«Creio para compreender e compreendo para crer melhor» (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9) (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9)

22
Jan 10
Vídeo em espanhol

Bento XVI confirmou o Cardeal Tarcisio Bertone como Secretário de Estado do Vaticano, recusando assim a renúncia que este tinha apresentado ao completar os 75 anos, conforme determina o direito canónico.

Numa carta publicada pelo jornal do Vaticano, “L'Osservatore Romano”, o Papa percorre o “longo caminho” de colaboração com o Cardeal italiano, manifestando o seu “vivo reconhecimento”.

A esse respeito, sublinha o “delicado trabalho” realizado por Bertone “para construir o diálogo com D. Marcel Lefebvre”.

Chamado por João Paulo II a prestar serviço na Cúria Romana, o Cardeal Bertone “realizou com competência e dedicação generosa o cargo de secretário da Congregação para a Doutrina da Fé em anos intensos e comprometidos, nos quais nasceram numerosos documentos de grande importância doutrinal e disciplinar”.

“Sempre admirei o seu sensus fidei, sua preparação doutrinal e canónica, A sua humanitas, que nos ajudou muito a viver na Congregação para a Doutrina da Fé num clima de autêntica familiaridade, unida a uma delicada e determinada disciplina de trabalho”, confessa o Papa.

Segundo Bento XVI, “todas estas qualidades foram o motivo que me levou à decisão, no Verão de 2006, de nomeá-lo meu Secretário de Estado, e é hoje a razão pela qual não quero renunciar à sua preciosa colaboração”.

O Cardeal Bertone e os outros chefes dos Dicastérios da Cúria Romana estiveram reunidos esta Sexta-feira com Bento XVI, no Vaticano.

Nos passados dias 20 e 21 efectuou-se também no Vaticano a reunião do conselho de Cardeais para o estudo dos problemas organizativos e económicos da Santa Sé presidida pelo Cardeal Bertone.

(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 17:27

Bento XVI presidirá no próximo dia 11 de Fevereiro à missa pelos enfermos que será celebrada na Basílica de São Pedro.

Além de assinalar o Dia Mundial do Doente, o Papa evocará os 25 anos da instituição do Conselho Pontifício para a Pastoral no Campo da Saúde, criada em 1985 por João Paulo II.

Será a primeira vez que Bento XVI presidirá a esta eucaristia, em atenção ao aniversário jubilar. Nos anos anteriores, as celebrações foram presididas pelo cardeal vigário do Papa para a diocese de Romão Santo Padre participava no final da missa para uma breve saudação aos enfermos.

O Conselho Pontifício para a Pastoral no Campo da Saúde foi criado por João Paulo II a 11 de Fevereiro, dia em que se celebra a memória de Nossa Senhora de Lurdes. O mesmo Papa instituiu, em 1992, o Dia Mundial de Oração pelos Doentes.

(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 17:15

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"Disse Jesus: Hoje a salvação entrou nesta casa, porque este também é um filho de Abraão" Lc 19,9

Neste dia 22, celebramos a festa de um santo muito antigo: São Vicente, Mártir, Diácono da Igreja de Zaragoza (Espanha). Ele foi celebrado pelos maiores génios da antiguidade, como Santo Agostinho, São Leão Magno, Santo Ambrósio e São Prudêncio.

Qual a causa de tanta celebridade? A resposta é simples: naquele tempo, queriam acabar com os cristãos, e a resposta corajosa de São Vicente tornou-se histórica. Disse ele: "Não cremos nos vossos deuses. Só existe Cristo e o Pai, que são o único Deus. E nós somos servos e testemunhas dessa verdade."

A reacção dos carrascos foi terrível! Depois de torturá-lo barbaramente, amarraram-no sobre uma grelha incandescente. Isto deu-se por volta do ano de 304.

O poeta cristão, Prudêncio, termina os seus versos a respeito de São Vicente, dizendo: "Levanta-te, ínclito mártir, e une-te como companheiro nosso, aos coros celestiais!".

Convém lembrar que há momentos na vida, em que é preciso decidir-se: ou por Cristo, ou contra Ele. Mesmo que isso chegue a custar-nos o maior sofrimento, podemos sempre dar a vida plena, na certeza de caminhar assim para a santidade, ou seja, para a realização plena do que somos como pessoa em Deus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
publicado por spedeus às 00:03

publicado por spedeus às 00:02

Catecismo da Igreja Católica §§ 74-79

Deus «quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tim 2, 4), quer dizer, de Cristo Jesus. Por isso, é preciso que Cristo seja anunciado a todos os povos e a todos os homens, e que assim a Revelação chegue aos confins do mundo. [...] «Cristo Senhor, em quem toda a revelação do Deus altíssimo se consuma, tendo cumprido e promulgado pessoalmente o Evangelho antes prometido pelos profetas, mandou aos Apóstolos que o pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, comunicando-lhes assim os dons divinos» (Dei Verbum, 7).

A transmissão do Evangelho, segundo a ordem do Senhor, fez-se de duas maneiras: oralmente, «pelos Apóstolos, que, na sua pregação oral, nos exemplos e nas instituições, transmitiram aquilo que tinham recebido dos lábios, do trato e das obras de Cristo, e o que tinham aprendido por inspiração do Espírito Santo» (ibidem); por escrito, «por aqueles apóstolos e varões apostólicos que, sob a inspiração do mesmo Espírito Santo, escreveram a mensagem da salvação» (ibidem).

«Para que o Evangelho fosse perenemente conservado íntegro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os bispos como seus sucessores, "entregando-lhes o seu próprio ofício de magistério"» (ibidem). Com efeito, «a pregação apostólica, que se exprime de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se, por uma sucessão ininterrupta, até à consumação dos tempos» (Dei Verbum, 8).

Esta transmissão viva, realizada no Espírito Santo, denomina-se Tradição, enquanto distinta da Sagrada Escritura, embora estreitamente a ela ligada. Pela Tradição, «a Igreja, na sua doutrina, na sua vida e no seu culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é e tudo aquilo em que acredita» (ibidem). «Afirmações dos santos Padres testemunham a presença vivificadora desta Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante» (ibidem). Assim, a comunicação que o Pai fez de Si próprio, pelo seu Verbo, no Espírito Santo, continua presente e activa na Igreja.
 
(Fonte: Evangelho Quotidiano) 
publicado por spedeus às 00:01

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São Marcos 3,13-19

Jesus subiu depois a um monte, chamou os que Ele queria e foram ter com Ele.
Estabeleceu doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar,
com o poder de expulsar demónios.
Estabeleceu estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedro;
Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão;
André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu,
e Judas Iscariotes, que o entregou.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
publicado por spedeus às 00:00

21
Jan 10

Vídeo em espanhol

 

Na Capela Urbano VIII foram apresentados ao Papa, que os benzeu, dois cordeiros cuja lã será usada para confeccionar os pálios dos novos arcebispos metropolitas. Provêem da Basílica de Santa Inês na Rua Nomentana e foram trazidos pelos cónegos regulares de Santo Agostinho aos quais a antiga igreja está confiada.

O Palio é uma insígnia litúrgica de honra e jurisdição usada pelo Papa e pelos arcebispos metropolitas nas suas igrejas e nas igrejas das suas províncias eclesiásticas. É constituída por uma faixa de lã branca, em que sobressaem seis cruzes de seda preta.

O rito da imposição do palio aos arcebispos metropolitas é efectuada pelo Santo Padre a 29 de Junho solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.

(Fonte: site Radio Vaticana)

publicado por spedeus às 17:58

Bento XVI nomeou esta Quinta-feira como subsecretária do Conselho Pontifício Justiça e Paz Flaminia Giovanelli, que integrava a equipa deste Conselho e que destacara na organização da Conferência Internacional “Vida, família, desenvolvimento: o papel das mulheres na promoção dos direitos humanos”, que decorreu em Roma de 20 a 21 de Março do ano passado.

O Conselho Pontifício Justiça e Paz tem em vista "fazer com que no mundo sejam promovidas a justiça e a paz, segundo o Evangelho e a doutrina social da Igreja".

