«Creio para compreender e compreendo para crer melhor» (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9) (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9)

15
Mai 09

O ponto alto deste ultimo dia da peregrinação de Bento XVI á Terra Santa foi a visita ao Santo Sepulcro de Jerusalém, na manhã desta sexta feira.
 
Uma visita que constituiu um momento chave desta peregrinação do Papa. Concluindo o seu caminho de peregrino nos Lugares Santos junto ao túmulo vazio, o sucessor de Pedro anuncia a Ressurreição de Cristo, único Salvador, que traz consigo uma mensagem de esperança. Uma mensagem que é para o mundo inteiro, mas que Bento XVI dirige de modo especial aos cristãos da Terra Santa.
 
“O túmulo vazio fala-nos de esperança, a esperança que não desilude porque é dom do Espírito de vida. Esta é a mensagem que vos quero hoje deixar, na conclusão da minha peregrinação à Terra Santa”.
 
O Papa fez votos de “que, por graça de Deus, a esperança possa renascer sempre de novo nos corações de toda a população que vive nestas terras”. E que esta esperança se enraíze em todos os corações, famílias e comunidades! “A Igreja na Terra Santa, que tantas vezes experimentou o obscuro mistério do Gólgota, não deve cessar nunca de ser intrépido arauto da luminosa mensagem de esperança que proclama este túmulo vazio” – insistiu Bento XVI.
 
“O Evangelho assegura-nos que Deus pode fazer novas todas as coisas, que a história não tem necessariamente que se repetir, que as memórias podem cicatrizar, que se podem superar os frutos amargos da recriminação e da hostilidade, e que pode surgir um futuro de justiça, paz, prosperidade e cooperação para cada homem e mulher, para toda a família humana e de modo especial para os povos que vivem nesta terra tão cara ao coração do nosso Salvador”.
 
O Papa concluiu esta alocução, no final da peregrinação aos Lugares Santos da redenção, com “palavras de encorajamento” aos fiéis cristãos:
 
“Rezo para que a Igreja na Terra Santa encontre sempre novas forças na contemplação do túmulo vazio – do Salvador. Ela está chamada a sepultar neste túmulo todas as suas ansiedades e medos, para que possa ressuscitar em cada dia e continuar o seu caminho através das ruas de Jerusalém, na Galileia e mais além, proclamando o triunfo do perdão de Cristo e a promessa de vida nova . Como Cristãos, sabemos que a paz para esta atormentada terra tem um nome: Jesus Cristo. É Ele a nossa paz!”
 
A palavra final reservou-a Bento XVI aos bispos, padres, religiosos e religiosas que servem a Igreja na Terra Santa. O Papa exortou-os a renovarem o entusiasmo da sua consagração e do serviço ao Corpo de Cristo, testemunhando no meio de todos “o amor reconciliador do Ressuscitado”:
 
“Jesus pede a cada um de nós para ser uma testemunha de unidade e de paz para todos os que vivem nesta Cidade de Paz”.
 
 
(Fonte: site Radio Vaticana)

publicado por spedeus às 08:18

publicado por spedeus às 07:16

“Desde que temos a Jesus no Sacrário desta Casa, nota-se extraordinariamente: Ele veio, e aumentou a extensão e a intensidade do nosso trabalho”, escreve, referindo-se à Residência de estudantes de Ferraz (Madrid).

 

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2697 )

 

publicado por spedeus às 06:59

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publicado por spedeus às 00:04

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Na Terra Santa, os cristãos são – hoje como no passado – uma pequena Igreja.
 
Por múltiplas razões sociais, económicas e políticas, muitos deles – sobretudo nas ultimas décadas – deixaram a Terra Santa em busca de uma vida melhor e mais tranquila. E este preocupante fenómeno da emigração é, infelizmente, ainda actual.
 
Os cristãos palestinos hoje, os que permaneceram em Israel e na Palestina e os que emigraram devido às guerras de 1948 e de 1967, são cerca de 500 mil, ou seja, 6% da população palestina no mundo. Somente 180 mil vivem hoje entre Israel e Palestina... a população árabe cristã representa na Terra Santa pouco mais de 2%.
 
Os cristãos que hoje vivem na Terra de Jesus dividem-se em dois grandes grupos: os católicos e os ortodoxos. Os cristãos, em especial, compreendem os latinos, mais algumas minorias, como os maronitas, os caldeus, os sírios e os arménios. Existem ainda os melquitas, de rito greco-bizantino: em comunhão com Roma desde 1724, esses católicos mantêm, porém, a tradição oriental que têm em comum com a igreja ortodoxa. Os melquitas constituem a igreja maioritária na Galileia. E aqui, como também nas paróquias dos Territórios Palestinos, em meio à multiplicidade de igrejas, regista-se um facto de profundo significado ecuménico e que não tem igual: os cristãos ortodoxos festejam o Natal em 25 de Dezembro, junto aos irmãos católicos, mas, por sua vez, celebram a Páscoa na data (variável) dos ortodoxos.
 
O que não acontece em Belém e Jerusalém, onde ortodoxos e católicos mantêm as próprias datas. Mas as recíprocas felicitações, e as inúmeras ocasiões de amizade, produzem nessas duas cidades um precioso e concreto diálogo ecuménico manifestado por um multiforme coro de vozes.Entre os cristãos ortodoxos, os que pertencem à igreja grega são o grupo mais numeroso, mas há ainda as comunidades dos sírios, dos coptas, dos abissínios (ou etíopes) e dos arménios. Existem ainda os protestantes de várias confissões (luteranos, anglicanos, baptistas...), cuja presença começou aqui no século passado.
 
Trata-se de uma população cristã quase totalmente árabe, se exceptuarmos a hierarquia eclesial que muitas vezes não é autóctone, sobretudo a da igreja ortodoxa. Além das diversas tradições linguísticas e culturais de origem, vale recordar, além disso, que essas igrejas, esses cristãos, têm a experiência comum, histórica e secular, de viver em um contexto social e político de maioria islâmica.
 
Diferentes igrejas, diferentes liturgias, portanto... E mesmo assim, dentro de uma realidade cristã tão multiforme, o que impressiona é que a variedade de ritos não só não compromete a unidade, mas a manifesta, e que o património cultural e espiritual das Igrejas Orientais é património de toda a Igreja. Por isso, quem – com muita facilidade – fotografa essa igreja-mãe de Jerusalém como uma igreja dividida, talvez apresenta uma imagem distorcida. No fundo, apesar das diferenças que às vezes criam tensões inevitáveis, os olhos e o coração de cada fiel cristão, de qualquer confissão for, aqui estão todos indistintamente voltados para este túmulo vazio... E assim, o local símbolo de uma cristandade múltipla, que é este Santo Sepulcro de Jerusalém, se torna o emblema de uma única igreja. Não divididos, portanto, mas próximos, e unidos em torno do único Cristo, e ao único Cristo ressuscitado… 
 
 
(Fonte: H2O News)
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Papa Bento XVI - Encíclica «Spe salvi» §§ 38-39
 
«Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei»
 
A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a com-paixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana. [...] A palavra latina «con-solatio», consolação, exprime isto de forma muito bela, sugerindo um estar-com solidão, que então deixa de ser solidão. Mas a capacidade de aceitar o sofrimento por amor do bem, da verdade e da justiça é também constitutiva da grandeza da humanidade, porque se, em definitivo, o meu bem-estar, a minha incolumidade é mais importante que a verdade e a justiça, então vigora o domínio do mais forte; então reinam a violência e a mentira. [...]
 
Sofrer com o outro, pelos outros; sofrer por amor da verdade e da justiça, sofrer por causa do amor e para vir a ser uma pessoa que ama verdadeiramente: estes são elementos fundamentais de humanidade; o seu abandono destruiria o próprio ser humano. Entretanto, levanta-se uma vez mais a questão: somos capazes disto? [...] Na história da humanidade, cabe à fé cristã precisamente o mérito de ter suscitado no ser humano, de maneira nova e com uma nova profundidade, a capacidade dos referidos modos de sofrer que são decisivos para a sua humanidade. A fé cristã mostrou-nos que verdade, justiça, amor não são simplesmente ideais, mas realidades de imensa densidade. Com efeito, mostrou-nos que Deus - a Verdade e o Amor em pessoa - quis sofrer por nós e connosco.
 
