«Creio para compreender e compreendo para crer melhor» (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9) (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9)

31
Ago 10
publicado por spedeus às 18:00

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“Vejo-me Como um pobre passarinho que, habituado a voar apenas de árvore em árvore ou, quando muito, até á varanda de um terceiro andar…, certo dia da sua vida teve brios de chegar até ao telhado de certa casa modesta, que não era propriamente um arranha-céus… Mas eis que uma águia arrebata o nosso pássaro – tomando-o erradamente por uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas de terra e dos picos nevados, por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais alto ainda, até olhar de frente o sol… E então, soltando o passarinho, a águia diz-lhe: anda, voa… Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra!, que seja sempre iluminado pelos raios do divino Sol-Cristo-Eucaristia!, que o meu voo não se interrompa até encontrar o descanso no Teu Coração!”, anota hoje nos seus Apontamentos íntimos.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

publicado por spedeus às 07:21

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Sempre que sentimos no nosso coração desejos de melhorar, de responder mais generosamente ao Senhor, e procuramos um guia, um norte claro para a nossa existência cristã, o Espírito Santo traz à nossa memória as palavras do Evangelho: importa orar sempre e não cessar de o fazer.

A oração é o fundamento de todo o trabalho sobrenatural; com a oração somos omnipotentes; se prescindíssemos deste recurso, nada conseguiríamos.

Eu gostaria que hoje, na nossa meditação, nos persuadíssemos definitivamente da necessidade de nos dispormos a ser almas contemplativas no meio do mundo e do trabalho, com uma conversa contínua com o nosso Deus, a qual não deve esmorecer ao longo do dia. Se pretendemos seguir lealmente os passos do Mestre, este é o único caminho

É muito importante – perdoai a minha insistência – observar os passos do Messias, porque Ele veio mostrar-nos o caminho que nos leva ao Pai: descobriremos, com ele, como se pode dar relevo sobrenatural às actividades aparentemente mais pequenas; aprenderemos a viver cada instante com vibração de eternidade e compreenderemos com maior profundidade que a criatura precisa desses tempos de conversa íntima com Deus, para privar com Ele na sua intimidade, para invocá-lo, para ouvi-lo ou, simplesmente, para estar com Ele.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, nn. 238–239)

publicado por spedeus às 00:05

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Apareceram na Capela das Termas, por cima dos bancos, umas fotocópias com uma oração de intercessão a Santa Rita de Cássia.

Até aqui tudo bem, também sou devoto de Santa Rita de Cássia a quem peço muitas vezes intercessão, e de quem venero e admiro a vida de entrega total a Deus, ao longo de tantas dificuldades vividas em diversos estados de vida.

Só que no final do texto fotocopiado lá vem escrito que para o pedido ser “completo”, têm de se fazer 25 fotocópias e distribuí-las, aguardando ao terceiro dia a graça pedida, que não “pode falhar”!

Santa Rita fica nossa “refém”, bem como Deus fica “refém” de Santa Rita e de nós próprios, porque se cumprirmos com as 25 fotocópias, Deus “não tem hipóteses” de não nos conceder a graça que pedimos, precisamente ao terceiro dia, nem antes nem depois!

E como este exemplo, tantos outros, servindo-se de Santos, Santas, Anjos e até de umas “não sei quantas almas benditas”, usando anúncios em jornais, revistas, fotocópias, pagelas, sei lá o quê…

Vivemos ainda uma fé, que é “fezada”, uma vida “religiosa” do “toma lá dá cá”, do “se eu fizer isto, Deus faz-me aquilo”, do “se eu me portar bem, Deus dá-me o que preciso, seja lá o que for”, e por aí a diante…
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A verdade é que muitas vezes a nossa vida espiritual, o nosso caminho para Deus, continua a ser infantil, sem conhecimento, sem razão, sem entendimento, sem entrega, fechados em nós próprios e no que queremos e desejamos, baseando-se mais no medo, na superstição, no “comércio de favores”, do que na vivência do Evangelho, que nos leva à união com Cristo, abertos aos outros irmãos, ansiando que em nós seja feita a vontade de Deus, seja ela qual for, porque será sempre a melhor para nós, para as nossas vidas.

Somos muitas vezes como uma criança que não quer crescer e que fica sempre dependente de seus pais em tudo.

Com 30 anos, por exemplo, ainda são os pais que lhe dão banho, que lhe dão de comer, que lhe lêem livros e lhe vão dizendo para que servem as coisas e como utilizá-las, porque não quis aprender a ler, porque não quis aprender nada, mas limitou-se a viver, pura e simplesmente, e assim está à mercê dos outros, os que lhe querem bem e os que lhe querem mal.

