartago (†258) deixou da sua conversão à fé cristã. Conta-nos ele que, antes da sua conversão e baptismo, não era capaz de imaginar como seria possível viver como cristão e suplantar os costumes do seu tempo.
Não deixa, a esse respeito, de fornecer uma descrição drástica de tais costumes, que faz lembrar as Sátiras de Juvenal, ao mesmo tempo que também nos leva a pensar no contexto em que os jovens de hoje têm de viver. Será possível ser cristão? Não será esta uma forma de vida ultrapassada? Quantos se desta maneira! – e, realmente, sob o ponto de vista puramente humano, até têm razão. Porém, conforme refere Cipriano, o impossível tornou-se possível pela graça de Deus e pelo Sacramento do novo nascimento, o qual, naturalmente, está concebido em função da situação concreta em que o mesmo se pode tornar eficaz, designadamente, no comum caminhar dos crentes, os quais, desse modo, aplanam um rumo de vida alternativo e manifestam-no como possível».

(Intervenção numa reunião da Conferência Episcopal Italiana sob o tema “Novos caminhos da evangelização no terceiro milénio” em 10/XI/2002 – Joseph Ratzinger)

«Que a tua vida não seja uma vida estéril. - Sê útil. - Deixa rasto. - Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor.Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. - E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração».

(Caminho 1 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
publicado por spedeus às 01:09

03
Abr 08
«No mundo grego, paideia é a palavra que melhor corresponde ao nosso conceito de cultura – educação, em seu sentido mais elevado, pois leva os homens a serem verdadeiramente humanos.
Os latinos exprimiram a mesma coisa com a palavra erudito; o homem é arrancado à ‘rudeza’, para ser formado como verdadeiro ser humano. Neste sentido, o Evangelho é por natureza paideia – cultura, contanto que, nesta educação da pessoa humana o Evangelho se una a todas as forças que se propõem modelar o ser humano como comunitário».

(Intervenção numa reunião da Conferência Episcopal Italiana sob o tema “Novos caminhos da evangelização no terceiro milénio” em 10/XI/2002 – Joseph Ratzinger)

«Queres aprender com Cristo e seguir o exemplo da sua vida? Abre o Santo Evangelho e escuta o diálogo de Deus com os homens..., contigo».

(Forja 322 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
publicado por spedeus às 23:01

O Cardeal Christoph Schönborn, Arcebispo de Viena, manifestou-se nesta quarta feira no Vaticano contra os que falam da eutanásia como um gesto de “misericórdia”, acusando-os de “procurar «embelezar» a morte de um doente”. Falando na abertura d o I Congresso Apostólico mundial da Misericórdia, a que preside, o Cardeal Schönborn frisou que a misericórdia “é uma atitude fundamental do homem”, não “um sentimento vago de amor universal”, mas “concreta”. O Arcebispo de Viena relatou a sua experiência de trabalho com alcoólicos, frisando que a misericórdia chega quando se tem consciência “da própria miséria”. “O endurecimento do coração é contrário à misericórdia”, alertou.

(Fonte Radio Vaticana) http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=196797
publicado por spedeus às 17:18

02
Abr 08
«Na chamada sociedade do bem-estar, a vida é exaltada enquanto for agradável, mas tende a ser tanto menos respeitada quanto mais doente ou diminuída se apresenta. Mas se o ponto de partida for o amor profundo por cada pessoa, é possível pôr em prática formas eficazes de serviço à vida, tanto à que vai nascer como à marcada pela marginalidade ou pelo sofrimento, particularmente na sua fase terminal».

(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
publicado por spedeus às 23:07

«A cessação de tratamentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionados aos resultados esperados, pode ser legítima. É a rejeição do ”encarniçamento terapêutico”. Não que assim se pretenda dar a morte; simplesmente se aceita o facto de a não poder impedir. As decisões devem ser tomadas pelo paciente se para isso tiver competência e capacidade; de contrário, por quem para tal tenha direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente».

(Catecismo da Igreja Católica § 2278)

publicado por spedeus às 23:06

«Quaisquer que sejam os motivos e os meios, a eutanásia directa consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inaceitável.
Assim, uma acção ou uma omissão que, de per si ou na intenção, cause a morte com o fim de suprimir o sofrimento, constitui um assassínio gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo, em que se pode ter caído de boa fé, não muda a natureza do acto homicida, o qual deve sempre ser condenado e posto de parte».

(Catecismo da Igreja Católica § 2277)
publicado por spedeus às 23:05

“Na verdade, podemos ler toda a vida do meu amado Predecessor, em particular o seu ministério petrino, sob o signo de Cristo Ressuscitado. N’Ele nutria uma fé extraordinária, com Ele se detinha em conversação íntima, singular e ininterrupta. Entre as tantas qualidades humanas e sobrenaturais, tinha também a de uma excepcional sensibilidade espiritual e mística. Bastava observá-lo quando rezava: imergia literalmente em Deus e parecia que tudo o resto era estranho, naquele momento”

“O seu 'Não tenhais medo' não se baseava nas forças humanas, nem nos sucessos obtidos, mas unicamente na Palavra de Deus, na Cruz e na Ressurreição de Cristo. À medida que ia sendo despojado de tudo, até mesmo da sua própria palavra, foi aparecendo com crescente evidência o seu confiar-se a Cristo. Como aconteceu a Jesus, também para João Paulo II no final as palavras deram lugar ao extremo sacrifício, ao dom de si. E a morte foi o sigilo de toda uma existência dada a Cristo, a Ele conformada mesmo fisicamente nas marcas do sofrimento e do abandono confiante nos braços do Pai celeste”.

(Homilia [excertos] Eucaristia na Praça de S. Pedro, hoje 02/IV/2008 – Bento XVI)
publicado por spedeus às 13:47

01
Abr 08
Karol Wojtyla, desde que o vi no seu primeiro acto público, na cerimónia oficial na Praça de S. Pedro em que todos os Cardeais lhe prestaram reconhecimento individualmente, ganhou o meu coração.
Tenho gravado na minha memória, o seu gesto no momento em que o Cardeal Stefan Wyszyński se ajoelhou, e João Paulo II se levantou de imediato, para ajudar o seu amigo e mentor a levantar-se e o abraçou protocolar mas com visível amor e carinho fraterno, um aparente gesto simples, mas que definiu desde logo aos olhos do mundo uma humildade e humanidade excepcional.

(Foto e texto JPR)

«O próprio Cristo, (…), ensina quanto aproveita deixar esta vida; quando os Seus discípulos se entristeciam porque Ele tinha dito que já se ia embora, falou-lhes dizendo: ‘Se Me amásseis alegrar-vos-íeis de que Eu vá para o Pai’ (Ioh 14,28), ensinando e mostrando-lhes que, quando as pessoas queridas saem deste mundo, devemos alegrar-nos mais do que entristecer-nos»

(De mortalitate, 7 – São Cipriano)
publicado por spedeus às 23:01

«Dá "toda" a glória a Deus. - "Espreme" com a tua vontade, ajudado pela graça, cada uma das tuas acções, para que nelas não fique nada que cheire a humana soberba, a complacência do teu "eu".» São Josemaría Escrivá – Caminho, 784 O ‘Spe Deus’ tem evidentemente um autor que normalmente assina JPR e que caso se justifique poderá assinar com o seu nome próprio, mas como o verdadeiramente importante é Deus na sua forma Trinitária, a Virgem Santíssima, a Igreja Católica e os seus ensinamentos, optou-se pela discrição.
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