 
(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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São João 15, 12-17
 
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor;
mas chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes;
fui Eu que vos escolhi e destinei,
para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
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14
Mai 09
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publicado por spedeus às 21:18

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É a igreja-mãe de todo o mundo cristão, e os seus dois séculos de vida são o espelho da misteriosa história da terra onde Jesus nasceu.
 
De um lado, as batalhas de conquista e reconquista dos lugares sagrados; de outro, as divisões e a reunificação entre os cristãos das diversas confissões. Hoje, a antiga diocese de Jerusalém se chama Patriarcado Latino, inclui a Cidade Santa e exercita a sua jurisdição sobre Israel e os Territórios Palestinos, mas também sobre a Jordânia e Chipre.
 
Os bispos a serviço dos 80 mil católicos da Terra Santa são 15.
 
A fundação da Diocese de Jerusalém ocorreu já no século I depois de Cristo, mas foram necessários 300 anos para que conquistasse um lugar de primeiro escalão entre as Igrejas do Oriente, somente em 451 foi elevada a patriarcado de Jerusalém.
 
Quando em 1099 as cruzadas reconquistaram Jerusalém, acabava de se consumar o cisma entre Igreja do Oriente e Igreja do Ocidente. O Patriarca Ortodoxo, autoridade até então reconhecida por todos os cristãos da Terra Santa, não estava mais em comunhão com Roma e, por isso, foi erigido uma novo patriarcado, o Latino.
 
O Reino das cruzadas em Jerusalém durou dois séculos, ao novo Patriarca foi reconstruída também a catedral, a Basílica do Santo Sepulcro.
 
Quando, com a queda de São João de Acri, em 1291, os últimos vestígios do reino foram conquistados pelos mamalucos, parecia que a presença latina desapareceria para sempre da Terra Santa, mas a história tomou outro rumo.Os cristãos locais e o seu clero não a abandonaram e 40 anos depois os frades franciscanos menores conseguiram voltar para custodiar os principais santuários cristãos, garantir a continuidade do rito latino e tentar manter boas relações com os patriarcas autóctones e cristãos das outras confissões de maioria greco-ortodoxa. Enquanto isso, o papa não renunciou em nomear os patriarcas de titulares de Jerusalém com sede em Roma, na Basílica de São Lourenço Fora dos Muros.
 
 Foram necessários seis séculos para que um patriarca latino pudesse tomar posse da sede da qual é titular em Jerusalém. Foi o ano 1847 quando Dom Giuseppe Valerga, nomeado por Pio IX, fez o seu ingresso solene no Santo Sepulcro, um evento fruto de longas negociações e discussões internas e externas à Igreja. Uma decisão tomada graças à disponibilidade do Sultão, com a finalidade, de um lado, de defender os direitos católicos na Terra Santa, uma autoridade igual aos dois outros Patriarcas de Jerusalém, o grego e o arménio; de outro, finalizado à reconstrução da hierarquia católica que tinha desaparecido da Terra Santa. A catedral do Patriarcado Latino é ainda a Basílica do Santo Sepulcro, mas é o único caso no mundo em que seu titular não tem a liberdade de celebrar a missa, a não ser nos momentos estabelecidos pelo status quo. Por isso, a catedral episcopal do Patriarca Latino de Jerusalém é a concatedral intitulada ao Santíssimo nome de Jesus. Por desejo de Dom Valerga, graças à aquisição na cidade velha de alguns terrenos colocados à venda pelo Patriarcado greco-ortodoxo, foi inaugurada em 1872, e é a actual sede do Patriarcado Latino de Jerusalém.
 
De acordo com Império otomano por quase um século e meio, os patriarcas de Jerusalém foram todos italianos, até 1987, quando Dom Michel Sabbah se tornou o primeiro árabe palestino a receber o título.
 
Desde 19 de Março de 2008, quem guia os católicos da Terra Santa é um jordano Dom Fouad Twal, nomeado pelo Papa já em 2005 como coadjutor do Patriarcado de Jerusalém dos Latinos, com direito de sucessão. Em 21 de Junho de 2008, ao final de uma comovente missa de acção de graças, Dom Michel Sabbah, patriarca por 20 anos, entrega o pastoreio ao novo Patriarca Fouad Twal.
 
A estrutura diocesana é hoje organizada em quatro vicariatos: Israel, Jordânia, Territórios Palestinos e Chipre, ao lado de 142 paróquias, a Igreja Católica na Terra Santa promove também muitos outros fundamentais instrumentos de desenvolvimento social, dezenas de escolas, do primário ao ensino superior, frequentadas por cristãos e muçulmanos e numerosas obras de assistência de saúde e social, hospitais e ambulatórios, mas também orfanatos, casas para anciãos e portadores de deficiências e centros de reabilitação e acolhimento para menores em dificuldades.
 
 
(Fonte: H2O News)

publicado por spedeus às 18:24

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publicado por spedeus às 18:15

No programa da visita de Bento XVI à Terra Santa, o dia 12 de Maio foi o que melhor mostrou o significado da Igreja Santa para as três religiões monoteístas:
 

O Papa começou com a visita ao Grão-Muftì na Esplanada das Mesquitas. Depois, visitou o Muro das Lamentações, o Muro Ocidental, onde elevou uma forte oração de paz, e a Grande Sinagoga. A seguir, foi ao Cenáculo, local do nascimento da Igreja, onde rezou junto com a Assembleia dos ordinários católicos...
 
E, depois, a visita ao Patriarcado latino de Jerusalém. Frei Pierbattista Pizzaballa, custódio da Terra Santa, afirma que o Papa realizou uma série de gestos importantes que, se lidos juntos, dão uma mensagem muito clara.
 
Diversidade, porque são locais diversos com identidades e histórias diferentes, mas que podem estar bem uma ao lado da outra, pacificamente.
 
A presença franciscana na Terra Santa nasce justamente do diálogo de Francisco de Assis com o Sultão Melek al Kamil.
 
Com o judaísmo, existem vínculos profundos, porque cristianismo e judaísmo estão ligados. Não somente porque têm a mesma origem, mas porque estão ligados na história também do ponto de vista cultural.
 
Dito isso, é claro que devemos aprender a querer-nos bem em todos os sentidos. Querer-nos bem como cristãos e judeus e querer-nos bem como cristãos, não ter medo da própria fé e da própria identidade.

O diálogo com os outros não deve cancelar, mas deve atenuar as diversidades. Devemos lidar com elas de modo sereno, livre, na verdade, mas também com tanto amor e respeito pelo outro.
 
Padre Pizzaballa: “Colocando junto, neste contexto, dão justamente a impressão que é possível falar-se serenamente, conscientes da própria história”.
 
 
 
(Fonte: H2O News)
publicado por spedeus às 18:14

Bento XVI deslocou-se esta tarde ao auditório do Santuário da Anunciação de Nazaré onde saudou os chefes religiosos da Galileia.
 
“No coração de todas as tradições religiosas - salientou o Papa nesta ocasião - está a convicção de que a paz é um dom de Deus, que não pode ser alcançada pelas meras forças humanas. Uma paz duradoura brota do reconhecimento de que, em última análise, o mundo não é nossa propriedade, mas sim o horizonte dentro do qual somos convidados a participar no amor de Deus e a cooperar para orientar o mundo e história segundo a Sua inspiração”.
 
“A Galileia, terra conhecida pelas sua diversidade étnica e religiosa, alberga populações que bem conhecem os esforços necessários para viver em harmoniosa coexistência” – sublinhou o Papa.
 
“As nossas diferentes tradições religiosas têm um forte potencial para promover uma cultura de paz, especialmente ensinando e pregando os profundos valores espirituais da nossa humanidade comum. Modelando os corações dos jovens, modelamos o futuro da própria humanidade. De bom grado os Cristãos se unem aos Judeus, Muçulmanos, Drusos e às pessoas de todas as religiões para salvaguardar os seus filhos do fanatismo e da violência, preparando-os para serem construtores de um mundo melhor”.

 

(Fonte: site Radio Vaticana)


 
publicado por spedeus às 14:52

Em entrevista ao jornal do Vaticano “L’Osservatore Romano”, o Presidente Israelita afirmou que é necessário acabar com os muros, com o uso de armas e com a violência na Terra Santa.
 
"Precisamos de acabar com o uso de armas e de violência, é preciso acabar com os muros", defendeu Peres, referindo-se ao muro da Cisjordânia, construído com a justificação de proteger Israel dos ataques de grupos radicais palestinos.
 
