(“Amigos de Deus” 98 – S. Josemaría Escrivá)
Caríssimo João Paulo Reis
Muito obrigado pela sua mensagem.
No entanto, verifico que não entendeu a minha missiva ao Senhor Bispo de Viseu.
Deus o abençoe, o guarde de todo o mal e o conforte nas ssua enfermidades e tribulações.
P. Nuno
Celebra-se dentro de alguns dias os quatro anos da morte de João Paulo II.
No dia 2 de Abril terão transcorridos 4 anos da morte de João Paulo II, cuja recordação é sempre viva na memória coletiva. João Paulo II, por sua vez, “deixou um sinal profundo na história da Igreja e da humanidade”, sublinhou Bento XVI falando no primeiro aniversário da morte.
No ano passado, durante a missa pelos 3 anos de falecimento, Bento XVI, disse que o pontificado do seu predecessor foi um pontificado que testemunhou ao mundo a misericórdia de Cristo Ressuscitado, vivido por um Papa que soube ser fiel ao Cristo Crucificado.
É ainda intensa a recordação da multidão que atravessou a via da Conciliação, de noite e de dia, para render homenagem aos restos mortais do falecido pontífice e da multidão que tomou conta da Praça São Pedro para os funerais. Uma emoção intensa, a partir do anúncio da morte, às 21h37 do dia 2 de abril de 2005.
VOZ D. SANDRI: Caríssimos irmãos e irmãs às 21h37 o nosso amadíssimo Papa João Paulo II retornou à casa do Pai. Rezemos por ele.
(Fonte: H2O News)
By Edward C. Green
Sunday, March 29, 2009; A15
When Pope Benedict XVI commented this month that condom distribution isn't helping, and may be worsening, the spread of HIV/AIDS in Africa, he set off a firestorm of protest. Most non-Catholic commentary has been highly critical of the pope. A cartoon in the Philadelphia Inquirer, reprinted in The Post, showed the pope somewhat ghoulishly praising a throng of sick and dying Africans: "Blessed are the sick, for they have not used condoms."
Yet, in truth, current empirical evidence supports him.
We liberals who work in the fields of global HIV/AIDS and family planning take terrible professional risks if we side with the pope on a divisive topic such as this. The condom has become a symbol of freedom and -- along with contraception -- female emancipation, so those who question condom orthodoxy are accused of being against these causes. My comments are only about the question of condoms working to stem the spread of AIDS in Africa's generalized epidemics -- nowhere else.
In 2003, Norman Hearst and Sanny Chen of the University of California conducted a condom effectiveness study for the United Nations' AIDS program and found no evidence of condoms working as a primary HIV-prevention measure in Africa. UNAIDS quietly disowned the study. (The authors eventually managed to publish their findings in the quarterly Studies in Family Planning.) Since then, major articles in other peer-reviewed journals such as the Lancet, Science and BMJ have confirmed that condoms have not worked as a primary intervention in the population-wide epidemics of Africa. In a 2008 article in Science called "Reassessing HIV Prevention" 10 AIDS experts concluded that "consistent condom use has not reached a sufficiently high level, even after many years of widespread and often aggressive promotion, to produce a measurable slowing of new infections in the generalized epidemics of Sub-Saharan Africa."
Let me quickly add that condom promotion has worked in countries such as Thailand and Cambodia, where most HIV is transmitted through commercial sex and where it has been possible to enforce a 100 percent condom use policy in brothels (but not outside of them). In theory, condom promotions ought to work everywhere. And intuitively, some condom use ought to be better than no use. But that's not what the research in Africa shows.
Why not?
One reason is "risk compensation." That is, when people think they're made safe by using condoms at least some of the time, they actually engage in riskier sex.