(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 13:00

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Dá o primeiro círculo de formação cristã a três jovens estudantes. Anos depois explicaria: “Ao terminar a aula, fui à capela com aqueles rapazes, peguei no Senhor sacramentado na custódia, elevei-o, abençoei aqueles três..., e vi trezentos, trezentos mil, trinta milhões, três mil milhões..., brancos, negros, amarelos, de todas as cores, de todas as combinações que o amor humano pode fazer. E fiquei aquém, porque é uma realidade passado meio século. Fiquei aquém, porque o Senhor foi muito mais generoso”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
publicado por spedeus às 10:05

 

No ano do centenário da república, o governo voltou ao PREC, o saudoso «processo revolucionário em curso» posterior ao 25 de Abril. Como não consegue resolver as questões sociais, como o desemprego e a pobreza, que são as que verdadeiramente afligem os portugueses, os nossos governantes acharam por bem distrair o país com uma questão fracturante: o alegado «casamento» entre pessoas do mesmo sexo
.
Como é sabido, a tendência homossexual não deve chegar aos 4% da população e muitos dos que se assumem como tais não querem casar, mesmo tendo a possibilidade de o fazerem com uma pessoa do mesmo sexo. É portanto a favor de uns hipotéticos 2% dos portugueses e contra os restantes 98% que se alterou o regime jurídico do matrimónio civil. É por isto, sem dúvida, que o governo não admite uma consulta popular sobre uma opção que sabe contrária ao parecer da quase totalidade dos portugueses. À boa maneira estalinista do PREC, diga-se de passagem.

Talvez alguns incautos entendam que a aprovação do «casamento» entre pessoas do mesmo sexo em nada prejudica o matrimónio natural, ou seja heterossexual. Se, por absurda hipótese, os homossexuais fossem legalmente equiparados aos governantes, é provável que alguns membros do governo sentissem desvirtuada a sua identidade, nomeadamente os que, não sendo «gays», a eles se vissem forçosamente assimilados por uma injusta e aberrante disposição legal. É óbvio que não seria lógico pretender que, como essa lei não os obrigaria a enveredar por essa tendência, não teriam direito a ela se oporem. Essa medida legal, mesmo não obrigando ninguém a ser homossexual, não só seria falsa porque nem todos os governantes são homossexuais, como lesiva do estatuto dos membros do governo que não fossem «gays», bem como de todos os homossexuais que não quisessem ter a condição de governantes.

O mesmo se diga em relação aos casados: a instituição de um «casamento» entre pessoas do mesmo sexo não afecta apenas os homossexuais, mas todos os que contraíram, ou venham a contrair, matrimónio civil. Por isso, é possível que muitos cônjuges pretendam agora a extinção dessa sua condição civil, precisamente para não ficarem juridicamente na mesma situação agora concedida aos parceiros de uma união homossexual. E, de futuro, porventura não será possível negar, aos cristãos que celebrem canonicamente o seu matrimónio, o direito à objecção de consciência quanto à transcrição civil desse seu casamento, precisamente para evitarem uma equiparação que gravemente contraria os seus princípios éticos e religiosos. Antes só do que mal acompanhado…

Quando o governo insiste na institucionalização de um «casamento homossexual», está a comprar uma guerra que já perdeu, não só porque está a proceder contra a natureza e a mais elementar razão, mas também porque está a opor-se à maioria dos portugueses, como nos bons velhos tempos do PREC, em que uma aguerrida minoria queria impor, contra a quase totalidade dos cidadãos, a ditadura do proletariado.

Quando se impõe autoritariamente uma alteração política que foi rejeitada em todos os plebiscitos que sobre o tema foram, até à data, realizados em todo o mundo; quando acintosamente se ignora uma petição subscrita por mais de noventa mil eleitores, exigindo um referendo nacional; quando escandalosamente se proíbe a liberdade de voto aos deputados do grupo parlamentar que promove essa medida fracturante (será que nem esses deputados a subscrevem?!), é caso para pensar que a legitimidade democrática do regime está seriamente abalada.

Como nos tempos do PREC, em que o governo foi sequestrado pelos manifestantes que cercaram o palácio de São Bento, também o actual governo parece refém das minorias sectárias a que obedece, em flagrante desrespeito da razão e da vontade popular. Este socialismo autocrático não serve a democracia nem a liberdade, não serve a justiça nem os cidadãos, não serve o bem comum. Este nacional socialismo não serve Portugal.

Gonçalo Portocarrero de Almada

Agradecimento: ‘Infovitae’
publicado por spedeus às 00:49

Por que razão se há-de impor dogmaticamente que o casamento se estabelece entre duas pessoas?!
Por que não entre três?

O país comoveu-se quando a menina Jéssica declarou publicamente amar a menina Nádia e, por isso, com ela querer casar. E indignou-se quando um qualquer mangas-de-alpaca se opôs a tão nobre propósito, com o retrógrado pretexto de que o Código Civil não apadrinha um tão extremoso ajuntamento. Vai daí as duas meninas, em nome da sua arrebatadora paixão, decidem recorrer para os tribunais, que, em última instância, negam o direito ao pretendido casamento. O que lhes valeu foi o Governo, que, comovido com o enternecedor folhetim e zangado com os malvados juízes, se apressou a fazer justiça pelas suas próprias mãos, autorizando o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a que se seguiu a posterior aprovação parlamentar. Alegre-se o país com o happy end que pôs termo a este emocionante folhetim, digno de Bollywood, mas ninguém se iluda, porque o feliz desfecho deste rocambolesco episódio mediático mais não é do que o preâmbulo de um novo regime do casamento civil em Portugal.

A verdade é que as duas heroínas do amor, protomártires do casamento dito homossexual, são um bocado antiquadas, pois a sociedade pós-moderna deste sorridente século XXI conhece mais arrojadas expressões de acasalamento. Por exemplo, essa "cena" de que o casamento é a dois já deu o que tinha a dar e, mesmo que se admita como relíquia de outras eras, não pode ser tida, numa sociedade multicultural e globalizada, como a única modalidade matrimonial reconhecida pela lei civil. Com efeito, por que razão se há-de impor dogmaticamente que o casamento se estabelece sempre entre duas pessoas?! Porque não entre três, por exemplo, que é a conta que Deus fez?!

Se a menina Nádia e a menina Jéssica têm direito a que o seu romântico amor seja juridicamente considerado matrimonial, porque razão o menino Ibrahim, magrebino que joga no Futebol Clube da Reboleira, não pode casar simultaneamente com as suas amadas Sheila e Cynthia? Afinal, onde é que está escrito que o casamento é monogâmico? No Código Civil, é certo, mas não era também nesse vetusto pergaminho que se prescrevia a não menos odiosa exigência da disparidade de sexo, que tanto afligiu as meninas Jéssica e Nádia?!

Se já se admite a união "matrimonial" de duas mulheres ou de dois homens, admita-se também o casamento de vários cônjuges! Se não se aceita apenas o matrimónio monogâmico e heterossexual, reconheça-se então, pela mesma razão, o casamento poligâmico e homossexual! Se se deu às meninas Nádia e Jéssica o direito ao seu recíproco casamento, não se negue ao menino Ibrahim o direito ao seu harém, a bem da liberdade de nós todos, dele e também das suas muito queridas Cynthia e Sheila que, em tempo de crise, estão pelos ajustes de partilhar o mesmo marido.

Diga-se ainda, por último, que a exigência legal de que o matrimónio se estabeleça entre duas pessoas é contrária aos mais elementares direitos dos animais não-humanos. A definição do casamento como união de um homem com uma mulher é tão arcaica quanto o matrimónio para a procriação: o casamento moderno não tem nada que ver com a família ou com a geração, porque foi elevado à sublime condição do mais libérrimo amor. Ora o amor não se afirma apenas entre os humanos, como muito bem sabem quantos estimam os animais mais do que os seus semelhantes que, salvo melhor opinião, não são as ditas bestas.

Assim sendo, espera-se agora que a D. Arlete, que, desde que faleceu o marido e os filhos abalaram para parte incerta, se entregou de alma e coração à sua gata Britney, exija que o Estado português lhe permita institucionalizar esta sua amantíssima relação com o seu bichano, bem mais fiel do que o seu defunto ente querido, e muito mais carinhoso do que a sua ingrata prole. É provável que o zeloso funcionário de turno não queira abençoar esta revolucionária união e que, mais uma vez, os tribunais confirmem a recusa, em nome de um qualquer alfarrábio ultramontano. Mas se a D. Arlete, à imagem e semelhança do amoroso casalinho das meninas Jéssica e Nádia, perseverar no seu revolucionário empenho, é certo e sabido que tem garantida a vitória nos corações de todos os portugueses, sejam eles gatos ou não. E, mesmo que os tribunais não lhe dêem a razão, terá decerto direito ao prime time dos noticiários de todas as televisões e, depois, à bênção nupcial do Governo e do Parlamento.

(Nota: todos os nomes são fictícios, menos o da gata, à qual se pede desculpa pela inconfidência).