 A construção foi condenada esta Quarta-feira por Bento XVI, que apelou ao avanço nas negociações entre israelitas e palestinianos, com a ajuda da comunidade internacional. Segundo Shimon Peres, "ninguém quer os muros" e "todos pagam um preço altíssimo" por eles.
 
"Antes de tudo, devemos abrir as fronteiras e o coração para os nossos filhos, e viver um futuro de paz", declarou Peres ao “L’Osservatore Romano”.
 
Num primeiro balanço da visita de Bento XVI, o presidente de Israel diz que “o conjunto da mensagem do Papa foi positivo e poderá ter consequências importantes”.
 
 
(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 14:49

A sessão será amanhã 6ª Fª às 19h no Alvaláxia e ainda tem muitos lugares disponíveis, pelo que gostaríamos de pedir que caso estejam ou saibam de quem esteja interessado nos avisem. Reservas:bella.portugal@yahoo.com ou 914770058
 
Bem-haja!
publicado por spedeus às 12:01

Vídeo em espanhol

Um luminoso futuro feito de paz e reconciliação passa somente através da educação, do respeito e da rejeição da violência. Bento XVI, peregrino na Terra Santa, visitou à tarde o campo de refugiados de Aida e se solidarizou com a dor de quem perdeu tudo: a família, a casa e o futuro de um amanhã. Justamente neste lugar, em que as "condições precárias e difíceis" só alimentam a frustração e o rancor, o papa falou de coragem e imaginação, que permitirão quebrar a "espiral de violência, de ataques e contra-ataques, de vinganças e de destruições contínuas" que dilacera há muito tempo a região.
 
Deve-se, portanto, multiplicar os esforços – sobretudo em âmbito internacional – para que sejam respeitadas as legítimas aspirações "a um Estado Palestino independente"; e sejam construídas pontes entre os povos.
 
"Num mundo em que as fronteiras estão sempre mais abertas – destacou Bento XVI – é trágico ver que ainda hoje muros sejam erigidos. Quantos aspiram ver os frutos da difícil tarefa de edificar a paz! Quanto rezamos ardentemente para que acabem as hostilidades que causaram a construção deste muro!”. “De ambos os lados do muro – concluiu – é necessário grande coragem para superar o medo e a desconfiança”.
 
 
(Fonte: H2O News)

publicado por spedeus às 11:54

Vídeo em espanhol

Sendo esta celebração eucarística em Nazaré a conclusão do "Ano da Família" promovido pela Igreja Católica da Terra Santa, Bento XVI referiu-se a este evento logo no início da homilia, referindo um gesto que o projecta para o futuro:

 

“Como sinal de esperança para o futuro, procederei à bênção da primeira pedra de um Centro Internacional para a Família, a ser construído em Nazaré. Rezemos para que o Centro possa promover uma sólida vida familiar nesta região, oferecer apoio e assistência às famílias de todas as partes e encorajá-las na sua insubstituível missão na sociedade”.

 

A homilia da Missa centrou-se precisamente no tema da família. “Como disse o Papa Paulo VI – afirmou Bento XVI - todos nós precisamos de regressar a Nazaré, para sempre de novo contemplar o silêncio e o amor da Sagrada Família, modelo da vida familiar cristã”. Sublinhada, neste contexto, “a sacralidade da família”, que, segundo o plano de Deus, assenta na fidelidade, ao longo de toda a vida, de marido e esposa, unidos em aliança matrimonial, acolhendo como dom de Deus novas vidas.

 

“Como os homens e mulheres do nosso tempo têm necessidade de reencontrar e fazer sua esta verdade fundamental, que está na base da sociedade! E como é importante o testemunho de casais para a formação de consciências sãs e a construção de uma civilização do amor”.

 

O Papa recordou também “o dever do Estado de apoiar as famílias na sua missão educativa, proteger a instituição familiar e os direitos inerentes e assegurar que todas as famílias possam viver e desenvolver-se em condições de dignidade”.

 

Bento XVI convidou a dirigir o olhar para Maria, “a cheia de graça”, mãe da Sagrada Família e nossa Mãe”. Ocasião de sublinhar, como fizera já em Amã, a especial vocação e missão por Deus atribuída às mulheres:

 

“Nazaré recorda-nos a necessidade de reconhecer e respeitar a dignidade e papel que Deus deu à mulher, assim como os seus talentos e carismas particulares. Tanto como mães, na família, como presença vital no mundo do trabalho e nas instituições da sociedade, ou ainda na especial vocação de seguir o Senhor com os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência – as mulheres têm uma função indispensável para criar aquela “ecologia humana”, de que o nosso mundo e esta terra tão urgentemente carecem: um ambiente onde as crianças aprendam a amar-se e a estimar-se mutuamente, a ser honestos e respeitadores, a praticar as virtudes da misericórdia e do perdão”.

 

Quase a concluir a sua homilia, Bento XVI não quis deixar de evocar as tensões que não há muito contrapuseram em Nazaré cristãos e muçulmanos:

 

“Nazaré experimentou em anos recentes tensões que feriram as comunidades as comunidades muçulmana e cristã. Insto as pessoas de boa vontade de ambas as comunidades a reparar o mal cometido e, fiéis à sua crença comum em Deus, Pai da família humana, actuar para construir pontes e para encontrar vias para uma coexistência pacífica. Que todos ponham de lado o poder destrutivo do ódio e dos preconceitos, que ainda antes de matar o corpo mata a alma”.

 

 

(Fonte: site Radio Vaticana)

publicado por spedeus às 08:10

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Em Roma, consagra o Opus Dei e as famílias dos seus membros à Sagrada Família. Mais tarde comentará que decidiu “pôr sob o patrocínio da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, as nossas famílias: para que consigam participar do gaudium cum pace da Obra, e obtenham do Senhor o carinho para com o Opus Dei”.
 
 
 
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1665 )

publicado por spedeus às 07:57

São diferentes os tempos e são novas as ameaças, mas sabemos que no próximo dia 16 temos mil razões para estar lá

Foi há cinquenta anos que se inaugurou o monumento ao Cristo-Rei, na outra margem do formidável Tejo, abraçando a cidade, e nela Portugal inteiro. Obra paga do bolso dos católicos, tinha o sentido de um agradecimento à providência divina por nos livrar dos horrores da guerra que destroçara a Europa.
 
Eu tinha sete anos de idade e fui, tal como tantas outras crianças, metida num autocarro, vestida, penteada e de lancheira para, em formatura, assistir aos actos solenes. Falavam-nos da guerra e de soldados mortos, de viúvas e órfãos, de medos e oração, de esperança e da misericórdia de Deus. Eu pouco entendia, arrancada às minhas rotinas habituais, transportada para um território desconhecido, no meio de uma enorme multidão e, sob o peso da solenidade, recordo-me que os pés me doíam, apertados nuns sapatos novos.
 
No próximo sábado vou lá voltar. De barco e pelo rio, na procissão fluvial que acompanhará a imagem da Senhora de Fátima, vou agradecer os braços abertos de Cristo de que aquela estátua é apenas um símbolo, imóvel e permanente na nossa paisagem ribeirinha; vou relembrar os braços abertos na cruz, pela violência dos cravos que pregaram as mãos ao madeiro; vou pensar na minha vida e no nosso destino colectivo, na humanidade e neste vale de lágrimas. Vou, com a minha fé primária, sem sofisticação intelectual ou evidência científica, misturar-me com os muitos portugueses que ali estarão na alegria do espírito e de coração aberto.
 
E porque isto é tão magnificamente simples e evidente, não carecendo de justificação, palavras de ordem, reivindicações ou protestos, vai valer a pena lá estar. Nas nossas vidas são incontáveis os momentos em que medimos o valor imenso destes braços sempre abertos, desta paternidade absoluta, deste amor paciente.
 
O mundo mudou mas a condição humana permanece a mesma. É isso que nos distingue, nos identifica e nos une, num tempo em que as desigualdades e as discriminações não param de aumentar e subtis formas de ditadura, intolerância e indignidade reduzem parte da humanidade a novos cativeiros. Neste admirável mundo novo, o triunfo de um relativismo moral gelado condenou muitos a uma pesada solidão em nome de um individualismo feroz; o sofrimento, a violência e a própria morte transmitida em directo pelos media foram esgotando as reservas de compaixão; somos solidários pelo correio, pela Net, por transferências bancárias, prescindindo do rosto do outro, das mãos do outro, do olhar do outro; criámos categorias homogéneas e abstractas para tranquilizar a nossa consciência.
 
