Somente conhecer-se Deus e a sua vontade causam em nós alegria, o cristianismo torna-se também missionário. Somente se na revelação de Deus aos homens se reconhece um dom, o cristianismo se torna estimulante. Sublinhou Bento XVI na manhã deste Domingo durante a missa celebrada na capela do palácio pontifício de Castelgandolfo, para o círculo dos seus ex-alunos que se formaram quando era professor na Universidade de Ratisbona.
Na homilia, o Papa partiu dos trechos das leituras da liturgia do dia para precisar que se queremos escutar inteiramente a mensagem de Jesus, a maneira com a qual Deus nos guia, se queremos conhecer como Deus se aproxima de nós devemos ler tanto o Antigo como o Novo Testamento.
Na Sagrada Escritura encontramos a Lei que Deus deu aos homens, mas esta não deve ser lida como um jugo, uma escravidão; sobretudo oferece sabedoria, verdadeiro conhecimento, indica como ser e viver. O cristão deve ser grato a Deus por ter recebido de Deus tudo isto, alegrar-se. A alegria - prosseguiu Bento XVI – deve ser o sinal que caracteriza o cristão porque conhece a vontade de Deus, porque a Lei é também expressão da amizade de Deus, é palavra que torna livres, que dá força, purifica.
Falando aos seus ex–alunos o Papa acrescentou que na medida em que nos deixamos tocar por Deus, instaurando com Ele uma diálogo de amor e de amizade, também nós podemos amar como Ele ama.
(Fonte: site Radio Vaticano)
Ao intervir no “Meeting pela amizade entre os povos” de Rímini o cientista, considerado como um dos maiores especialistas na matéria, confessou que “lhe chamou a atenção como cientista a proximidade entre o que o Papa disse no mês de Março passado nos Camarões e os resultados das descobertas científicas mais recentes”.
“O preservativo não detém a Sida/Aids. Só um comportamento sexual responsável pode fazer frente à pandemia”, destacou.
“Quando Bento XVI afirmou que na África se deviam adoptar comportamentos sexuais diferentes porque confiar só nos preservativos não serve para lutar contra a Sida/Aids, a imprensa internacional escandalizou-se”, continuou constatando.
Na realidade o Papa disse a verdade, insistiu: “o preservativo pode funcionar para indivíduos particulares, mas não servirá para fazer frente à situação de um continente”.
“Propor como prevenção o uso regular do preservativo na África pode ter o efeito contrário – acrescentou Green. Chama-se ‘risco de compensação’, sente-se protegido e expõe-se mais”.
“Por que não se tentou mudar os costumes das pessoas? – perguntou o cientista norte-americano. A indústria mundial tardou muitos anos em compreender que as medidas de carácter técnico e médico não servem para resolver o problema”.
Green destacou o êxito que tiveram as políticas de luta contra a Sida/Aids que se aplicaram no Uganda, baseadas na estratégia sintetizada nas iniciais “ABC” por seu significado em inglês: “abstinência”, “fidelidade”, e como último recurso, o “preservativo”.
“No caso da Uganda – informou – obteve-se um resultado impressionante na luta contra a Sida/Aids. O presidente soube dizer a verdade ao seu povo, aos jovens que em certas ocasiões é necessário um pouco de sacrifício, abstinência e fidelidade. O resultado foi formidável”.
(Fonte: 'Zenit' com adaptação ortográfica de JPR)