Gonçalo Portocarrero de Almada
Licenciado em Direito e doutorado em Filosofia. Vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF)
publicado por spedeus às 00:04

publicado por spedeus às 00:03

publicado por spedeus às 00:02

Santo Ireneu de Lyon (c. 130 - c. 208), bispo, teólogo e mártir
Demonstração da pregação apostólica, 92-95 (a partir da trad. Bouchut. Lectionnaire, p. 297 rev. ; cf SC 62, p. 159)

Uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia.
O próprio Verbo, a Palavra de Deus, diz pela boca do Profeta Isaías que Ele tinha de Se manifestar no meio de nós - com efeito, o Filho de Deus fez-Se filho de homem - e de Se deixar conhecer por nós, que anteriormente O não conhecíamos: «Eu estava à disposição dos que me consultavam, saía ao encontro dos que não me buscavam. Dizia: "Eis-me aqui, eis-me aqui" a um povo que não invocava o meu nome» (Is 65, 1). [...] É também este o sentido daquelas palavras de João Baptista: «Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão» (Mt 3, 9). Com efeito, depois de terem sido arrancados pela fé ao culto das pedras, os nossos corações vêem Deus e tornam-se filhos de Abraão, que foi justificado pela fé. [...]

O Verbo de Deus encarnou e habitou entre nós, como afirma São João (Jo 1, 14), Seu discípulo. Graças a Ele, o coração dos pagãos foi mudado por esta nova vocação, e a Igreja dá muitos frutos naqueles que se salvam; e já não é um intercessor como Moisés, nem um mensageiro como Elias, mas o próprio Senhor que nos salva, dando à Igreja mais filhos do que os anciãos davam à sinagoga, como havia previsto Isaías ao dizer: «Regozija-te, estéril, que não tinhas filhos» (Is 54, 1; Gal 4, 27). [...] Deus encontra a Sua felicidade na concessão da Sua herança às nações insensatas, àquelas que não pertencem à cidade de Deus. Agora pois que, graças a este apelo, a vida nos foi dada, e que em nós Deus levou à plenitude a fé de Abraão, não podemos voltar para trás, ou seja, não podemos regressar à primeira legislação, porque recebemos o Senhor da Lei, o Filho de Deus, e pela fé Nele aprendemos a amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a nós mesmos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
publicado por spedeus às 00:01

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São Marcos 3,7-12

Jesus retirou-se para o mar com os discípulos. Seguiu-o uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia,
de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia.
E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco, a fim de não ser molestado pela multidão,
pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para lhe tocarem.
Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus!»
Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
publicado por spedeus às 00:00

20
Jan 10
Vídeo em espanhol
 
Bento XVI dedicou a audiência geral desta quarta feira, á semana de oração pela unidade dos cristãos que estamos a celebrar nestes dias. O Papa salientou uma vez mais que a divisão dos cristãos dificulta o anuncio eficaz do Evangelho no mundo.

Estas as palavras proferidas pelo Santo Padre falando em português:

Queridos irmãos e irmãs,

Estamos a viver a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que, este ano, nos convida a meditar nas palavras de Jesus ressuscitado aos seus discípulos: «Vós sois testemunhas de tudo isto». Mas, como poderá o mundo, que ainda não conhece o Senhor, dar crédito às palavras de testemunhas d’Ele divididas, se não mesmo contrapostas? Por isso é muito importante que os cristãos cresçam na profissão comum da fé e no testemunho concorde de Jesus Cristo. A Igreja Católica, sobretudo desde o Concílio Vaticano II, tem criado relações fraternas com todas as Igrejas do Oriente e as Comunidades Eclesiais do Ocidente, mantendo com a maior parte delas diálogos teológicos bilaterais que levaram a encontrar convergências ou mesmo consensos em vários pontos, aprofundando assim os vínculos de comunhão. Peço a oração de todos pela consolidação destas relações fraternas que levem a um fiel e concorde testemunho de Cristo.

Amados peregrinos que, em português, professais a fé no único Senhor de todos os povos e línguas, as minhas cordiais saudações, com votos de serdes obreiros de paz, cooperação e unidade no meio dos vossos familiares e conterrâneos, colaborando com todos os cristãos por amor de Cristo. O seu Nome vos una! Em seu Nome, o Papa vos abençoa!

(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 23:59

Escreve “É uma questão de segundos... Pensa antes de começar qualquer trabalho: que quer Deus de mim neste assunto? E com a graça divina, fá-lo”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
publicado por spedeus às 08:37

publicado por spedeus às 00:03

publicado por spedeus às 00:02

Melitão de Sardes (?-c. 195), bispo
Homilia sobre a Páscoa, 82-90 (a partir da trad. cf SC 123, pp. 107ss.)

Assim que saíram, os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para deliberar como haviam de matar Jesus
Vós não vistes a Deus; não reconhecestes o Senhor; não soubestes que era Ele, o Primogénito de Deus, O que foi gerado antes da estrela da manhã (Sl 109,3), O que fez surgir a luz, O que fez brilhar o dia, separando-o das trevas, O que fixou os primeiros limites, suspendendo a terra, secando os abismos, expondo o firmamento [...], O que criou os anjos do céu, O que no céu fixou os tronos, O que modelou o homem sobre a terra. Foi Ele que escolheu Israel, foi Ele que o guiou desde Adão até Noé, desde Noé até Abraão, desde Abraão até Isaac e Jacob e aos doze patriarcas. Foi Ele que conduziu os vossos pais ao Egipto, que aí os protegeu e os alimentou. Foi Ele que os iluminou por meio de uma coluna de fogo e os cobriu com uma nuvem, foi Ele que abriu o Mar Vermelho e lho fez atravessar. Foi Ele que lhes deu o maná do céu, que os saciou com o que tirou do rochedo, que lhes deu a Lei e a Terra Prometida, que lhes enviou os profetas e lhes suscitou os reis. Foi Ele que veio a vós, cuidando daqueles que sofriam, ressuscitando os mortos. [...] É Ele que quereis matar, é Ele que quereis entregar em troca de umas quantas moedas de prata. [...]

Como foi que estimastes os benefícios que vos foram concedidos? [...] Estimai agora a mão ressequida que Ele restituiu ao corpo. Estimai agora os cegos de nascença que Ele devolveu à luz por meio de uma palavra Sua. Estimai agora os mortos que fez sair do túmulo após três ou quatro dias. Não têm preço os dons que Ele vos concede. E vós [...] pagastes-Lhe o bem com o mal, a alegria com a aflição, a vida com a morte.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
publicado por spedeus às 00:01

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São Marcos 3,1-6

Novamente entrou na sinagoga. E estava lá um homem que tinha uma das mãos paralisada.
Ora eles observavam-no, para ver se iria curá-lo ao sábado, a fim de o poderem acusar.
Jesus disse ao homem da mão paralisada: «Levanta-te e vem para o meio.»
E a eles perguntou: «É permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar uma vida ou matá-la?» Eles ficaram calados.
Então, olhando-os com indignação e magoado com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão.» Estendeu-a, e a mão ficou curada.
Assim que saíram, os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para deliberar como haviam de matar Jesus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
publicado por spedeus às 00:00

19
Jan 10
A Igreja portuguesa está mobilizada na recolha de ajudas para as vítimas do sismo de há uma semana, no Haiti. Além das recolhas nas igrejas, várias contas disponibilizadas pelas principais instituições de solidariedade estão a reunir fundos para reconstruir aquele que já era o país mais pobre das Caraíbas. No terreno, entre a destruição também se encontram sinais de esperança: foram retirados dos escombros mais de 90 sobreviventes até ao momento.

O Patriarcado de Lisboa disponibilizou 20 mil euros para as vítimas do sismo no Haiti. O montante é oriundo do projecto Igreja Solidária e já foi transferido para a conta Caritas Ajuda Haiti.

Com este gesto, o Patriarcado pretende dar um sinal de solidariedade e comunhão fraterna para com os cidadãos daquele país mártir. É um valor a somar aos 25 mil já doados pela Diocese do Porto.

Além desta ajuda, celebra-se hoje, às 19h00, uma missa pelas vítimas da catástrofe, na Igreja de Santa Isabel, em Lisboa.

A celebração, iniciativa da Caritas, será presidida por D. Carlos Azevedo, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social. O dinheiro do ofertório será doado inteiramente às vítimas do sismo.

Em Setúbal, também todos os ofertórios do próximo Domingo serão destinados a este fim.

O Patriarcado lembra, contudo, que a dimensão da catástrofe não permite ficar por aqui e deixa um apelo à generosidade de todos a favor de quem neste momento atravessa uma fase do maior sofrimento, pela perda dos seus entes queridos, de bens e também da esperança.

Além da conta Caritas Ajuda Haiti - NIB 0035 0697 00630007530 53 -, poderá ainda ser utilizada a conta Igreja Solidária – NIB 0007 0000 00738184551 23.

Mais informações estão também disponíveis em http://wwwigreasolidaria.org.