Neste mundo inquieto, Portugal atravessa tempos duros, de pouca esperança e muita dúvida. O paradigma da sociedade da abundância e do desperdício, do consumo fácil, da alegria pelos bens materiais, da secura da espiritualidade e da recusa da transcendência não trouxeram, afinal, a felicidade. Mas os braços Dele estiveram e estarão sempre abertos. E a Sua Igreja feita de uma incontável multidão de homens e mulheres comuns, apesar de erros e acertos, de pecados e virtudes, de tentações e redenção tem mantido, ao longo dos séculos, intacta a fidelidade à Cruz, na caridade, na fé e na esperança. E hoje isso é mais patente em Portugal onde, por força da crise, milhares de famílias procuram e encontram nela não apenas apoio material mas conforto e amparo, independentemente das suas crenças, pois aqui não há obrigatoriedade de filiação ou de orientação ideológica para se ser acolhido.
 
São diferentes os tempos e são novas as ameaças, mas sabemos que no próximo dia 16 temos mil razões para estar lá: para agradecer e pedir, para pedir e agradecer.
 
Maria José Nogueira Pinto
 
 
(Fonte: DN online)

publicado por spedeus às 07:30

O Papa celebrará Missa no Monte do Precipício em Nazaré e celebrará as Vésperas na Basílica Superior da Anunciação após encontro com líderes religiosos e visita à Gruta da Anunciação
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publicado por spedeus às 00:06

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A cidade de Haifa, no norte de Israel, é o lugar onde o padre David Neuhaus se encontra com seus paroquianos todas as semanas. Esta é uma casa que passa desapercebida. Porém, existem dezenas de casas como estas em Haifa e 4000 em todo o país. São católicos de expressão judaica, onde mais da metade deles são judeus convertidos que se reúnem discretamente. Uma vida comunitária com espírito de família, com um espaço protegido, porque converter-se cristão quando alguém é de origem judia, não é muito bem aceite em Israel. Com a visita do Papa, esses católicos esperam ser melhor acolhidos.
 
“Para alguns isso é um segredo, porém não para todo o mundo. Não creio que o segredo seja o elemento mais importante. Para mim, o mais significativo é o facto de criar juntos uma comunidade. Muitos de nossos fiéis decidiram ser cristãos em idade adulta, e por isso é importante para eles vivenciar, para além de uma simples liturgia, uma vida comunitária”.
 
“Eu recebi uma educação judia, estudei num colégio israelita e tive uma educação completamente judia. Conheci a Bíblia no colégio, e já nessa época não era fácil sentir-se diferente. Recordo que aos dez anos de idade fui à missa da meia-noite e disse a meus amigos que o Messias existia e era Jesus. Eles agrediram-me. Já naquela época não era fácil”. “O maior presente que recebi foi uma vizinha, que me disse que eu era uma parte deles. Eles sabiam que eu os queria. Isso foi o que fez Jesus. Nós não necessitamos ser missionários aqui, mas viver como Ele”. “É muito importante realçar nossa mensagem de amor para todos, porque provavelmente falta um pouco de amor neste país, um amor que nos abra aos outros”.
 
 
 
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

publicado por spedeus às 00:05

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Sim, sou rei. Disse Jesus a Pilatos. Mas acrescentou, para que não restassem dúvidas de que a sua vinda ao mundo não lhe faria concorrência: o meu reino não é deste mundo!
 
Os cristãos de Lisboa são chamados a reflectir sobre a frase de Jesus esta semana: sim sou rei! E são aconselhados pela Conferência Episcopal a meditar sobre o significado mais profundo dessa realeza. Servem de pretexto os cinquenta anos do santuário do Cristo Rei.
 
Num mundo onde a laicidade mal entendida domina e o fenómeno religioso é empurrado para o reduto invisível das consciências, vale a pena pensar no que os Bispos designam como laicidade positiva capaz de retrazer, sem temores, o fenómeno religioso para o espaço público.
 
Como bem repetia Tony Blair, há dias, em Portugal, “ a religião é uma força muito importante no mundo de hoje”. Negar esta evidência é não compreender a humanidade e desconhecer o que ela implica de aspiração a uma felicidade absoluta a que a estrita dimensão terrena dificilmente é capaz de dar resposta.
 
Num momento de crescendo da conflitualidade social, a Igreja propõe-se trazer para a praça pública suplementos de Paz e razões fundamentadas de esperança.
 
As imagens religiosas, sinais do divino na terra dos homens, servirão de elemento agregador e motivo de oração. E não deixarão de ser factor de escândalo de todos os que são incapazes de entender que a verdadeira liberdade passa por, abdicando dos favores e honrarias do tempo, só prestar vassalagem ao Rei dos reis.
 
Graça Franco
 
 
(Fonte: site RR)

publicado por spedeus às 00:04

Apóstolo de Cristo, o seu nome grego Matthias , ou Maththias , deriva do hebraico Mattathias ou Mattithiah , que significa "dom de Javé", foi um dos setenta discípulos de Jesus, acompanhando-o desde o seu baptismo por João Baptista até à Ascensão. Não foi um dos Doze Apóstolos, mas sim o substituto de Judas Iscariotes no grupo . De facto, nos dias subsequentes à Ascensão de Cristo aos céus, São Pedro propôs a substituição de Judas, caindo a escolha sobre São Matias (Cf. Actos 1, 15-17.20-26), que ficou a partir de então associado com os restantes onze Apóstolos. As informações sobre a vida e a morte de São Matias são vagas e imprecisas. Segundo Nicéforo, terá primeiro pregado o Evangelho na Judeia e na Etiópia, tendo sido depois crucificado. A Sinopse de Doroteu inclui a tradição de que São Matias terá pregado o Evangelho aos pagãos no interior da Etiópia, junto ao porto de mar de Hyssus e na foz do rio Phasis, e que terá morrido e sido enterrado em Sebastopolis, perto do Templo do Sol. Uma outra tradição defende que São Matias terá sido apedrejado pelos judeus em Jerusalém, em frente ao Templo, e depois decapitado por um golpe de machado. Clemente de Alexandria diz que Santa Helena trouxe as relíquias do santo para Roma e de que uma parte delas está em Trier, na Alemanha.
 
 
(Fonte: Infopédia)
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Tertuliano (c. 155-c. 220), teólogo
 
«Dei-vos a conhecer tudo o que ouvi ao Meu Pai»
 
Entre os seus discípulos, Cristo escolheu alguns, aos quais Se ligou mais intimamente para os enviar a pregar entre todos os povos. Quando um deles se separou dos restantes, recomendou aos outros onze, aquando do Seu regresso ao Pai após a Sua Ressurreição, que fossem ensinar todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19).
 
Imediatamente, os apóstolos – cujo nome significa «enviados» – escolheram Matias como duodécimo para o lugar de Judas, de acordo com a profecia contida no salmo de David (108, 8). Receberam, com a prometida pujança do Espírito Santo, o dom dos milagres e das línguas. Primeiro na Judeia, deram testemunho da fé em Jesus Cristo e instituíram igrejas. De lá, partiram pelo mundo fora, para espalhar entre as nações os mesmos ensinamentos e a mesma fé. [...]
 
Qual terá sido a pregação dos apóstolos? Que revelação lhes terá feito Cristo? Diria que só devemos procurar sabê-lo por meio das igrejas que os próprios apóstolos fundaram pessoalmente através da pregação, tanto de viva voz, como pelos seus escritos. Se isto é verdade, é incontestável que toda a doutrina que se atribui a estas igrejas apostólicas, mães e fontes da fé, deve ser considerada como verdadeira porque contém o que as igrejas receberam dos apóstolos, os apóstolos de Cristo, e Cristo de Deus.
 
 
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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São João 15, 9-17
 
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Assim como o Pai Me amou,
também Eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai
e permaneço no seu amor.
Disse-vos estas coisas,
para que a minha alegria esteja em vós
e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos outros,
como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos,
se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor
mas chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes
fui Eu que vos escolhi e destinei,
para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».

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13
Mai 09

Papa Bento XVI chegou a Belém esta quarta-feira, e participou numa cerimónia de boas-vindas diante do Palácio presidencial. Belém é uma cidade palestina situada na parte meridional do West Bank, a cerca de 10 km ao sul de Jerusalém.
A local de culto mais importante de Belém, que em hebraico significa a “Casa do Pão”, é a igreja da Natividade edificada por Constantino o Grande em 335.
 