Ridículo não seria?

Mas quando procedemos assim, quando nos agarramos a estas “religiosidades” estamos a proceder de modo igual nas nossas vidas espirituais.

Deus, deu-nos a Palavra, enviou o Seu próprio Filho para no-La explicar, derramou em nós o Espírito Santo para nos iluminar, deu-nos a Igreja para nos conduzir, que nos deu o Catecismo, para além de incontáveis documentos e livros que nos mostram caminhos, modos de orar, modos de viver e celebrar a Fé no Pai Criador, no Filho Salvador, no Espírito Santificador.

E nós muitas vezes, agarramo-nos à “quantidade” das nossas orações, a “fórmulas mágicas” que serviriam para “manietar” o poder de Deus, a expressões de religiosidade pontual, por medo ou superstição, ou porque tendo cumprido os “requisitos acordados” podemos viver como quisermos, porque já “cumprimos as normas”.

«Quanto a mim, irmãos, não pude falar-vos como a simples homens espirituais, mas como a homens carnais, como a criancinhas em Cristo. Foi leite que vos dei a beber e não alimento sólido, que ainda não podíeis suportar. Nem mesmo agora podeis, visto que sois ainda carnais.» 1 Cor 3,1-2
«Que fazer, então? Rezarei com o espírito, mas rezarei também com a inteligência; cantarei com o espírito, mas cantarei igualmente com a inteligência.» 1 Cor 14,1
5

É tempo de ouvirmos, de lermos, de perguntarmos, de entendermos, de vivermos empenhados naquilo em que acreditamos ou queremos acreditar.

É tempo de crescermos e sermos verdadeiros filhos de Deus, templos do Espírito Santo, pela graça do Baptismo que o Senhor nos concedeu.

E isto nada tem a ver com a religiosidade popular, expressão carinhosa, íntima e também colectiva de um povo que caminha para Deus, mas sim com crendices para que nos deixamos arrastar, sem pensarmos, sem reflectirmos, sem discernirmos, sem perguntarmos, deixando-nos conduzir para uma religiosidade fácil, mas falsa, que a nada nos conduz, antes nos deixa na ignorância e à mercê de todos aqueles que de nós se queiram servir para os seus propósitos, que nunca são bons.

Dentro das capacidades de cada um, saibamos abrir o nosso coração e a nossa inteligência à Palavra de Deus, à Doutrina da Igreja, e confiando, e esperando no amor do Pai e do Filho, deixemos que o Espírito Santo transforme e converta tudo aquilo que em nós precisa de ser mudado e que por nós próprios não conseguimos mudar.

Cresçamos assim como adultos na Fé, a fim de atingirmos a plenitude em Jesus Cristo, Senhor e Salvador dos homens.

Monte Real, 16 de Junho de 2008

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2008/06/adultos-na-f.html

publicado por spedeus às 00:05

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O Arcipreste da Basílica de São Pedro recordou uma promessa que fez há 40 anos à Beata Madre Teresa de Calcutá de preservar na sua vocação ao sacerdócio. A religiosa havia-lhe ensinado que sem a oração, a caridade não existe.

O Cardeal Angelo Comastri presidiu a celebração eucarística para comemorar o centenário do nascimento da Beata na Igreja de São Lourenço em Roma, perante uma centena de missionárias da caridade, mais de 20 sacerdotes, líderes do governo local e um numeroso número de fiéis.

A missa foi concelebrada pelo Prefeito da Congregação para os Bispos, o Cardeal Marc Ouellet, que leu uma mensagem do Papa no início da Missa.

Na sua homilia, o Cardeal Comanstri recordou um encontro pessoal com a fundadora das Missionárias da Caridade quando ele era um jovem sacerdote.

Ele contou que lhe havia dirigido uma carta depois de ser ordenado sacerdote e sua resposta “inesperada” foi surpreendente, porque estava escrita “em um papel muito pobre, em um envelope muito pobre”.

Tempo depois, o Cardeal Comastri foi buscá-la quando ela se encontrava de visita em Roma, para agradecer-lhe pela resposta. Quando se encontrou com ela, a Madre Teresa fez uma pergunta que o deixou “um pouco envergonhado”.

“Quantas horas ao dia você reza?”, perguntou-lhe.