(…)

(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença na sua edição de 19.01.2010)
publicado por spedeus às 18:18

Caritas convida comunidades a rezarem, esta terça-feira, pelo Haiti
 
A Caritas Portuguesa convida todos a fazerem desta terça-feira um dia de oração pelo Haiti, em sintonia com a missa que D. Carlos Azevedo, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, celebra na igreja de Santa Isabel, em Lisboa, às 19h00.

A Caritas convida todas as comunidades a rezarem pelas vítimas do sismo no Haiti e pede aos padres que, nas eucaristias a que presidirem nesta terça-feira, tenham presente os que morreram e estão a morrer por causa do terramoto.

A oração é também por aqueles que, permanecendo vivos, procuram forças físicas e psicológicas para sobreviver.

Para além da oração, a Caritas promove uma recolha de fundos para o Haiti, através da conta “Caritas Ajuda Haiti” - NIB 0035 0697 00630007530 53.
 
publicado por spedeus às 08:39

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Escreve: “Que boa coisa é ser criança! – Quando um homem solicita um favor, é preciso que no requerimento junte a folha dos seus méritos. Quando quem pede é um miúdo – como as crianças não têm méritos – basta-lhe dizer: sou filho de Fulano. Ah, Senhor – di-lo com toda a alma! – eu sou filho... filho de Deus!”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
publicado por spedeus às 07:40

publicado por spedeus às 00:03

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publicado por spedeus às 00:03

Às 5 horas da manhã abri os olhos.

Mas foi um abrir daqueles que de imediato me disse que já não ia dormir mais.
Fiquei ali e comecei a rezar, aproveitando o silêncio da noite, a paz do momento.

Ao fim de algum tempo veio ao meu pensamento o episódio de Samuel, que foi chamado durante o sono.

Não fazia em mim qualquer comparação, pobre de mim, mas não deixei de perguntar no meu coração: Queres alguma coisa de mim, Senhor?

Senti-me um pouco envergonhado com a minha jactância de poder sequer pensar que Ele me tinha acordado para falar comigo, para me pedir algo que fosse.

Reza, Joaquim, reza que é o que deves fazer e deixa que Ele te adormeça, porque são horas de dormir, pois dentro em pouco tens de te levantar.

Mas nada, nem um pouco sequer de sonolência!

De mansinho duas palavras começaram a irromper na minha cabeça: o amor, o prazer.

Que queria isto dizer?

Com certeza que o amor é um prazer, um prazer sublime que vai muito para além da sensação física, da experiência de um momento.

O amor é algo que nos constrói, e se nos constrói, dá-nos prazer.

Sim, eu percebo que o amor de Deus nos enche e nos constrói, porque dá sentido ao nosso ser, sobretudo quando abrindo-nos a esse amor, também amamos a Deus, com o amor que Ele nos dá e nos faz experimentar, tornando-se uma delícia, um prazer para as nossas vidas.

Sim, sim, é esse amor que Ele nos dá que nos enche e completa, mas a palavra prazer continuava a surgir, mas com uma insistência de prazer físico.

Sabes, quando amas alguém, com esse amor eros, que se dá e recebe na totalidade da entrega, sentes prazer, o prazer de estares com a pessoa amada, que te faz sorrir, que te faz sentir alegre e em paz, mas que depois e ainda, se completa na união física que te leva a experimentar o prazer sensorial, o prazer que te é próprio da humanidade.

Mas até esse prazer físico, repara que é continuado depois mesmo de acabar, ou seja, passa do sentir físico, para um sentir espiritual, um sentir pensado, porque reside no amor do amado e ao amado.

Repara agora tu, que tantas coisas já experimentaste.

Numa relação fortuita, apenas de um momento, movida mais pela urgência do corpo, do que pela vontade do espírito, alguma vez experimentaste esse prazer continuado, ou pelo contrário, esgotado o prazer físico, nada mais ficou do que uma recordação que às vezes até queres rapidamente apagar?

Mas se assim sentimos, não será tempo de pensarmos, que nessa relação fortuita separámos corpo e espírito, e por isso mesmo o prazer é efémero, e como tal não te completa, não te constrói, porque não é amor?

Não, não queres envolver-te em pensamentos filosóficos, mas apenas e tão só tentares perceber o que te quero dizer.

A fonte do amor é Deus, porque foi Deus quem te amou primeiro e assim te ensinou a amar.

Não podes amar sem que o amor de Deus esteja em ti, porque Ele é o amor e é n’Ele que o amor se completa.

Mas não é, nem podia ser apenas o amor d’Ele por ti, e o teu amor por Ele, mas sim e também, todos os que Ele ama, (e são todos), e todos os que tu amas, porque amas com o Seu amor, porque se permaneces no Seu amor, também amas com o Seu amor.

Então repara, se permaneces no Seu amor, quando amas com esse amor eros, também é com o Seu amor que tu amas e és amado, e por isso esse amor é abençoado pela plenitude de Deus e assim tudo o que vem desse amor não tem fim, ou seja, não é um só momento, mas é toda uma vida, que depois da passagem continua no amor eterno.

E por isso, repara mais uma vez, o prazer mesmo físico é abençoado pelo amor de Deus em ti e no outro, portanto torna-se completo, e projecta-se inteiramente na tua vida e na vida do outro, ultrapassando a barreira do físico, para ser vivido e sentido também no espírito.

Ora se o teu corpo é capaz de um tal prazer que ultrapassa a barreira da tua humanidade física, é porque ele é querido por Deus e por isso mesmo um “sacrário” do amor de Deus em ti, para o outro e do outro para ti.

Como podes então tu profanar o teu corpo com um prazer que não vem do amor abençoado por Deus?

Seria o mesmo que servires-te de um sacrário para guardar algo que não fosse o Pão Consagrado! O sacrário deixaria então de ser sacrário!

Teria a forma de sacrário, até lhe podiam chamar sacrário, mas não o era, porque não cumpria a sua “plenitude”, que é guardar o Corpo de Cristo dado como alimento ao homem.

Por isso, quando usas o teu corpo numa relação fortuita, apenas tens um prazer físico, efémero, sem amor, e sem amor o teu corpo não cumpre a sua missão de amar com todo o teu ser, físico e espírito, por isso não te completas, por isso o prazer morre no acto físico e não se projecta mais além.

O teu corpo “separa-se” do teu espírito e é apenas carne, carne que morre sem vida para depois.

É como o sacrário onde colocaram outras coisas que não o Pão Consagrado.
Está lá, mas não existe como sacrário, porque não contém o amor.

Entendes agora porque é que o prazer não pode ser separado do amor, nem o amor do prazer.

Entendes agora porque é que Deus quer que o homem tenha prazer na sua união física com a pessoa amada.

Porque se o amor espírito enche o espírito da pessoa, o prazer físico torna o amor presente no físico da pessoa.

E espírito e físico não podem ser separados!

Se o forem o homem sente-se dividido, e Deus ama o homem todo e não apenas uma parte do homem, e sem Deus o homem não tem amor.

Podia dizer-te ainda que na vivência deste amor completo, espírito e físico, em que Deus está presente e é permanência, o homem é chamado à criação, à multiplicação, é chamado a prosseguir todos os dias a obra de Deus, e que sem o fazer, também não completa o amor que Deus lhe dá, para O amar e amar os outros, mas por agora fica a meditar na extraordinária beleza deste amor humano, que só o é, porque é também divino por vontade de Deus.

Monte Real, 28 de Abril de 2009

Joaquim Mexia Alves
www.queeaverdade.blogspot.com
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Balduíno de Ford (?- c. 1190), abade cistercience
O Sacramento do altar, 3, 2 (a partir da trad. SC 94, p. 523 rev.)

«O sábado foi feito para o homem»

O que faz a verdadeira beatitude é o santo repouso e a santa saciedade dos quais o sábado e o maná são símbolos. Após ter dado ao seu povo repouso e saciedade com o sábado e o maná que prefiguravam a verdadeira beatitude que dará aos que obedecem, o Senhor censura-lhes a sua desobediência, que pode fazê-lo perder os bens mais desejáveis: «Até quando se recusarão a cumprir os Meus mandamentos e a Minha lei?» (Ex 16, 28) [...]. Após esta pergunta do Senhor, Moisés convida os seus irmãos a considerarem as graças de Deus: «Pensem que o Senhor vos deu o sábado e o dobro de maná no sexto dia para consentirem em servi-Lo.» Esta advertência significa que Deus dará aos Seus eleitos o repouso da sua labuta e os consolos da vida presente e também da vida futura.