Venerado por cristãos das diversas confissões, este local tem um profundo significado histórico e religioso porque a Igreja foi erigida sobre a gruta onde Jesus veio ao mundo.
 
No chão da gruta coberto com mármore branco, uma estrela de prata marca, de fato, o local do nascimento de Jesus com a inscrição em latim "Aqui, da Virgem Maria nasceu Jesus Cristo".
 
Sobre a estrela estão penduradas quinze lâmpadas de prata que representam as diversas comunidades cristãs, junto a muitos quadros e imagens de santos.
 
Nesta igreja, considerada a mais antiga do mundo, desde o início do século VI se realizam regularmente celebrações religiosas.
 
O local compreende capelas dedicadas às diversas comunidades orientais, inclusive síria, armena e copto-ortodoxa.
 
O Papa Bento XVI celebrou esta quarta-feira uma missa na praça da Manjedoura. Depois de almoçar com os ordinários da Terra Santa, com a comunidade dos franciscanos e com o séquito papal no Convento da Casa Nova de Belém, Bento XVI visitará a Gruta da Natividade.
 
 
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

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publicado por spedeus às 17:34

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Bento XVI visitou esta Quarta-feira o campo de refugiados de Aida, entre as cidades de Belém e Beit Jala, na Cisjordânia, tendo condenado o muro construído por Israel, que isolou a população local.
 
Foi precisamente com este muro como pano de fundo que o Papa considerou “trágico que ainda hoje sejam erigidos muros” num mundo em que as fronteiras estão cada vez mais abertas.
 
No seu discurso, Bento XVI começou por exprimir desde logo a sua “solidariedade a todos os palestinianos deslocados (“sem pátria”) que aguardam poder regressar às suas terras de origem, ou viver de modo permanente numa pátria que seja sua”. Não faltou também uma palavra de reconhecimento ao pessoal das Nações Unidas e a tantas organizações, nomeadamente católicas, que prestam assistência humanitária aos refugiados.
 
Aos jovens, o Papa pediu-lhes que “se preparem seriamente para aqueles tempos em que, num futuro, se vierem a tornar responsáveis pelas questões do Povo palestiniano. E exortou pais e famílias a apoiarem os filhos nos estudos, desenvolvendo os dons que revelarem, para que possam ser pessoal qualificado na futura Comunidade palestiniana. “Sei que muitas das vossas famílias se encontram divididas – pela detenção de membros da família, ou pela restrição da liberdade de movimentos – e muitos de vós têm experimentado lutos no curso das hostilidades”. Bento XVI assegurou a sua participação cordial a todos estes sofrimentos, assegurando a sua oração a “todos os refugiados palestinianos através do mundo, especialmente os que perderam as suas casas e entes queridos no recente conflito em Gaza”.
 
“Vós viveis agora em condições precárias e difíceis, com limitadas possibilidades de encontrar um emprego. Compreende-se que vos sentais muitas vezes frustrados. Permanecem por satisfzer as vossas legítimas aspirações a um alojamento estável, a um Estado palestiniano independente”.
 
Denunciando a “espiral de violência, de ataques e contra-ataques, vinganças e contínuas destruições” em que se encontra apanhada a população palestiniana, Bento XVI sublinhou que todo o mundo deseja que se quebre esta espiral, aspirando por uma paz que ponha termo às hostilidades”. E foi neste contexto que o Papa aludiu ao Muro edificado por Israel – que bem manifesta, observou, o “ponto morto em que se encontra os contactos entre israelitas e palestinianos”.
 
“Num mundo em que cada vez mais se abrem as fronteiras – ao comércio, às viagens, à mobilidade das pessoas, aos intercâmbios culturais – é trágico ver que se continuam a construir muros. Quanto aspiramos a ver os frutos da bem mais difícil tarefa de edificar a paz! Quão ardentemente rezamos para que terminem as hostilidades que causaram o surgir deste muro!”
 
“De ambos os lados do muro, é preciso muita coragem para superar o medo e a desconfiança, para se poder resistir à necessidade de vingança pelos lutos e danos” – advertiu o Papa. “Requer-se magnanimidade para procurar a reconciliação após anos de recontros armados. A história ensina-nos que só se chega á paz quando as partes em conflito se dispõem a ultrapassar as recriminações e a colaborar, tomando a sério os interesses e preocupações dos outros e procurando mesmo construir uma atmosfera de confiança. É preciso grande determinação para empreender iniciativas fortes e criativas para a reconciliação. Se cada um insiste em concessões preliminares da parte do outro, o resultado será forçosamente o impasse”.
 
“A ajuda humanitária, como a que é assegurada neste campo, é essencial, mas a solução a longo prazo para um conflito destes só pode ser uma solução política. Ninguém espera que palestinianos e israelitas consigam chegar sozinhos a uma solução. È vital o apoio da comunidade internacional”.
 
O Papa renovou pois o seu “apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam a sua influência a favor de uma solução justa e duradoura, no respeito das legítimas exigências de todas as partes e reconhecendo-lhes o direito a viverem em paz e dignidade, segundo o direito internacional”.
  
E Bento XVI concluiu fazendo votos de paz, nas casas, nas famílias, nos corações.
 
“Continuo a rezar para que as partes em conflito nestas terras consigam ter a coragem e a imaginação para enfrentar o exigente mas indispensável caminho da reconciliação. Que a paz volte a florescer nestas terras! Deus abençoe o seu povo com a paz” filhos nos estudos, desenvolvendo os dons que revelarem, para que possam ser pessoal qualificado na futura Comunidade palestiniana.
 
“Sei que muitas das vossas famílias se encontram divididas – pela detenção de membros da família, ou pela restrição da liberdade de movimentos – e muitos de vós têm experimentado lutos no curso das hostilidades”. Bento XVI assegurou a sua participação cordial a todos estes sofrimentos, assegurando a sua oração a “todos os refugiados palestinianos através do mundo, especialmente os que perderam as suas casas e entes queridos no recente conflito em Gaza”.
 
“Vós viveis agora em condições precárias e difíceis, com limitadas possibilidades de encontrar um emprego. Compreende-se que vos sentais muitas vezes frustrados. Permanecem por satisfazer as vossas legítimas aspirações a um alojamento estável, a um Estado palestiniano independente”.
 
Denunciando a “espiral de violência, de ataques e contra-ataques, vinganças e contínuas destruições” em que se encontra apanhada a população palestiniana, Bento XVI sublinhou que todo o mundo deseja que se quebre esta espiral, aspirando por uma paz que ponha termo às hostilidades”. E foi neste contexto que o Papa aludiu ao Muro edificado por Israel – que bem manifesta, observou, o “ponto morto em que se encontra os contactos entre israelitas e palestinianos”.
 
“Num mundo em que cada vez mais se abrem as fronteiras – ao comércio, às viagens, à mobilidade das pessoas, aos intercâmbios culturais – é trágico ver que se continuam a construir muros. Quanto aspiramos a ver os frutos da bem mais difícil tarefa de edificar a paz! Quão ardentemente rezamos para que terminem as hostilidades que causaram o surgir deste muro!”
 
“De ambos os lados do muro, é preciso muita coragem para superar o medo e a desconfiança, para se poder resistir à necessidade de vingança pelos lutos e danos” – advertiu o Papa. “Requer-se magnanimidade para procurar a reconciliação após anos de recontros armados. A história ensina-nos que só se chega á paz quando as partes em conflito se dispõem a ultrapassar as recriminações e a colaborar, tomando a sério os interesses e preocupações dos outros e procurando mesmo construir uma atmosfera de confiança. É preciso grande determinação para empreender iniciativas fortes e criativas para a reconciliação. Se cada um insiste em concessões preliminares da parte do outro, o resultado será forçosamente o impasse”.
 
“A ajuda humanitária, como a que é assegurada neste campo, é essencial, mas a solução a longo prazo para um conflito destes só pode ser uma solução política. Ninguém espera que palestinianos e israelitas consigam chegar sozinhos a uma solução. È vital o apoio da comunidade internacional”.
 
 O Papa renovou pois o seu “apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam a sua influência a favor de uma solução justa e duradoura, no respeito das legítimas exigências de todas as partes e reconhecendo-lhes o direito a viverem em paz e dignidade, segundo o direito internacional”.
 