Entre 1969 e 1970, recordou o purpurado, a Igreja estava em um tempo de “conflito”, por isso acreditando-se “próximo ao heroísmo”, o então Padre Comastri explicou à Madre Teresa que ele rezava a Missa diária, a Liturgia das Horas e o Terço.

A Madre Teresa respondeu-lhe rotundamente: “Isso não é suficiente”. “O amor não pode ser vivido de forma minimalista”, disse-lhe, e pediu a ele que prometesse fazer meia hora de adoração diária.

“Eu o prometi”, disse o Cardeal Comastri, “e hoje posso afirmar que isso salvou o meu sacerdócio”.


Nessa ocasião, tentando de defender-se, disse à Madre Teresa que pensava que ela lhe iria perguntar quanta caridade ele fazia. Mas, respondeu: “E você acha que se eu não rezasse seria capaz de amar os pobres? É Jesus que põe o amor no meu coração, quando rezo”.

Ao finalizar sua homilia, o Cardeal Comastri disse que “através desta pequena mulher… somos lembrados que a caridade é o apostolado da Igreja, e que a caridade só nasce se rezarmos”.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

publicado por spedeus às 00:04

publicado por spedeus às 00:03

publicado por spedeus às 00:02

Pela transubstanciação, as espécies do pão e do vinho já não são o pão comum e a bebida comum, mas sinal de um alimento espiritual, mas adquirem um novo significado e um novo fim enquanto contêm uma ‘realidade’, que com razão denominamos ontológica; porque sob as ditas espécies já não existe o que havia antes, mas uma coisa completamente diferente (...), uma vez que convertida a substância ou natureza do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo, não fica já nada de pão e de vinho, mas só as espécies: sob elas Cristo todo inteiro está presente na Sua realidade física, e ainda corporalmente, e ainda mesmo modo como os corpos estão num lugar.

(PAULO VI, Encíclica Mysterium fidei, 1965.09.03)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

publicado por spedeus às 00:02

São [Padre] Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho 
Ep 3, 626 e 570; CE 34 (a partir da trad. Une pensée, Mediaspaul 1991, p. 40)

«Sai desse homem!»

Não te assustes com as tentações; através delas, Deus quer provar e fortificar a tua alma, dando-lhe ao mesmo tempo a força de as vencer. Até agora, a tua vida foi a de uma criança; doravante, o Senhor quer tratar-te como adulto. Ora as provas do adulto são bem superiores às da criança, e é isso que explica por que razão ficas inicialmente perturbada. Mas a vida da tua alma reencontrará rapidamente a calma, ela não tardará. Tem paciência, e tudo melhorará.

Portanto, abandona estas vãs apreensões. Lembra-te de que não é a sugestão do maligno que faz a falta, mas antes o consentimento dado a essas sugestões. Só uma vontade livre é capaz do bem e do mal. Mas, quando a vontade geme sob a prova infligida pelo Tentador, e quando não quer o que lhe é proposto, nem falta é, mas sim virtude.

Guarda-te de cair na agitação, lutando contra as tentações, porque isso apenas as fortificará. É necessário tratá-las com desprezo, sem te preocupares com elas. Volta o teu pensamento para Jesus crucificado, para o Seu corpo depositado nos teus braços e diz: «Eis a minha esperança, a fonte da minha alegria! Uno-me a Ti com todo o meu ser, e não Te soltarei antes de me pores em segurança».

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

publicado por spedeus às 00:01

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São Lucas 4,31-37

31 Foi a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava aos sábados.32 Admiravam-se da Sua doutrina, porque falava com autoridade.33 Estava na sinagoga um homem possesso de um demónio imundo, o qual exclamou em alta voz:34 «Deixa-nos. Que tens Tu que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus».35 Jesus o repreendeu, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». E o demónio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer nenhum mal.36 Todos se atemorizaram e falavam uns com os outros, dizendo: «Que é isto, Ele manda com autoridade e poder aos espíritos imundos, e estes saem?»37 E a Sua fama ia-se espalhando por todos os lugares da região.

publicado por spedeus às 00:00

30
Ago 10
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Chega hoje ao fim, em Castelgandolfo, o tradicional encontro anual do Papa Bento XVI com antigos alunos, o chamado “Ratzinger Schülekreis”.

“Os caminhos seguidos desde o Concílio Vaticano II” é o tema que está a ser debatido por cerca de 40 antigos alunos de Ratzinger.