Mas, para além disso, são-nos sugeridas duas vidas nesta passagem: a vida activa na qual precisamos agora de trabalhar, e a vida contemplativa para a qual trabalhamos e na qual nos dedicaremos unicamente à contemplação de Deus. Embora pertença sobretudo ao mundo que está para vir, a vida contemplativa deve estar, no entanto, representada já desde esta vida pelo santo repouso do sábado. A propósito deste repouso, Moisés acrescenta: «Que todos fiquem em suas casas; ninguém deve sair no dia do sábado.» Dito de outro modo: Que todos repousem nas suas casas e não saiam para fazer qualquer trabalho nesse dia. Isto ensina-nos que, na altura da contemplação devemos ficar em casa, não sair por desejos interditos, mas reunir toda a nossa intenção «pela pureza do coração» [como diz São Bento], para pensar somente em Deus e amá-Lo somente a Ele.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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São Marcos 2,23-28

Ora num dia de sábado, indo Jesus através das searas, os discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho.
Os fariseus diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?»
Ele disse: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo Sacerdote Abiatar, e comeu os pães da oferenda, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e também os deu aos que estavam com ele?»
E disse-lhes: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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18
Jan 10

Bendita «loucura de amor», usando as palavras do próprio, teve S. Josemaría Escrivá quando idealizou homenagear a Nossa Mãe através da edificação do Santuário de Torreciudad junto à Ermida existente num promontório sobre o rio Cinca e donde desde o século XI se venera uma imagem românica de Nossa Senhora dos Anjos.

Permitam-me que antes de vos falar de Torreciudad, vos diga que iniciei a minha viagem por Santiago de Compostela, aonde tive de me deslocar por razões de carácter profissional acompanhado pela minha mulher, mas não pude deixar de me juntar em oração às celebrações que decorrem em 2010 do Ano Jubilar de Santiago, sendo que tal ocorre sempre que o dia 25 de Julho, dia de São Tiago, calha a um Domingo.

Na sexta-feira, dia 15, assisti à Missa do Peregrino na Catedral ao meio-dia, presidida por três Bispos e concelebrada por 160 Sacerdotes italianos, a celebração foi em latim, com as leituras em espanhol e italiano, tendo sido lida uma mensagem que Bento XVI dirigiu a todos os Sacerdotes concelebrantes, antes da bênção final, houve o Botafumeiro que é sempre impressionante de se ver.

Daí, mais precisamente ontem Domingo, já em viagem pessoal, partimos para Saragoça tendo como intenção principal pedir, e agradecer a protecção maternal, à Virgem do Pilar, pelas minhas três Pilares, mulher, filha e sogra.

A Basílica, que havia recebido obras de restauro recentes, mais concretamente até 2008 para acolher os visitantes da Expo Zaragoza, está mais linda do que nunca e a Santa Capela dedicada a Nossa Senhora do Pilar é lindíssima e o retábulo representando, os convertidos junto ao Apóstolo S. Tiago admirando a chegada da Virgem Maria e a representação da vinda de Nossa Senhora ao centro e para veneração da Virgem do Pilar, à direita, uma imagem pequena com um manto, mas muito bonita e a devoção das pessoas é algo de profundamente marcante.

A Santa Missa é celebrada em horários diversificados várias vezes ao dia e aos Domingos e dias de preceito então são num número elevadíssimo, ontem Domingo assisti à Missa das 20h00 celebrada no altar-mor, cujo retábulo está esplendoroso após o restauro com as suas representações da vida, paixão e ressurreição do Senhor sempre acompanhado pela Virgem Santíssima.

De alma e coração cheios de alegria partimos esta manhã, sem primeiro havermos voltado à Basílica de Nossa do Pilar, devo-vos confessar que havia idealizado uma viagem com um cenário de neve e muito frio influenciado pelas notícias meteorológicas que nos chegaram há duas semanas, e já me via diante do branco e da pureza da neve paisagem a meditar nas múltiplas narrações da Sagrada Escritura, tanto no Antigo como no Novo Testamento em que o Senhor é coberto por uma luz resplandecente de branco, tentando reviver uma a uma, certo que não me lembraria de todas.

Também me imaginava a rezar à Virgem Santíssima envolta num esplendoroso manto branco pensando nas Aparições de Lourdes. Em vez de todas estas fantasias antecipadas, o Senhor presenteou-me com bom tempo e uma total segurança na estrada para chegar a Torreciudad. Como calcularão a aparente frustração degenerou num profundo sentimento de gratidão, pois o Senhor sabendo-me extremamente cansado ofereceu-me a segurança e proporcionou-me exercer um vivo sentimento de gratidão.

Chegados a Torreciudad, ainda que o coração nos impelisse a ir até ao Santuário, resolvemos retemperar forças, para depois sim cheios de amor e sem pressas subirmos até lá. Não vos faço uma descrição do Santuário de Torreciudad, pois certamente pecaria por omissão, apesar de esta ser a segunda vez que o visito, mas são tantos os detalhes de enorme beleza, o Retábulo com cenas da vida Jesus Cristo, a Coroação de Nossa Senhora, o Santíssimo e um nicho com a imagem da Nossa Mãe, a imagem em alabastro de S. Josemaría, o Altar-mor, o Cristo em bronze na Capela do Santíssimo e a própria Capela em si, a Capela da Sagrada Família, a Capela da Virgem do Pilar, as imagens de Nossa Senhora vindas de todo o mundo, os confessionários, sendo que a atmosfera de tranquilidade e de total silêncio são um convite à oração, à emoção e entrega total em espírito ao Senhor e à Virgem Santíssima. Permitam-me este detalhe de “pieguice” pessoal, mas após haver recebido a Sagrada Eucaristia chorei de alegria e gratidão.

Uma bênção que recebi há três anos quando visitei o Santuário pela primeira vez, foi ter recorrido ao Sacramento da Reconciliação no Confessionário nº 6 na Capela de Nossa Senhora do Pilar, confessionário esse, que eu ao tempo desconhecia, havia sido dois meses antes da sua partida para a Casa do Pai e da inauguração do Santuário, o mesmo em que S. Josemaría se confessou a D. Álvaro e acto imediato, e num espírito de enorme alegria, este se confessou a S. Josemaría.

Obrigado queridíssimo S. Josemaría por tão magnífica “loucura” que é este extraordinário Santuário Mariano!

Torreciudad, 18 de Janeiro de 2010

JPR

P.S. – se tem facilidade em entender o espanhol não deixe de ver os vídeos abaixo. Permito-me realçar no segundo, a explicação de Retábulo feita pelo seu autor, as suas palavras e a beleza das imagens são emocionantes, bem como o amor e carinho com que o artista se refere a S. Josemaría, que não chegou a conhecer, não perca. Obrigado!

 

 

publicado por spedeus às 19:16

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PLATAFORMA CIDADANIA CASAMENTO
 
A nova petição da Plataforma Cidadania casamento já está online em:
 
 
Esta petição on-line é enviada ao Presidente da Assembleia da Républica para perguntar aos deputados:

" Quantas assinaturas necessitam os senhores deputados para convocar o Referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo?"

A Plataforma Cidadania e Casamento está a dinamizar a criação de Comités de Base Regional para acções de formação junto da população sobre o tema do Referendo.

Também está em curso a intervenção no processo legislativo na especialidade através da entrega de pareceres e pedidos de audiência das associações que partilham das preocupações e ideais deste movimento cívico.

Marta Roque
publicado por spedeus às 18:59

publicado por spedeus às 18:00

Começa hoje mais uma Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, iniciativa com mais de um século que ocorre anualmente, por esta altura.

Trata-se de uma oportunidade para reflectir e debater maneiras de aproximar os que professam a fé em
Cristo. O ecumenismo é, de resto, uma das preocupações centrais do Pontificado de Bento XVI, que ainda há pouco tempo facilitou aos anglicanos a adesão à Igreja Católica.

No final do Conclave que o elegeu, Ratzinger afirmou que “o Papa deve trabalhar sem descanso para tornar visível essa unidade, porque é inerente à missão de Sucessor de Pedro”.

“Não basta ter bons sentimentos, é preciso desencadear gestos concretos que despertem as consciências, com vista à conversão interior, que é o pressuposto fundamental para avançar no caminho do ecumenismo”, acrescentou, então.

É neste contexto, de caminho de conversão, que o Papa encara a mais recente abertura da Igreja Católica aos anglicanos – um processo consolidado por uma Constituição Apostólica dedicada a estes grupos de cristãos que pediram para ser integrados na Igreja Católica Apostólica Romana.

A próxima visita do Papa a Inglaterra, prevista para Setembro, constituirá uma boa oportunidade para fazer uma avaliação do processo de diálogo com os anglicanos.

Durante esta deslocação, será beatificado John Henry Newman, um sacerdote anglicano, convertido ao catolicismo em 1845, ordenado padre católico dois anos depois e feito Cardeal pelo Papa Leão XIII, em
1879.