Evocado, neste contexto, o exemplo de São Francisco de Assis e a oração que lhe é atribuída: Senhor, fazei de mim um instrumento da tua paz: onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver trevas, que eu leve a luz; onde houver tristeza, leve a alegria”.
 
 E Bento XVI concluiu fazendo votos de paz, nas casas, nas famílias, nos corações.
 
“Continuo a rezar para que as partes em conflito nestas terras consigam ter a coragem e a imaginação para enfrentar o exigente mas indispensável caminho da reconciliação. Que a paz volte a florescer nestas terras! Deus abençoe o seu povo com a paz”
 
 
(Fonte: site Radio Vaticana)

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O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, exortou os peregrinos de Fátima a viverem “esta hora de crise mundial, que a todos nos afecta, com confiança e esperança”.

 

No final da peregrinação do 13 de Maio, na Cova da Iria, o prelado sublinhou a necessidade de “um grande espírito de solidariedade e sentido de responsabilidade”, em especial para com todos os que “mais sofrem as dificuldades cada vez mais agravadas desta crise”.

 

D. António Marto deixou ainda um apelo à “comunhão” com Bento XVI, que se fez “peregrino do diálogo, da paz, da reconciliação” na viagem que está a realizar à Terra Santa, marcada “pelos conflitos constantes”.

 

“Com ele, invocamos pela intercessão de Nossa Senhora, paz para a Terra Santa, paz para toda a humanidade”, prosseguiu.

 

O Bispo de Leiria-Fátima pediu ao Núncio Apostólico. D. Rino Passigato, que faça chegar ao Papa “a expressão da nossa profunda comunhão” e “o apoio da nossa oração”.

 

D. António Marto recordou que nos dias 16 e 17 de Maio, a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que se encontra na Capelinha das Aparições vai sair do Santuário pela décima vez. Deslocar-se-á a Lisboa e a Almada, para estar presente nas Comemorações do Cinquentenário do Santuário de Cristo Rei, em Almada.

 

“Com estas comemorações, queremos reconhecer a realeza de Cristo, a realeza do amor social que se faz solidariedade, único amor capaz de renovar o mundo e a sociedade”, apontou.

 

Este responsável falou também do Simpósio que a Conferência Episcopal Portuguesa promove no próximo dia 15, para “reinventar novas formas de solidariedade que correspondam às necessidades da crise presente”.

 

Nacional Octávio Carmo 13/05/2009 13:01 1655 Caracteres 18 Santuário de Fátima

 

 

(Fonte: site Agência Ecclesia)

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Bento XVI chegou hoje a Belém. Depois da cerimonia de boas vindas com o presidente Mahmoud Abbas transferiu-se para a Praça da Manjedoura para celebrar a Santa Missa.Nas saudações iniciais aos vários grupos de líderes e fiéis presentes, Bento XVI reservou palavras de especial afecto e conforto aos católicos palestinianos vindos de Gaza:
 
“O meu coração dirige-se de modo especial aos peregrinos provenientes de Gaza, dilacerada pela guerra: peço-vos que leveis aos às vossas famílias e comunidades o meu caloroso abraço, as minhas condolências pelas perdas, adversidades e sofrimentos que tivestes que suportar. Contai com a minha solidariedade convosco, na imensa obra de reconstrução que se vos apresenta agora, e com as minhas orações para que cesse sem mais tardar o embargo”.
 
Tema central desta homilia foi o anúncio dos anjos aos pastores de Belém: “Não tenhais medo! Trago-vos boas notícias de grande alegria… Nasceu hoje, para vós, na cidade de David um Salvador!” “No plano de Deus (observou Bento XVI), Belém, a mais pequena das terras da Judeia, tornou-se um lugar de glória imortal: o lugar onde, na plenitude dos tempos, Deus escolheu tornar-se homem para pôr termo ao longo reino de pecado e de morte, e para levar vida nova e abundante ao mundo que se tinha tornado velho e cansado, oprimido pelo desespero”.
 
 “Aqui em Belém, no meio de toda a espécie de contradições, as pedras continuam a gritar pela Boa Nova, pela mensagem da redenção que esta cidade, mais do que todas as outras, está chamada a proclamar ao mundo.”
 
O Papa evocou “as virtudes que se requerem dos homens e mulheres que vivem a esperança”:
 
“Antes de mais, - a constante conversão a Cristo que se reflecte não só nas nossas acções, mas também na nossa maneira de reflectir; -a coragem de abandonar modos de pensar, agir e reagir infrutíferos e estéreis; - cultivar uma atitude mental de paz, assente na justiça, no respeito pelos direitos e deveres de todos e no empenho em cooperar para o bem comum; - finalmente, a perseverança, perseverar no bem e na rejeição do mal.”
 
“Aqui em Belém (sublinhou o Papa), requer-se aos discípulos de Cristo uma perseverança especial, para continuar a crer na boa nova da paz que os céus anunciaram.
 
“Não tenhais medo! É esta a mensagem que o Sucessor de são Pedro deseja deixar-vos hoje, em eco à mensagem dos anjos. Foi esta a missão que o nosso bem amado Papa João Paulo II vos deixou quando aqui veio no Grande Jubileu do nascimento de Cristo. Contai com as orações e com a solidariedade dos vossos irmãos e irmãs da Igreja universal, e actuai, com iniciativas concretas, para consolidar a vossa presença e para oferecer novas possibilidades aos que se sentem tentados a emigrar. Sede uma ponte de diálogo e de cooperação construtiva na edificação de uma cultura de paz que substitua o actual impasse de medo, agressão e frustração”.
 
E o Papa concluiu a sua homilia exortando os habitantes de Belém – e, em geral, os palestinianos – a empenharem-se concretamente na edificação da sua pátria:
 
“A vossa pátria não precisa só de novas estruturas comunitárias e económicas. É ainda mais importante o que poderíamos chamar uma nova estrutura espiritual, capaz de galvanizar as energias de todos os homens e mulheres de boa vontade no serviço da educação, do desenvolvimento e da promoção do bem comum. Tendes recursos humanos para construir a cultura da paz e do respeito mútuo, que garantirá um futuro melhor aos vossos filhos. Aguarda-vos esta nobre empresa. Não tenhais medo!”

 

 

(Fonte: site Radio Vaticana)
 

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A Santa Sé apoia o direito a uma pátria soberana palestiniana, em paz com os povos vizinhos, respeitando fronteiras reconhecidas internacionalmente.
 
Foram estas as primeiras palavras do Papa Bento XVI na Cisjordânia, esta manhã, num discurso proferido perante o Presidente da Autoridade Palestiniana.
Bento XVI mostrou-se solidário com os palestinianos e, sobretudo, com aqueles que tudo perderam na última ofensiva na Faixa de Gaza.

Estas declarações vão, com certeza, marcar esta visita do Papa à Terra Santa.
 
MG/Aura Miguel
 
 
(Fonte: site RR)

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Festividade de Nossa Senhora de Fátima: “Olha, minha filha, repito à Virgem muitas vezes ao dia, em diferentes tons – uns, de pedido de ajuda; outros de agradecimento, sempre de Amor – : Mãe, minha Mãe! Digo-o a Nossa Senhora de Fátima”.
 
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«Como dizia Bento XVI num santuário mariano: para o homem em busca, este convite transforma-se sempre de novo num pedido espontâneo, um pedido que se dirige em particular a Maria, que nos deu Cristo como seu Filho: “Mostra-nos Jesus!”. Assim rezamos hoje com todo o coração. E assim rezamos também, para além deste momento, interiormente, em busca do Rosto do Redentor. “Mostra-nos Jesus!”. Maria responde, apresentando-O diante de nós, antes de mais, como Menino. Deus fez-se pequenino para nós. (Homilia no Santuário de Mariazell, 8-IX-2007).
 
Excerto carta de Maio 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría
 
 
(Fonte: site Opus Dei – Portugal em http://www.opusdei.pt/art.php?p=33611, título da responsabilidade de JPR)
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Uma verdadeira providência para uma terra dilacerada por anos de guerras, pobreza e problemas sociais…Situado depois do muro, logo após o ponto de controlo, o Hospital Caritas Baby de Belém é o único hospital pediátrico especializado para milhares de pequenos pacientes que vivem nos Territórios Palestinos. Trata-se de um centro para a saúde e a formação que nasceu 50 anos atrás de um acto espontâneo de ajuda. Na noite de Natal de 1952, padre Ernest Schnydrig, enviado a Belém pela Caritas alemã, vê um pai desesperado sepultar seu filho no barro de um campo palestino para refugiados. Ele ficou profundamente estarrecido. Decidiu então alugar uma casa, onde colocou 15 leitos e o chamou de Hospital Caritas Baby. A partir daquele momento, no lugar onde Jesus havia nascido, nunca mais seria negada a assistência médica a uma criança.
 