Another factor is that people seldom use condoms in steady relationships because doing so would imply a lack of trust. (And if condom use rates go up, it's possible we are seeing an increase of casual or commercial sex.) However, it's those ongoing relationships that drive Africa's worst epidemics. In these, most HIV infections are found in general populations, not in high-risk groups such as sex workers, gay men or persons who inject drugs. And in significant proportions of African populations, people have two or more regular sex partners who overlap in time. In Botswana, which has one of the world's highest HIV rates, 43 percent of men and 17 percent of women surveyed had two or more regular sex partners in the previous year.
These ongoing multiple concurrent sex partnerships resemble a giant, invisible web of relationships through which HIV/AIDS spreads. A study in Malawi showed that even though the average number of sexual partners was only slightly over two, fully two-thirds of this population was interconnected through such networks of overlapping, ongoing relationships.
So what has worked in Africa? Strategies that break up these multiple and concurrent sexual networks -- or, in plain language, faithful mutual monogamy or at least reduction in numbers of partners, especially concurrent ones. "Closed" or faithful polygamy can work as well.
In Uganda's early, largely home-grown AIDS program, which began in 1986, the focus was on "Sticking to One Partner" or "Zero Grazing" (which meant remaining faithful within a polygamous marriage) and "Loving Faithfully." These simple messages worked. More recently, the two countries with the highest HIV infection rates, Swaziland and Botswana, have both launched campaigns that discourage people from having multiple and concurrent sexual partners.
Don't misunderstand me; I am not anti-condom. All people should have full access to condoms, and condoms should always be a backup strategy for those who will not or cannot remain in a mutually faithful relationship. This was a key point in a 2004 "consensus statement" published and endorsed by some 150 global AIDS experts, including representatives the United Nations, World Health Organization and World Bank. These experts also affirmed that for sexually active adults, the first priority should be to promote mutual fidelity. Moreover, liberals and conservatives agree that condoms cannot address challenges that remain critical in Africa such as cross-generational sex, gender inequality and an end to domestic violence, rape and sexual coercion.
Surely it's time to start providing more evidence-based AIDS prevention in Africa.
The writer is a senior research scientist at the Harvard School of Public Health.
(Fonte: “The Washington Post” em http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/03/27/AR2009032702825_pf.html )
D. José Policarpo defende que a «defesa intransigente da verdade» é uma exigência mesmo quando obriga a sofrer
D. José Policarpo defendeu este Domingo que a Igreja tem uma verdade a proclamar que não anda ao “sabor das mudanças do tempo e das circunstâncias”.
“Se nós fossemos capazes de comunicar esta certeza de que a nossa defesa intransigente da verdade, que recebemos da Palavra de Deus, é uma exigência de amor, não entraríamos na polémica do simples confronto de ideias ou das diversas compreensões possíveis da vida”, afirmou.
Na catequese do 5.º Domingo de Quaresma, intitulada «Uma Palavra de Amor», o Cardeal-Patriarca de Lisboa frisou que “a Igreja não comunica uma teoria, mas a verdade em que acredita e que recebeu de Jesus Cristo”.
“Pensar que é amor por pessoas concretas em circunstâncias precisas, alterar ou relativizar a Verdade, é ser infiel à sua missão. A Igreja sabe que é chamada a sofrer pela verdade”, sublinhou D. José Policarpo.
O Patriarca de Lisboa referiu que “Cristo deu à Sua Igreja o privilégio inaudito de falar em seu nome, quer quando proclama o Seu Evangelho, quer quando fala para orientação dos fiéis em cada tempo e em todas as circunstâncias. E isso exige que também a palavra da Igreja seja uma palavra de amor”.
“Esta exigência exprime-se, antes de mais, na evangelização. Anunciar Jesus Cristo e o Seu Evangelho é manifestação de amor a Ele e aos homens, porque acreditamos que o anúncio do Evangelho é bom para eles, lhes abre um horizonte de vida novo. Evangelizar é uma urgência de amor”, apontou.
Neste contexto, o Cardeal-Patriarca destacou que “o dinamismo que une os cristãos é a caridade, é o mandamento novo: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”.