(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença na sua edição de 18.01.2010)

publicado por spedeus às 17:30

“Fortalecer os elos que nos unem e continuar a percorrer o caminho da reconciliação e da fraternidade” foi – segundo as palavras do Papa no seu discurso – o objectivo desta sua visita à Sinagoga de Roma. Evocando a histórica visita de João Paulo II, há vinte e quatro anos, Bento XVI declarou desejar manifestar assim a sua “estima e afecto” à comunidade dos Judeus de Roma assim como às comunidades hebraicas dispersas pelo mundo, confirmando e reforçando o caminho traçado pelo seu predecessor com este “momento de encontro e de amizade”.

O Santo Padre quis antes de mais assegurar que a actual posição da Igreja Católica em relação ao povo judeu, na sequência do Vaticano II, é irreversível:

“A doutrina do Concílio Vaticano II representou para os Católicos um ponto firme ao qual referir-se constantemente na atitude e nas relações com o povo hebraico, assinalando uma nova e significativa etapa. O acontecimento conciliar deu um impulso decisivo, caminho irrevogável de diálogo, de fraternidade e de amizade, que se aprofundou e desenvolveu nestes quarenta anos com passos e gestos importantes e significativos…”

Declarando que também ele próprio tem querido, nestes anos de pontificado, mostrar a sua proximidade e o seu afecto para com o povo da Aliança, Bento XVI recordou a sua viagem à Terra Santa, em Maio do ano passado, assim como os muitos encontros tidos com Comunidades e Organizações Hebraicas e as sua visitas às sinagogas de Colónia e de Nova Iorque.

“A Igreja não deixou de deplorar as faltas dos seus filhos e filhas, pedindo perdão por tudo o que pôde favorecer de algum modo as chagas do anti-semitismo e do anti-judaísmo. Possam estas chagas sanar para sempre!”

Bento XVI evocou o século XX como “uma época verdadeiramente trágica para a humanidade”, com guerras que semearam destruição, morte e sofrimento. Um tempo em que (afirmou) “ideologias terríveis que tinham na raiz a idolatria do homem, da raça e do Estado, levaram uma vez mais o irmão a matar o seu irmão”.

“O singular e dilacerante drama da Shoa representa, de algum modo, o vértice de um caminho de ódio que nasce quando o homem esquece o seu Criador e se coloca a si mesmo no centro do universo”.

Como já declarara a quando da sua visita a Auschwitz, em 2006, Bento XVI, reconhecendo que “os potentados do Terceiro Reich queriam esmagar o povo judeu na sua totalidade”, observou que, em última análise, “com o aniquilamento deste povo, pretendiam matar aquele Deus que chamou Abraão”. Neste contexto, o Papa recordou expressamente os Judeus romanos arrancados às suas casas, diante destas paredes, para serem conduzidos e mortos em Auschwitz.

“Como é possível esquecer os seus rostos, os seus nomes, as lágrimas, o desespero de homens, mulheres, crianças? Naquele dia, tragicamente chegou também a Roma o extermínio do povo da Aliança de Moisés, antes anunciado e depois sistematicamente programado e realizado na Europa sob o domínio nazista.
Infelizmente, muitos ficaram indiferentes, mas muitos, mesmo entre os católicos italianos, animados pela fé e pelo ensinamento cristão, reagiram com coragem, abrindo os braços para socorrer os Judeus bloqueados e fugitivos, muitas vezes com o risco da própria vida, merecendo perene gratidão”.

Numa leve alusão ao Papa Pio XII, o actual pontífice recordou que “também a Sé Apostólica desenvolveu uma acção de socorro, muitas vezes escondida e discreta”, acrescentando:

“A memória destes acontecimentos deve levar-nos a reforçar os elos que nos unem para que cresçam cada vez mais a compreensão, o respeito e o acolhimento.

A nossa proximidade e fraternidade espirituais encontram na Bíblia Sagrada… o fundamento mais sólido e perene, tendo como base o qual somos constantemente colocados perante as nossas raízes comuns, a história e o rico património espiritual que partilhamos”.

De entre as “numerosas implicações que derivam da herança comum da Lei e dos Profetas”, Bento XVI quis recordar algumas:

“antes de mais, a solidariedade que liga a Igreja e o povo hebraico ao nível da sua própria identidade espiritual e que oferece aos cristãos a oportunidade de promover um renovado respeito pela interpretação hebraica do Antigo Testamento; a centralidade do Decálogo como comum mensagem ética de valor perene para Israel, a Igreja, os não crentes e toda a humanidade; o empenho para preparar ou realizar o Reino do Altíssimo no cuidado do criado confiado por Deus ao homem para que o cultive e o proteja responsavelmente”.

Contra a tentação de construir para si outros ídolos, vitelos de ouro, as “Dez Palavras” (do Decálogo) – sublinhou o Papa – pedem que se reconheça o único Senhor:

“Despertar na nossa sociedade a abertura à dimensão transcendente, testemunhar o Deus único, é um precioso serviço que Judeus e Cristãos podem oferecer constantemente”.

Bento XVI recordou ainda que os Dez Mandamentos, “as Dez Palavras pedem o respeito, a protecção da vida, contra todas as injustiças e abusos, reconhecendo o valor de cada pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus”

“Quantas vezes, em todas as partes da terra, perto e longe, se espezinham a dignidade, a liberdade, os direitos do ser humano. Testemunhar conjuntamente o valor supremo da vida contra todo o egoísmo, é oferecer um importante contributo a favor de um mundo em que reine a justiça e a paz, o shalom desejado e proposto pelos legisladores, profetas e sapientes de Israel”.

Bento XVI recordou ainda que os Dez Mandamentos chamam a conservar e promover a santidade da família. “Testemunhar que a família continua a ser a célula fundamental da sociedade e o contexto de base em que se aprendem e exercem as virtudes humanas é um precioso serviço a oferecer para a construção de um mundo de rosto mais humano”.
Finalmente, o preceito fundamental do amor ao próximo:

“Como ensina Moisés na Shemà – e Jesus reafirma no Evangelho – todos os mandamentos se resumem no amor de Deus e na misericórdia para com o próximo. Tal Regra empenha Judeus e Cristãos a exercerem, no nosso tempo, uma generosidade especial para com os pobres, as mulheres, as crianças, os estrangeiros, os doentes, os débeis, os necessitados… Com o exercício da justiça e da misericórdia, Hebreus e Cristão são chamados a anunciar e a dar testemunho ao Reino do Altíssimo que vem, e pelo qual rezamos e actuamos cada dia na esperança”.

“Nesta direcção, podemos dar passos conjuntamente, conscientes embora das diferenças que existem entre nós – observou o Papa, que concluiu com um premente convite ao diálogo, respeito e testemunho comum:

“Cristãos e hebreus têm uma grande parte de património espiritual em comum, rezam ao mesmo Senhor, têm as mesmas raízes, mas permanecem muitas vezes desconhecidos um ao outro. Toca a nós, em resposta à chamada de Deus, actuar para que permaneça sempre aberto o espaço do diálogo, do respeito recíproco, do crescimento na amizade, no testemunho comum perante os desafios do nosso tempo, que nos convidam a colaborar a bem da humanidade neste mundo criado por Deus, o Omnipotente e Misericordioso”.

As últimas palavras da sua vibrante alocução às mais de mil pessoas concentrada no “Templo Maior” – a grande Sinagoga de Roma – foram pronunciadas pelo Papa em língua hebraica: um versículo do Salmo 117, convidando todos os povos a cantarem o louvor do Senhor, porque é grande o seu amor por nós e a sua fidelidade permanece para sempre,

(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 13:35

Escreve um propósito: “Dedicarei o Domingo à Trindade Beatíssima. A Segunda-feira, às minhas boas amigas, as Almas do Purgatório. A Terça-feira, ao meu Anjo da Guarda e a todos os outros Anjos da Guarda, e a todos os anjos do céu sem distinção. A Quarta-feira, ao meu Pai e Senhor São José. A Quinta-feira, à Sagrada Eucaristia. A Sexta-feira, à Paixão de Jesus. O Sábado, à Virgem Santa Maria, minha Mãe”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
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Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
De la Trinité et de ses oeuvres, 42, Sur Isaïe, 2, 26 (a partir da trad. Sr. Isabelle de la Source, Lire la Bible, t. 6, p. 157 rev.)