A estrutura provisória dos primeiros tempos evoluiu até se tornar um moderno hospital com 82 camas: duas repartições pediátricas, uma para recém-nascidos e outra e cuidados intensivos para prematuros; uma creche; um ambulatório ecográfico; uma escola para enfermeiros, e uma para as mães que também usufruem de pequenos alojamentos para, assim, ficar perto dos seus filhos.
 
Com seus 200 funcionários, o Hospital Caritas Baby constitui a segunda fonte de trabalho para a população palestina de Belém e vizinhança, depois da universidade. Nele são internados todos os anos 3000 crianças, enquanto mais de 15 mil pacientes recebem tratamento e cuidados ambulatórias. O Hospital Caritas Baby pode ser considerado um dos muitos pontos de esperança e de paz construídos na Terra Santa, apesar de sua actividade nesses últimos anos ter sido colocada à dura prova pelas dificuldades, sobretudo de transferência, causadas pelos conflitos entre israelitas e palestinianos. 
 
O hospital, que vive graças à generosidade de inúmeros doadores (em especial da Suíça, Alemanha e Itália) é por sua vez um exemplo de solidariedade, porque vai ao encontro das exigências da população mais pobre: muitas vezes, as famílias das crianças participam dos custos com uma contribuição simbólica, segundo suas possibilidades. Mas o Hospital Caritas Baby, estrutura cristã e estimada e apreciada por todos, é também um exemplo de extraordinária convivência entre pessoas de religiões diferentes: a maior parte dos funcionários e das famílias que usufruem de seus serviços é muçulmana.
 
As Irmãs de Padova prestam serviço no Hospital Baby desde 1975. Aos peregrinos que vistam o hospital, elas costumam contar o quotidiano, a história e as finalidades, as dificuldades e as esperanças… “Aqui, as crianças - contam - são um chamado constante à esperança à vida, apesar de todas as dificuldades desta terra”.
 
Ir. LUCIA CORRADINI da Caritas Baby Hospital:
 
«Às vezes, as crianças não conseguem chegar ao hospital, agora de maneira menos incisiva em relação ao período do cessar-fogo e da intifada. Para quem viu esses muros que nos circundam, pode-se entender que para nós, estrangeiros, é fácil movermo-nos livremente, mas as pessoas daqui não têm a mesma possibilidade de deslocação. 
 
«É uma realidade que me mudou, seja de coração, seja de mente, e o modo para trabalhar para essa gente. Levo no coração as pessoas que encontrei, as crianças que pude cuidar, mas para mim, o mais importante é poder contagiar essas pessoas – que, apesar do sofrimento, dos muros, existe também muita esperança e vontade de viver, vale a pena permanecer aqui em Belém, vale a pena ficar com essas pessoas.»
 
 
 
(Fonte H2O News com adaptação de JPR)

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Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
 
«Permanecei em Mim, como Eu em vós»
 
Não é possível comprometer-se no apostolado directo se não se é uma alma de oração. Estejamos conscientes de sermos um com Cristo, como Ele estava consciente de ser um com o Seu Pai; a nossa actividade não é verdadeiramente apostólica a não ser na medida em que O deixamos trabalhar em nós e através de nós com o Seu poder, o Seu desejo e o Seu amor. Devemos chegar à santidade, não para nos sentirmos em estado de santidade, mas para que Cristo possa plenamente viver em nós. O dom total de nós próprios ao amor, à fé, à pureza, está ligado ao serviço dos pobres. Quando tivermos aprendido a procurar a Deus e a Sua vontade, as nossas relações com os pobres tornar-se-ão um caminho de santificação para nós e para o outro.
 
 
Amai a oração: ao longo do dia, experimentai frequentemente a necessidade de rezar e tomai o hábito de rezar. A oração dilata o coração até à capacidade desse dom que Deus nos faz de Si mesmo. Pedi e procurai, e o vosso coração alargar-se-á até O poder acolher e guardar em vós.
 
 
Tornemo-nos um verdadeiro sarmento da vinha de Jesus, um sarmento que dá fruto. Por isso, aceitemos Jesus na nossa vida do modo que Lhe agrada vir a ela:
como Verdade, para ser dito,
como Vida, para ser vivido,
como Luz, para ser iluminado,
como Amor, para ser amado,
como Caminho, para ser seguido,
como Alegria, para ser dado,
como Paz, para ser espalhado,
como Sacrifício, para ser oferecido,
entre os nossos parentes, os nossos próximos e os nossos vizinhos.
 
 
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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São João 19, 25-27
 
Naquele tempo,
estavam junto à cruz de Jesus
sua Mãe, a irmã de sua Mãe,
Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto,
Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho».
Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe».
E, a partir daquela hora,
o discípulo recebeu-a em sua casa.
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Evangelho segundo S. Mateus 12,46-50.
 
Estava Ele ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
 
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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12
Mai 09

Foto: AP

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O evento conclusivo do dia foi a celebração da Missa no Vale de Cedron entre o Monte das Oliveiras e a Cidade Santa de Jerusalém.
 
A agonia do povo palestiniano e a falta de um estado livre e independente para ele foi denunciada pelo patriarca latino de Jerusalém Fouad Twal na saudação ao Papa antes da Missa, a primeira celebrada publicamente desde que chegou a Israel. O Patriarca citou também a agonia dos israelitas: assistimos – disse – por um lado á agonia do povo palestiniano que sonha viver num Estado palestiniano livre e independente, mas não chega lá; e assistimos do outro lado á agonia de um povo israelita que sonha uma vida normal na paz e na segurança, mas, não obstante a sua potencia mediática e militar não o consegue.Na homilia, Bento XVI começou por declarar ter querido, como sucessor de Pedro, seguir os seus passos para proclamar Cristo ressuscitado no meio dos cristãos da Terra Santa, confirmando-os na fé dos seus antepassados e invocando sobre eles a consolação que é dom do Paráclito:
 
“Desejo aqui hoje, na vossa presença, reconhecer as dificuldades, a frustração e a aflição e sofrimentos que muitos de vós têm suportado em razão dos conflitos que têm afectado estas terras, e às amargas experiências de deslocação a que muitos de vós foram constrangidos e que – Deus nos livre! – poderiam ainda voltar a acontecer”.
 
Interrompido pelos aplausos da assembleia, o Papa assegurou aos fiéis que não são esquecidos e que a “presença e testemunho perseverante” que dão “são sem dúvida preciosos aos olhos de Deus e uma componente integrante do futuro destas terras”.
 
“Precisamente devido às profundas raízes que tendes nesta terra, à vossa forte e antiga cultura cristã e à inquebrantável confiança nas promessas de Deus, vós, os cristãos da Terra Santa, sois chamados a servir não só como farol de fé para a Igreja universal, mas também como fermento de harmonia, de sabedoria e de equilíbrio na vida de uma sociedade que tradicionalmente tem sido, e continua a ser, pluralista, multiétnica e multi-religiosa”.
 
“A comunidade cristã nesta Cidade onde teve lugar a ressurreição de Cristo e onde foi derramado o Espírito deve por maioria de razão (sublinhou o Papa) manter-se firme na esperança do Evangelho, apoiada na promessa da vitória definitiva de Cristo sobre o pecado e a morte, testemunhando a potência do perdão e tornando visível a natureza mais profunda da Igreja: ser sinal e sacramento de uma humanidade reconciliada, renovada e unida em Cristo”.
 
Concentrando depois o olhar sobre Jerusalém, Bento XVI pôs em relevo a universalidade que a caracteriza e a que está chamada. “Reunidos aqui aos pés das muralhas desta Cidade que os discípulos das três grandes religiões consideram sagradas, como não pensar na vocação universal de Jerusalém?” – exclamou o Papa. “Anunciada pelos profetas, esta vocação aparece como um facto indiscutível, uma realidade enraizada para sempre na complexa história desta cidade e do seu povo”.
 