“A verdade da Igreja passa por aí; é assim que ela é fiel ao Espírito Santo. Esta caridade fraterna exprime-se na imensa variedade de situações da vida das pessoas e das comunidades: o acolhimento, o aconselhamento, a partilha de bens, a atenção ao sofrimento e à solidão”, indicou.
Nacional | Octávio Carmo| 29/03/2009 | 23:56 | 1902 Caracteres | 80 | Quaresma
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Nas críticas ao Papa fica-se em geral com a dúvida se, sem querer ofender, quem as faz pensa antes de falar. Isso vê-se bem no recente surto de insultos acerca das declarações feitas numa entrevista a bordo do avião a caminho de África (www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/travels/2009/index_camerun-angola_po.htm). A frase incendiária foi "Direi que não se pode superar este problema da sida só com dinheiro e com slogans publicitários. Se não é a alma, se os africanos não ajudam (empenhando a responsabilidade pessoal), não se pode superá-lo com a distribuição do preservativo: pelo contrário, aumenta o problema."
Basta ler o trecho, o que poucos fizeram, para compreender que o Papa nunca disse que o preservativo dá sida (tema da maior parte das críticas), mas que usar apenas a distribuição do preservativo aumenta o problema. Especialistas sensatos e estudos desapaixonados, como o de Edward C. Green, director do AIDS Prevention Research Project no Harvard Center for Population and Development Studies (http://article.nationalreview.com/, 19 de Março), concordam com Bento XVI que uma exclusiva distribuição de preservativos agrava o drama da sida.
Esta posição é do mais elementar bom senso. É fácil compreender, por exemplo, que a obrigação de usar cinto de segurança nos automóveis aumenta o risco de acidente, porque os condutores, sentindo-se mais seguros, aceleram. Por isso é que nenhum governo do mundo se limita a exigir o cinto, complementando com limites de velocidade.
A maior parte dessas críticas nasce de uma confusão infantil. Existe uma polémica antiga contra a Igreja por ela recusar o uso do preservativo na contracepção familiar. Isto estabeleceu a ideia de que a moral cristã é sempre contra o preservativo, o que é falso. Para perceber isto é preciso pensar um bocadinho, o que nestas coisas costuma ser difícil.
Se alguém comete adultério, acto homossexual ou visita um prostíbulo, a moral cristã diz que isso é mau. Se fizer, use o preservativo. Primeiro porque essas situações nada têm a ver com um casal a decidir o método contraceptivo. Mas sobretudo porque o pecado que se comete é tão grave que a questão do preservativo se torna irrelevante. É o mesmo que perguntar se, quando se rouba um banco, é permitido levar pistolas sem licença de porte de arma. A resposta de um juiz sensato seria positiva, mas a pergunta é muito estúpida. Quem viola aberta e gravemente um princípio fundamental não se preocupa com o cumprimento de uma regra menor, para mais fora do contexto.
Por isso é que dizer, como se ouve muito, que a atitude da Igreja condena os africanos à sida não faz o menor sentido. Se as pessoas cumprirem os preceitos da Igreja, vivendo a sua sexualidade na castidade e fidelidade conjugal, eliminam totalmente o risco de contágio. Se violam os preceitos da Igreja na sua vida sexual, caem fora dos limites da moral cristã. Nesse caso porquê ligar a esse detalhe secundário? O elementar bom senso recomenda o preservativo.
O Papa disse em seguida: "A solução só pode ser dupla: a primeira, uma humanização da sexualidade, ou seja um renovamento espiritual e humano que traga consigo um novo modo de se comportar um com o outro; a segunda, uma verdadeira amizade, ainda e sobretudo com as pessoas que sofrem; a disponibilidade, até com sacrifícios, com renúncias pessoais, a estar com os que sofrem."
Isto contrasta com a atitude habitual dos especialistas da sida, porque o Papa trata os africanos como pessoas com dignidade, e não como brutos lascivos, incapazes de resistir aos instintos.