«O Esposo está com eles»

«Com grande alegria rejubilei no Senhor e o meu coração exulta no meu Deus [...], como o noivo que cinge a fronte com o diadema, como noiva que se adorna com suas jóias» (Is 61, 10). Cabeça e membros, Esposo e Esposa, Cristo e a Igreja, somos um só corpo. De hoje em diante, brilhará para sempre no Cristo esposo a coroa do triunfo - Ele, minha Cabeça, que sofreu algum tempo, enquanto sobre mim, Sua Esposa, luzirão as jóias das Suas vitórias e das Suas graças.

«Assim como a terra produz os seus gérmens, e o jardim faz brotar as suas sementes, assim o Senhor Deus fará brilhar a justiça e os hinos diante de todas as nações» (Is 61, 11). Ele é o Esposo e eu a Esposa; Ele é o Senhor Deus, eu Sua terra e Seu jardim; Ele é o jardineiro e eu Seu campo. Aquele que, como Criador, é meu Senhor e meu Deus, é também meu jardineiro porque Se fez homem. [...] Assim como o jardineiro planta e rega, e Deus dá o incremento, assim também Aquele que é o Único plantará pela Sua humanidade e regará pelo anúncio da Boa Nova, dando o incremento pela Sua divindade, graças ao Seu Espírito. E eu, a Igreja, farei eclodir o gérmen da justiça, da fé e do louvor a Deus, não somente diante do povo judeu, mas diante de todas as nações. Elas verão as minhas boas obras (Jo 15, 1) lendo as palavras e as obras dos patriarcas e dos profetas, ouvindo a voz dos apóstolos, e acolhendo a sua luz; verão e acreditarão e glorificarão o Pai que está nos céus (Mt 5, 16).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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São Marcos 2,18-22

Estando os discípulos de João e os fariseus a jejuar, vieram dizer-lhe: «Porque é que os discípulos de João e os dos fariseus guardam jejum, e os teus discípulos não jejuam?»
Jesus respondeu: «Poderão os convidados para a boda jejuar enquanto o esposo está com eles? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar.
Dias virão em que o esposo lhes será tirado; e então, nesses dias, hão-de jejuar.»
«Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha, pois o pano novo puxa o tecido velho e o rasgão fica maior.
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho, tal como os odres. Mas vinho novo, em odres novos.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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17
Jan 10
Vídeo em espanhol
 
Bento XVI deslocou-se neste domingo à tarde à grande Sinagoga de Roma, o chamado “Templo Maior”, em visita à Comunidade hebraica da Cidade. O facto foi referido pelo próprio Papa, antes do Angelus, ao meio-dia na praça de São Pedro, explicando que este acontecimento - a 24 anos da histórica visita de João Paulo II - assinala “mais uma etapa no caminho da concórdia e amizade entre Católicos e Judeus".

“Não obstante os problemas e dificuldades, entre os crentes das duas Religiões respira-se um clima de grande respeito e diálogo, que testemunha crescente maturação nas relações e o empenho comum em valorizar aquilo que nos une: antes de mais a fé no único Deus, mas também a tutela da vida e da família, a aspiração à justiça social e à paz”.

O Dia Mundial do Migrante e do Refugiado – celebrado neste domingo tendo como tema os menores migrantes e refugiados – foi o primeiro ponto abordado pelo Papa na sua alocução, evocando a Mensagem publicada a seu tempo para esta Jornada. “Jesus Cristo viveu, como neo-nato, a dramática experiência de refugiado, em razão das ameaças de Herodes – recordou Bento XVI. Ele ensina-nos a acolher as crianças com grande respeito e amor”

“Também a criança, qualquer que seja a sua nacionalidade ou a cor da pele, há de ser considerada, sempre e acima de tudo, como pessoa, imagem de Deus, a promover e tutelar contra toda e qualquer marginalização e exploração.

Em especial, ocorre desenvolver todo o esforço para que aos menores que se encontram a viver num país estrangeiro estejam garantidos no plano legislativo e sobretudo acompanhados nos inúmeros problemas que têm que enfrentar.

O Santo Padre encorajou “vivamente” as comunidades cristãs e os organismos que se empenham ao serviço dos menores migrantes e refugiados, exortando todos a, em relação a eles, “manter viva a sensibilidade educativa e cultural”, segundo o autêntico espírito evangélico.
Finalmente, Bento XVI recordou que tem início nesta segunda-feira a tradicional Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: “Ela constitui, para os que crêem em Cristo, um tempo propício para reavivar o espírito ecuménico, para que as pessoas se encontrem, se conheçam, rezem e reflictam em conjunto”.

O Santo Padre recordou que o tema bíblico escolhido este ano para a Semana da Unidade, do Evangelho de São Lucas, faz eco às palavras de Jesus ressuscitado aos Apóstolos: “Sereis testemunhas de tudo isto”. “O nosso anúncio do Evangelho de Cristo será tanto mais credível e eficaz quanto mais estivermos unidos no seu amor, como verdadeiros irmãos”.

O Papa convidou portanto as paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos eclesiais a “rezar incessantemente pela plena unidade dos cristãos, de modo particular durante as celebrações eucarísticas”.

Após a recitação das Ave Marias, dirigiu o seu “pensamento às caras populações de Haiti”. Referindo a sua “premente oração”, Bento XVI declarou manter-se constantemente informado pelo Núncio Apostólico, do qual recebeu a notícia da morte do Arcebispo local, assim como de grande número de padres, religiosos e seminaristas.

“Acompanho e encorajo o esforço das numerosas organizações caritativas, que se estão ocupando das imensas necessidades do país. Rezo pelos feridos, pelos desalojados e por todos os perderam tragicamente a vida”.

(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 18:29

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Passa o mês de Janeiro entre dificuldades económicas e materiais para levar para a frente a residência de estudantes DYA, de que é director Ricardo Fernández Vallespín: No dia 17 vai com ele e com Juan Jiménez Vargas ao Cerro de los Ángeles, a uns 10 km de Madrid. A fotografia é tirada nesse dia.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
publicado por spedeus às 08:32

É conhecida a história de Kierkegaard sobre o palhaço e a aldeia em chamas. O relato conta-nos que num circo da Dinamarca houve um grande incêndio. O director do circo pediu a um dos palhaços, que já estava preparado para actuar, que fosse rapidamente até à aldeia vizinha. O objectivo era pedir ajuda e avisar do perigo de que as chamas chegassem até lá. O palhaço correu até à aldeia e pediu aos habitantes que fossem com a maior urgência ao circo para apagar o fogo.

No entanto, os habitantes pensavam que se tratava de uma brincadeira e aplaudiram até chorar de tanto rir. O palhaço tentava explicar-lhes que era algo sério e que o circo estava realmente a arder. A sua insistência somente aumentava as gargalhadas. Acreditavam os aldeões que nunca tinham visto um cómico tão bom e que representasse tão bem. Até que o fogo chegou à aldeia. A ajuda foi demasiado tardia e tanto o circo como a povoação ficaram totalmente destruídos.

Esta história é uma boa comparação com a situação actual de tantos cristãos. Eles comprovam frequentemente o seu fracasso na tentativa de explicar aos outros a mensagem cristã de salvação. «Mas ser salvos de quê?» perguntam muitos. E sorriem com um certo ar de troça. Eles já não são “ingénuos”. E na sua aparente “auto-suficiência” não se dão conta, ou não o querem reconhecer, de que tudo nesta terra, a começar por nós próprios, traz em si o selo da caducidade. Tudo é passageiro.

Por isso, para entender a mensagem cristã é preciso, em primeiro lugar, sentir a necessidade de sermos salvos. É preciso darmo-nos conta de que, por muito avanço tecnológico que tenhamos alcançado, por muitos bens materiais que tenhamos adquirido, a miséria humana continua sempre presente à nossa volta e também dentro de nós. Indigência material, opressões injustas, doenças físicas ou psíquicas, e sobretudo a morte, derradeiro escândalo da vida. “Como ficam sós os mortos” repetia o poeta com versos já gastos. “Mas sós de verdade” acrescentava, “ficam os vivos quando sofrem sem esperança”.

Cegam-se a si próprios aqueles que pretendem não necessitar de salvação. Aqueles que afirmam não terem nada na sua vida de que se arrependerem, nada que tenham feito mal. Chamados à felicidade eterna, mas feridos pelo mal moral, muito mais sério do que o mal físico, todos nós necessitamos de uma salvação que só pode vir de Deus, a única realidade que não é passageira mas eterna.

Por isso, a fé e o actuar de acordo com ela, não é mais um detalhe na nossa vida. É, pelo contrário, algo de enorme importância e com profundas consequências temporais e eternas.