“Judeus, muçulmanos e cristãos – todos eles consideram esta Cidade como a sua pátria espiritual. Como resta ainda tanto por fazer para que ela seja verdadeiramente uma cidade de paz para todos os povos, onde todos possam vir em peregrinação, para procurar Deus e escutar a sua voz, uma voz que anuncia a paz!”
 
“De facto – prosseguiu – Jerusalém sempre foi uma cidade com ruas onde ressoam diferentes línguas, uma cidade cujas pedras foram edificadas por gente de todas as raças e línguas, cujas muralhas são um símbolo do cuidado providente de Deus por toda a família humana”.
 
“Como um microcosmos do nosso mundo globalizado, esta Cidade, se quiser viver a sua vocação universal, tem que se um lugar que ensine universalidade, respeito pelos outros, diálogo e compreensão mútua. Um lugar onde os preconceitos, a ignorância e o medo que os alimentam, são vencidos pela honestidade, pela integridade e pela busca da paz. Não deveria lugar dentro destes muros para a estreiteza de espírito, para a discriminação, a violência e a injustiça”.
 
“Os que crêem no Deus de misericórdia – quer se identifiquem como Judeus, Cristãos ou Muçulmanos – têm de ser os primeiros a promoverem este cultura da reconciliação e da paz, sem desanimarem com a penosa lentidão dos progressos, nem pelo pesado fardo das recordações do passado”.
 
Quase a concluir a homilia da Missa nesta terça de tarde no Vale do Cédron, em Jerusalém, Bento XVI quis ainda “referir abertamente a trágica realidade” - que (sublinhou) “não pode deixar de ser fonte de preocupação para todos os que amam esta Cidade e esta terra” – que é a partida de tantos membros da comunidade cristã, nos últimos anos. Embora reconhecendo como “compreensíveis” as motivações que levam tantos, sobretudo jovens, a emigrar, o Papa sublinhou que tal constitui “um grande empobrecimento espiritual e cultural para a Cidade”.
 
“Na Terra Santa há lugar para todos e cada um! Ao mesmo tempo que insto as autoridades a respeitarem, apoiarem e valorizarem a presença cristã aqui, quero assegurar-vos a solidariedade, amor e apoio de toda a Igreja e da Santa Sé”.
 
 
(Fonte: site Radio Vaticana)

publicado por spedeus às 20:58

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Cerca de 3 mil fiéis celebram esta tarde uma Missa com Bento XVI, no Getsémani, onde, segundo os Evangelhos, Jesus passou as suas últimas horas rezando antes de ser preso. 
 
No início da cerimónia, D. Fouad Twal, Patriarca latino de Jerusalém, denunciou diante do Papa a “agonia” do povo da Palestina, que “sonha com um Estado livre e independente” e, por outro lado, a “agonia do povo israelita”, que “sonha com uma vida normal, em paz e segurança” a que não chega apesar do seu poderio “militar e mediático”. 
 
Numa celebração em que latim, hebraico e árabe se vão misturando, este responsável acusou a comunidade internacional de ser “insensível” à agonia da Terra Santa. 
 
O Patriarca convidou a rezar para que "Jerusalém seja partilhada pelos dois povos das três religiões", judeus, cristãos e muçulmanos. 
 
A celebração decorre no sopé do Monte das Oliveiras, um local sagrado tanto para os judeus quanto para os cristãos. O número de participantes foi limitado, por motivos de segurança, numa decisão das autoridades israelitas.
 
Internacional | Octávio Carmo| 12/05/2009 | 15:04 | 1039 Caracteres | 23 | Bento XVI - Terra Santa
 
 
(Fonte: site Agência Ecclesia)

publicado por spedeus às 15:42

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Um dos pontos altos da manhã desta terça feira foi a visita junto do Muro das Lamentações Este é o único vestígio do antigo templo erigido por Herodes o Grande no lugar do primitivo Templo de Jerusalém. Foi destruído por Tito no ano de 70. A Praça do Muro das Lamentações é visitada por milhões de judeus, que oferecem orações e bilhetes contendo desejos profundos que são inseridos entre as fendas das pedras. Bento XVI, fez um gesto semelhante. Recolheu-se em oração silenciosa e colocou entre as fendas do muro um bilhete com uma oração:
 
"Deus de todos os tempos,
na minha visita a Jerusalém, a “Cidade da Paz”,
demora espiritual para judeus, cristãos e muçulmanos,
proponho diante de Ti as alegrias, as esperanças e as aspirações,
as angústias, os sofrimentos e as penas do Teu povo inteiro espalhado pelo mundo.
Deus de Abraão de Isaac e Jacob,
escuta o grito dos aflitos, dos amedrontados, dos desesperados,
envia a Tua paz sobre esta Terra Santa, sobre o Médio Oriente,
sobre a família humana inteira;
Desperta o coração de todos aqueles que invocam o Teu nome,
para que queiram caminhar humildemente no caminho da justiça e da piedade.
“O Senhor é bom para os que n’Ele confiam,
para a alma que O procura”. ( Lam 3, 25 )
 
 (Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 10:37

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publicado por spedeus às 08:27


Retomando o que recordara já em Amã, no discurso pronunciado na Esplanada das Mesquitas, na visita de cortesia ao grande Mufti de Jerusalém, Bento XVI sublinhou que a fidelidade ao Deus Único, Criador, leva a reconhecer que os homens estão fundamentalmente ligados entre si, pois devem a sua própria existência a uma única nascente e tendem para um fim comum. Os adoradores do Deus Único hão-de apresentar-se, portanto, fundamentados e encaminhados para a unidade de toda a família humana.
 
 Partindo da saudação tradicional dos muçulmanos “As-salámu alaikum (“Paz a vós!”), Bento XVI observou que este lugar sagrado leva os corações e as mentes a reflectir sobre o mistério da criação e sobre a fé de Abraão. “Aqui se entrecruzam as vias das três grandes religiões monoteístas, recordando-nos o que têm em comum” – observou o Papa.
 
 “Num mundo tristemente dilacerado por divisões, este lugar sagrado serve de estímulo e constitui também um desafio para homens e mulheres de boa vontade a empenharem-se em superar incompreensões e conflitos do passado, empreendendo a via de um diálogo sincero visando a construção de um mundo de justiça e de paz para as gerações futuras”.
 
Sublinhando a responsabilidade que recai sobre os líderes religiosos, Bento XVI assegurou o “ardente desejo” da Igreja Católica de contribuir para o bem estar de toda a família humana.
 
 “(A Igreja) acredita firmemente que o cumprimento da promessa feita a Abraão tem um alcance universal, abraça todos os homens e mulheres independentemente da sua proveniência e condição social. Ao mesmo tempo que Muçulmanos e Cristãos prosseguem o diálogo respeitoso já empreendido, rezo para que possam aprofundar o facto de a Unicidade de Deus estar inseparavelmente ligada à unidade da família humana”.
 
 
(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 07:47

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Bento XVI está esta terça-feira em Jerusalém, com uma agenda recheada de simbolismo nesta peregrinação de paz.
 
O Papa desloca-se, esta manhã, aos dois lugares mais simbólicos de Jerusalém, quer para muçulmanos quer para judeus.
 
A Praça da Mesquita, onde se encontra a famosa Cúpula da Rocha – local donde, segundo o Islão, Maomé terá subido para o céu – é o primeiro lugar a visitar.
 
Aqui, o Papa será recebido pelo Grande Mufti, que o polémico Sheik Tamimi representou no encontro inter-religioso de segunda-feira.
 
O Sumo Pontífice dirige-se depois para o Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado para os judeus, que consideram ser este o vestígio do muro do antigo templo de Salomão.
Bento XVI fará aí, à semelhança do que fez João Paulo II em 2000, uma oração em silêncio.
 
 
MG/Aura Miguel
 
 
 
(Fonte: site RR)
publicado por spedeus às 07:45

«Dá "toda" a glória a Deus. - "Espreme" com a tua vontade, ajudado pela graça, cada uma das tuas acções, para que nelas não fique nada que cheire a humana soberba, a complacência do teu "eu".» São Josemaría Escrivá – Caminho, 784 O ‘Spe Deus’ tem evidentemente um autor que normalmente assina JPR e que caso se justifique poderá assinar com o seu nome próprio, mas como o verdadeiramente importante é Deus na sua forma Trinitária, a Virgem Santíssima, a Igreja Católica e os seus ensinamentos, optou-se pela discrição.
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