Nas campanhas contra a sida deve-se começar por promover uma vida sexual sem promiscuidade. Se falhar, então use-se o preservativo. A medicina em todas as doenças tem sempre esta atitude profiláctica e formativa. Pelo contrário, as organizações internacionais de combate à sida limitam-se a métodos mecânicos e simplistas, dizendo o equivalente a: "Ponha o cinto e acelere à vontade." Porquê esta atitude irresponsável? Será fascínio com o sexo ou desprezo pelos negros?
João César das Neves
(Fonte: site DN em http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1185595&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Geral )
48.Os temas acima enumerados que requerem a nossa atenção e compromisso e as reflexões suscitadas pelo tema sinodal nas Igrejas particulares oferecem indicações sobre as “perspectivas” ou “obstáculos” encontrados no caminho da reconciliação, da justiça e da paz. Como relembrava o Santo Padre Bento XVI, aos Pastores do continente africano, «o empenho dos fiéis no serviço da reconciliação, da justiça e da paz é um imperativo urgente».
I. No caminho da Reconciliação
49. Para abrir um novo caminho em direcção à harmonia, certos Estados, isso foi salientado, inspiraram-se em modelos tradicionais de reconciliação e de práticas cristãs do sacramento da reconciliação (Conferências nacionais soberanas, Comissão “Verdade e Reconciliação” na África do Sul, etc.). Os resultados são mitigados, por vezes são mesmo imperfeitos, mas convidam, segundo parece, a identificar as experiências que obstaculizam a reconciliação para que a Assembleia sinodal reflicta sobre elas.
INSTRUMENTUM LABORIS Cap. II, 48, I, 49
(Fonte: site da Santa Sé)
Nos últimos dias, realizou-se em Praga o Simpósio Internacional sobre a família, promovido pelo Centro nacional para a família, em colaboração com várias associações que trabalham no sector. Mais de cem participantes de vários países da Europa central reflectiram sobre as possibilidades da assistência familiar, com especial enfoque em como superar as dificuldades relacionadas com a vida antes e durante o matrimónio.
Marie Oujezdská, directora do Centro nacional para a família, afirmou:
«Estamos muito felizes de estar aqui. Percebemos que muitas coisas sobre a família não são ditas na sociedade.»
Dr. Marián Hošek, Subsecretário de Estado para o Trabalho e as Políticas Sociais:
«Aprecio as várias palestras, que são muito interessantes, porque nos mostram como a questão deveria ser enfrentada. Aquilo que nós hoje sentimos aqui muitas vezes vai contra a mentalidade difusa na Europa, sobretudo no que diz respeito às iguais oportunidades. Acenou-se para a questão da chamada puericultura, em especial nos primeiros três anos de vida. Deveria-se apoiar o cuidado dessas crianças directamente dentro da família. Considero que este seja um elemento determinante para a política familiar.»
D. Vojtěch Cikrle, Bispo de Brno:
«Eu diria que o desafio consiste no fato do que a Igreja está fazendo para aqueles que crêem. É um contexto muito mais amplo, no que diz respeito, por exemplo, a administração dos sacramentos, para que o homem possa crescer não somente no corpo, mas também no espírito.»
(Fonte: H2O News)
Excerto da meditação do então Cardeal Ratzinger na décima quarta estação “Jesus é sepultado” da Via Sacra no Coliseu em 2005
«No momento da deposição, começa a realizar-se a palavra de Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24). Jesus é o grão de trigo que morre. Do grão de trigo morto começa a grande multiplicação do pão que dura até ao fim do mundo: Ele é o pão de vida capaz de saciar em medida superabundante a humanidade inteira e dar-lhe o alimento vital: o Verbo eterno de Deus, que Se fez carne e também pão, para nós, através da cruz e da ressurreição. Sobre a sepultura de Jesus resplandece o mistério da Eucaristia.»
(Fonte: site da Santa Sé)
Agradeço ao celebrante da Santa Missa de hoje, Pe. João Freitas, que na sua homilia fez referência às palavras do então Cardeal Joseph Ratzinger.