Rodrigo Lynce de Faria
publicado por spedeus às 00:04

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publicado por spedeus às 00:02

publicado por spedeus às 00:01

(Fonte: site do Opus Dei http://www.opusdei.pt/art.php?p=36747)

publicado por spedeus às 00:00

16
Jan 10
O discurso de Bento XVI aos diplomatas acreditados junto da Santa Sé olha para o futuro. Com uma vastidão de pontos de vista que em geral não se encontra nos líderes internacionais e com um realismo que não esconde os problemas. Numa resenha que, se é tradicional pela forma, mostra bem a atenção e a atitude da Sé romana em relação ao mundo, que o Papa descreveu no exórdio do seu texto: em Deus a Igreja existe para os outros, e por isso está aberta a todos.

Esta abertura foi demonstrada nas últimas semanas pelas plenas relações diplomáticas estabelecidas entre a Santa Sé e a Federação Russa um facto que é motivo de "profunda satisfação", quis ressaltar Bento XVI e pela visita do presidente vietnamita assim como, ao longo do ano que há pouco terminou, pelos encontros do Pontífice com numerosos representantes políticos, no Vaticano e durante as visitas e viagens.

Em primeiro plano no panorama internacional permanecem a crise dramática da economia mundial e a instabilidade social que ela origina. Raiz da crise como se lê na Caritas in veritate é a mentalidade egoísta e materialista. Com efeitos que ameaçam também a criação: um exemplo é a degradação ambiental que sobressaiu, depois da queda do muro de Berlim, nos regimes ateus europeus. Por isso, hoje a Santa Sé partilha a forte preocupação pela falência substancial da conferência de Copenhaga e faz votos por que nos próximos encontros de Bona e Cidade do México se superem as resistências de tipo económico e político à luta contra as mudanças climáticas. Caso contrário, estará em perigo o destino de alguns países, disse o Papa sem meios-termos.

Com mais razão a Igreja, atenta à salvaguarda do meio ambiente, insiste sobre o respeito irrenunciável da pessoa humana, que significa protecção da vida desde a concepção e uma distribuição equitativa dos recursos alimentares que são suficientes para toda a população mundial, como vai repetindo há decénios a Santa Sé contra catastrofismos interessados.

Assim aos lábios de Bento XVI voltou a preocupação pela exploração de enormes áreas da África, pela produção de drogas no Afeganistão e em alguns países da América Latina, mas sobretudo pelo constante aumento das despesas militares e pelos arsenais nucleares, do que tratará em Maio a conferência de Nova Iorque.

Muitas situações insustentáveis pelo propagar-se da violência, pobreza e fome estão na origem do imponente fenómeno migratório mundial, face ao qual o Papa voltou a pedir às autoridades civis para se moverem "com justiça, solidariedade e clarividência", recordando em particular a fuga dos cristãos do Médio Oriente. E precisamente por este dramático e preocupante fenómeno que corre o risco de extinguir a presença cristã nas terras onde a Igreja nasceu Bento XVI quis convocar para o próximo Outono uma assembleia do Sínodo dos Bispos. Reafirmando depois o pedido de reconhecimento dos direitos de israelitas e palestinianos, assim como da identidade e do carácter sagrado de Jerusalém.

As crises do mundo e das sociedades individualmente têm origem no coração dos homens repetiu o Papa e só podem ser superadas, mudando mentalidades e estilos de vida, através de um grande esforço educativo. A Igreja deseja participar nesta acção, mas para isto o seu papel público deve ser reconhecido, na Europa que não pode abandonar as fontes da própria identidade e no mundo. Onde a Igreja não pede privilégios, mas unicamente para poder viver para os outros, fiel ao único Senhor.

Giovanni Maria Vian - Director

(© L'Osservatore Romano - 16 de Janeiro de 2010)
publicado por spedeus às 18:18

Vídeo em espanhol
 
Na tarde deste Domingo, 16 de Janeiro, o Papa Bento XVI efectua uma visita á Grande Sinagoga de Roma, repetindo assim o gesto efectuado há mais de 20 anos pelo seu predecessor João Paulo II. O Santo Padre será acolhido pelo presidente da Comunidade Judaica de Roma, Riccardo Pacifici, e pelo presidente das Comunidades Judaicas italianas, Renzo Gattegna.

A comunidade judaica romana é a mais antiga do mundo ocidental, e os judeus italianos recorrem a um ritual religioso e pronúncias próprias.

Além da sinagoga de Roma, Bento XVI visitará o Museu Judaico. É a primeira vez na história da Igreja que um Papa visita um museu judaico.

Ele verá a exposição Et ecce gaudium, sobre os judeus romanos e a cerimonia de eleição dos pontífices. Será inaugurada neste Domingo e permanecerá patente ao publico até 11 de Março .

Estarão expostas valiosas peças medievais, usadas pela comunidade judaica para dar as boas-vindas ao novo pontífice eleito e reconhecê-lo como bispo da Cidade Eterna. Na Idade Média, depois de ser eleito, o Papa ia, a cavalo, do Vaticano à basílica de São João de Latrão, a Igreja catedral de Roma em parada solene.

A comunidade judaica era encarregada de decorar a parte daquele percurso entre o Arco de Tito e o Coliseu. Tradicionalmente, eram usados tapetes, tecidos finos feitos com um fundo de grandes decorações com figuras simbólicas e pergaminhos com alguns lemas e citações bíblicas. Estas peças – provas de um capítulo importante das relações entre a Igreja Católica e a comunidade judaica - estarão expostas na exposição que será visita este Domingo por Bento XVI.

Alguns pergaminhos estão bem conservados, como as cartas de boas-vindas aos pontífices Clemente XII (1730), Bento XIV (1740) Clemente XIII (1758), Clemente XIV (1769) e Pio VI (1755).

Domingo, na inauguração da mostra, está confirmada a presença do grão-rabino de Roma, Riccardo Di Segni, conforme foi anunciado em conferencia de imprensa pela directora do Museu, Daniela di Castro.

(Fonte: site Radio Vaticana)
publicado por spedeus às 14:15

São Romano, o Melodista (? - c. 560), compositor de hinos
Hino n°18, As Bodas de Caná (a partir da trad. de SC 110, pp. 307ss. rev.)

«Tu, porém, guardaste o melhor vinho até agora!»

Enquanto Cristo participava na boda e a multidão dos convivas festejava, faltou-lhes o vinho e a alegria transformou-se em decepção. [...] Vendo isso, a puríssima Maria vem imediatamente dizer ao Filho: «Já não têm mais vinho. Por isso, peço-Te, Meu Filho, mostra que podes tudo, Tu que tudo criaste com sabedoria».

Por favor, Virgem venerável, na sequência de que milagres soubeste Tu que o Teu Filho, sem ter vindimado a uva, podia conceder o vinho, se Ele não tinha anteriormente feito milagres? Ensina-nos [...] como disseste a Teu Filho: «Dá-lhes vinho, Tu que tudo criaste com sabedoria».

«Eu mesma vi Isabel chamar-me Mãe de Deus antes do parto: depois do parto, Simeão cantou-me e Ana celebrou-me; os magos acorreram ao presépio vindos da Pérsia porque uma estrela anunciava antecipadamente o nascimento; os pastores, com os anjos, faziam-se arautos da alegria e a criação rejubilava com eles. Poderia eu ir procurar maiores milagres do que estes para crer, com base na fé deles, que o meu Filho é Aquele que tudo criou com sabedoria?» [...]

Quando Cristo, pelo Seu poder, mudou manifestamente a água em vinho, toda a multidão rejubilou, achando admirável o seu sabor. Hoje, é no banquete da Igreja que todos nós tomamos lugar, porque o vinho é transformado em sangue de Cristo e nós bebemo-lo todos com uma alegria santa, glorificando o grande Esposo. Porque o Esposo verdadeiro e filho de Maria, o Verbo que é deste toda a eternidade, tomou a forma dum escravo e tudo criou com sabedoria.

Altíssimo, Santo, Salvador de todos, visto que a tudo presides, guarda sem alteração o vinho que está em nós. Expulsa de nós toda a perversidade, todos os maus pensamentos que tornam aguado o Teu vinho santíssimo. [...] Pelas orações da Santa Virgem Mãe de Deus, liberta-nos da angústia dos pecados que nos oprimem, Deus misericordioso, Tu que tudo criaste com sabedoria.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)
publicado por spedeus às 12:01

«Dá "toda" a glória a Deus. - "Espreme" com a tua vontade, ajudado pela graça, cada uma das tuas acções, para que nelas não fique nada que cheire a humana soberba, a complacência do teu "eu".» São Josemaría Escrivá – Caminho, 784 O ‘Spe Deus’ tem evidentemente um autor que normalmente assina JPR e que caso se justifique poderá assinar com o seu nome próprio, mas como o verdadeiramente importante é Deus na sua forma Trinitária, a Virgem Santíssima, a Igreja Católica e os seus ensinamentos, optou-se pela discrição.
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