Ao meio-dia, da janela dos seus aposentos do Palácio Apostólico, o Papa recitou a oração mariana do Angelus, a primeira depois do regresso da África onde efectuou de 17 a 23 deste mês a sua primeira viagem apostólica ao continente africano com etapas nos Camarões e Angola.
Dirigindo-se aos milhares de pessoas congregadas na Praça de São Pedro o Santo Padre abençoou as sementes espalhadas em terras africanas sublinhando que já não é hora de palavras e discursos.
Mais do que um auspicio, uma admoestação a uma real e radical mudança que leve a fazer germinar e crescer uma nova humanidade, livre do domínio do pecado e capaz de viver em fraternidade, segundo o exemplo do Evangelho e pensando nos desafios que marcam o caminho da Igreja no continente africano, mas também em todas as partes do mundo.O Papa agradeceu a todos aqueles que colaboraram no bom êxito da sua viagem apostólica reservando-se as reflexões mais aprofundadas para a audiência geral da próxima quarta feira, manifestando a emoção profunda que provou no encontro com as comunidades católicas e as populações dos Camarões e de Angola. O Santo Padre sublinhou dois aspectos: “ a alegria visível no rosto da gente de sentir-se parte da única família de Deus e o forte sentido do sagrado que se respirava nas celebrações litúrgicas.
A visita permitiu-me ver e compreender melhor a realidade da Igreja em África na variedade das suas experiencias e dos desafios que se encontra a enfrentar neste tempo.
Citando depois o Evangelho deste Domingo, Bento XVI recordou as palavras de Jesus antes da paixão:”se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas se morrer, dá muito fruto”.
Já não é hora de palavras e de discursos, na liturgia pascal e para a África – afirmou depois o Papa – chegou a hora decisiva, para a qual o Filho de Deus veio a este mundo e não obstante a sua alma esteja perturbada, ele dá a sua disponibilidade para realizar até ao fundo a vontade do Pai, que é dar a vida eterna a nós que a perdemos.
Uma redenção que o Papa deseja para a África onde, numa grande festa de fé experimentámos que esta nova humanidade está viva, embora com os seus limites humanos.
Depois da recitação do Angelus o Papa quis saudar os numerosos africanos que vivem em Roma, entre os quais muitos estudantes, hoje presentes na Praça de São Pedro para levar a sua solidariedade ao Papa objecto de ataques dos media e de expoentes de governos da União Europeia pela sua frase sobre a SIDA/AIDS.
“Caríssimos, quisestes vir aqui manifestar alegria e reconhecimento pela minha viagem apostólica á África. Agradeço-vos de coração, Rezo por vós, pelas vossas famílias e pelos vossos países de origem”.
Bento XVI anunciou também que na próxima quinta feira dia 2 de Abril com inicio ás 18 horas presidirá na Basílica de São Pedro a Santa Missa por ocasião do 4º aniversario da morte do seu amado predecessor o Servo de Deus João Paulo II.
“Convido a participar especialmente os jovens de Roma, para nos prepararmos juntos para o dia mundial da juventude que será celebrado a nível diocesano no Domingo de Ramos.
(Fonte: site Radio Vaticana)
O Conselho da ONU para os direitos humanos aprovou na passada Quinta-feira, em Genebra, na Suíça, uma resolução sobre a difamação das religiões. A iniciativa partiu do Paquistão em nome dos Países da Organização da Conferência Islâmica e foi aprovada por uma estreita maioria de 23 votos a favor, 11 contrários e 13 abstenções.
O texto da resolução expressa uma “profunda preocupação” pela frequente difamação das religiões. No entanto, o documento cita apenas o Islamismo.
A Santa Sé posicionou-se contra a resolução, por considerar que a liberdade de expressão se relaciona com a liberdade religiosa. Em declaração à Rádio Vaticano, o observador permanente da Santa Sé na ONU, D. Silvano Maria Tomasi, referiu que “se se começa a abrir a porta a um conceito de difamação que se aplica às ideias, de certo modo, o Estado começa a decidir quando uma religião é difamada ou não, e isso acaba atingindo a liberdade religiosa”.
“O desafio é o encontrar um equilíbrio sadio, que una a própria liberdade ao respeito pelos sentimentos dos outros. E o caminho para alcançar esse objectivo é o de aceitar os princípios fundamentais da liberdade, que estão inscritos nos tratados internacionais”.
D. Silvano Tomasi destacou que, a nível mundial, os cristãos são o grupo religioso mais discriminado. “Fala-se de 200 milhões de cristãos, de uma confissão ou de outra, que se encontram em situações de dificuldade, porque existem estruturas legais ou culturas públicas que conduzem a uma certa discriminação contra os cristãos”.
“Este é um dado que não se fala muito, embora seja real. Basta pensar nos episódios de violência registados nos últimos meses em vários contextos políticos e sociais”.
No entanto, segundo o observador permanente da Santa Sé na ONU as discriminações acontecem também em países de maioria católica. “Existem situações particulares que levam a uma certa marginalização daqueles que realmente acreditam e vivem a sua fé cristã”.
“Existem posicionamentos, até mesmo declarações públicas de parlamentares, que atacam esse ou aquele aspecto da fé cristã, e isso tende a colocar os cristãos à margem da sociedade e a excluir a contribuição de seus valores à sociedade".
As ruas de Madrid, capital espanhola, vão acolher este Domingo, a «Marcha pela Vida», uma iniciativa das organizações Direito de Viver, HazteOir.org, Medicina pela vida e Pro-Vida Madrid.
O objectivo é promover a primeira semana pela vida, uma primeira manifestação civil contra a proposta de aborto que o governo espanhol discute. O evento será uma festa de cores, música e alegria contra a minoria que, segundo a organização, propaga a morte. Ao final, será lido um manifesto a favor da vida.
São esperadas cerca de cem mil pessoas. Várias escolas estão também envolvidas num concurso sobre «Desenho pela Vida».
O Papa é um chefe religioso. Quando fala para os milhões de católicos que, por todo o mundo, acorrem a escutar a sua palavra, estes não esperam que fale como um funcionário da Organização Mundial de Saúde ou como um qualquer ministro. Nem tão-pouco como um demagogo ou um profeta. Sucessor de Pedro, que foi mandatado por Cristo para fazer a Sua Igreja, o Papa quando vai itinerante pelo mundo, evangeliza na mais pura tradição do que foi e é essa Igreja. O que significa o testemunho da verdade, do caminho e da luz, sem qualquer embuste fácil de correcção política. Foi o que Cristo fez, irritando os poderes políticos, económicos e sociais do seu tempo, que o julgaram, açoitaram e crucificaram.
Este incidente tão mediatizado revelou dois interessantes aspectos da forma mentis deste tempo em que vivemos. A primeira tem a ver com o comportamento dos que não têm fé, e por isso não acreditam em nada do que estou aqui a escrever. Dúvida que me surge: se não acreditam porque é que se incomodam tanto com o que o Papa diz? Será porque, como alguns vaticinam, as religiões poderão substituir, no século XXI, as ideologias? E isso é, só por si, ameaçador? E quem deu cabo das ideologias? Foram as religiões? Não me parece. A segunda tem a ver com a religião à la carte, adoptada pelos que acreditam mas não concordam, e querem uma religião à medida das concessões que foram fazendo ao longo da sua vida e, de acordo com cada circunstância concreta, uma ementa de interpretações onde caiba tudo e eles próprios.
Em todos os discursos proferidos pelo Papa na sua visita aos Camarões, não há qualquer referência ao preservativo. Na resposta a um jornalista sobre esta questão, Bento XVI responde nos seguintes termos "(…) não se pode solucionar este flagelo apenas com a distribuição de profilácticos: pelo contrário, existe o risco de aumentar o problema." Quem lide de perto com a sida sabe que é mesmo assim (veja-se o caso português em que apesar da distribuição gratuita de preservativos e da troca de seringas não melhora os seus indicadores). O combate a este flagelo passa hoje, graças ao progresso científico, por outras coisas, mais complexas, mais difíceis e mais caras e às quais os doentes africanos não têm acesso (nem muitos portugueses…). Tão-pouco o Papa foi aos Camarões recomendar a abstinência sexual como solução para a sida. Exortou sim à humanização das relações interpessoais em geral, e da sexualidade em particular.
Para além disto - um ínfimo episódio no contexto da digressão africana - o Papa falou de tudo o que realmente interessa: a corrupção, o desperdício de recursos, o tribalismo, a lei do mais forte, a particular situação das mulheres, a fome, a doença, o imperativo da paz. Os milhões de africanos que caminharam ao encontro do Papa fizeram-no com o espírito de confiança que a Igreja cimentou nesses países onde está, não apenas na liturgia dos templos, mas no terreno, junto das populações, cuidando, tratando, acolhendo, provendo, como pode, à satisfação das suas necessidades mais básicas. Neste Continente que tantos dão de barato como "perdido", a Igreja desenvolve diariamente mil e uma acções junto daqueles que a geografia privou de toda a dignidade.
Pode-se não acreditar, não ter fé, acreditar e discordar mas não se pode inventar uma outra religião mais conforme aos ditames intelectuais que hoje nos regem, com outra lógica, com outros fundamento. A Igreja que foi a África foi de visita aos seus filhos mais abandonados. Não foi cobrar impostos nem pedir votos, nem fazer campanha mediática. Foi levar a esperança e dizer a verdade. Por isso mesmo é que os africanos a receberam de coração aberto.
O Conselho Pontifício das Comunicações Sociais prepara um documento sobre a Internet, onde quer sublinha o grande potencial da rede no campo da evangelização ao mesmo tempo que alerta para os riscos que podem derivar da utilização indevida.
Este documento está a ser preparado por bispos dos cinco continentes e será, de acordo com D. Claudio Maria Celli, Presidente do Conselho Pontifício, uma actualização da Instrução pastoral Aetatis Novae, datada de 1992, “numa altura em que ainda não havia Internet”.
“As novas tecnologias trouxeram novas sensibilidades. Certamente que os princípios da Instrução pastoral Aetatis Novae continuam válidos, mas são necessárias algumas orientações para uma pastoral que tenha em conta esta nova realidade”.
O novo documento, que será apresentada na Assembleia Plenária de Outubro aos membros do Conselho Pontifício, tem como objectivo fazer ver “como a Igreja se integra na nova cultura digital, utilizando os meios que a tecnologia coloca à disposição”.
O Presidente do Conselho Pontifício reconhece que quando se fala do acolhimento da mensagem da Igreja sobre as comunicações sociais, importa ter consciência dos diferentes contextos culturais referidos. “É diferente o acolhimento das comunidades cristãs na Europa ou nos Estados Unidos do acolhimento das comunidades de um país em vias de desenvolvimento, onde o crescimento humano e socio-cultural é limitado por diversos problemas”.
No entanto, referiu D. Celli, a esperança é que o ensinamento da Igreja possa levar a comunidade a reflexões sobre estas questões”.
Numa entrevista à SIR, D. Celli referiu ainda estar a ser preparado um seminário para 100 jovens africanos provenientes de regiões com graves problemas. O encontro quer introduzir a comunicação social como veículo de paz e de respeito. A organização está a cargo do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais e está agendado para Abril, em Nairobi, capital do Quénia.
“Os meios de comunicação social vão ser apresentados como instrumentos de reconciliação, para alcançar uma paz mais duradoura”, referiu, adiantando o desejo de “dar espaço a iniciativas que permitam, especialmente aos jovens, entrarem em contacto com as novas realidades mediáticas”.
“Os jovens serão chamados a reflectir sobre a modalidade em como os novos media incidem na sua vida e na sua inserção no mundo”.
Internacional | Agência Ecclesia 25/03/2009 | 15:42 | 2375 Caracteres | 149 | Comunicações Sociais
(Fonte: site Agência Ecclesia)