Em declarações à agência Ecclesia, antes do início dos trabalhos, Henrique Noronha Galvão, habitual participante, mas este ano ausente, disse que as conferências vão focar-se na interpretação do Concílio e na reforma litúrgica. O objectivo de Bento XVI é discutir a necessidade de continuidade e de ruptura com os ensinamentos do encontro conciliar dos anos 60.

Frei José Nunes, professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, explicou à agência Ecclesia que Bento XVI se situa numa “linha reformista”, relativamente às intuições conciliares: “Ele pensa e sente que o Vaticano II ainda tem as suas virtualidades, e portanto há que o explorar”.

(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 30 de Agosto de 2010)

publicado por spedeus às 21:12

publicado por spedeus às 18:00

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Portugal tem problemas sérios e profundos: crise económico-financeira, bloqueios na justiça, deficiências na saúde, falhas na educação. Como pode isso tudo ser resolvido no meio da praça pública, com uma multidão ululante a opinar, criticar, insultar? A sociedade mediática tem muitas vantagens e excelentes benefícios. Mas está a estrangular a democracia.

Imagine gerir uma empresa, uma casa de família ou até guiar um automóvel com chusmas de mirones a espreitar por cima do ombro e a dar palpites e remoques! O desastre estaria garantido. É precisamente esse o sistema que, em nome da suposta liberdade de informação, queremos que funcione no País.

A resolução de qualquer problema grave necessita de estudo, meditação, consultas. Exige negociações delicadas, tentativas controversas, compromissos ambíguos. Impõe tempo, diplomacia, delicadeza. Só assim se chega a algum resultado. Tudo isso é impossível satisfazendo a cada passo sondagens mensais, debates semanais, telejornais diários. O resultado está à vista: a imprensa funciona bem e tudo o resto anda muito mal.

Vivemos no reino da opinião. Pior ainda, os contributos sérios, honestos e fundamentados estão ao nível dos palpites ignorantes, dislates pomposos, provocações espúrias, conspirações inconfessáveis. Acima de todos reina soberana a piada oportuna. Mas todas estas intervenções - úteis, pertinentes, vácuas ou nocivas - têm em comum a falta de responsabilidade. Um artigo como o que está a ler, por cuidadoso e profundo que seja, não passa de conversa, sem a exigência de quem tem o dever de decidir. Mas influencia essa decisão. O resultado da cacafonia mediática é uma intolerável pressão sobre ministros e deputados, que torna impossível qualquer gestão corrente equilibrada, quanto mais projectos de reforma ou planeamento estratégico. Ignoramos as respostas a qualquer questão porque sabemos os defeitos de todas as propostas. A facilidade com que se destroem soluções gera a impossibilidade de solucionar problemas.

Também a vacuidade dos políticos de sucesso nasce daqui, porque o próprio sucesso a impõe. Os dirigentes elegíveis não são especialistas em soluções mas mestres em ficção, porque esse é o jogo decisivo. Deste modo, domina a superficialidade, improvisação, aldrabice. Vivemos num mundo de ilusão, convencidos de que os líderes, que na televisão e semanários travam duelos aparatosos e praticam números de circo, obedecem às nossas exigências. Por detrás da retórica de modernidade, reformismo, legitimidade popular e sofisticação técnica, somos governados pelos poderes da sombra, que controlam a imagem mediática que nos alimenta.

Se isto é verdade em geral, torna-se gritante em momentos de austeridade. O nosso problema mais urgente é financeiro: exagerámos nos gastos, endividámos o País, temos de cortar. A dificuldade está na divisão dos sacrifícios. Onde impor poupanças? Quem sofre a redução? Decidir isto na praça pública só pode ter um resultado: os grupos organizados controlam a informação e impõem os sacrifícios aos sem-voz. Corporações, sindicatos, grandes empresas, sectores influentes têm bem oleados os contactos mediáticos. Ninguém toca nesses interesses sem suportar uma enxurrada de notícias, artigos, comentários. Eles são o interesse nacional. Os pobres não fazem manifestações, os desempregados não publicam nos jornais, os imigrantes não são assunto de reportagem. A sociedade mediática estabeleceu uma aristocracia ainda mais poderosa, influente e injusta que a medieval.

O mais espantoso é tudo isto ser feito em nome do direito democrático à informação e intervenção política. A incompreensão do verdadeiro sentido da democracia não só impede o seu funcionamento mas, devido a essa inoperância, cria os bloqueios que podem conduzir ao seu desprezo pelas gerações futuras. Democracia é o povo escolher os governantes, que assumem responsabilidades quatro anos depois. Democracia não significa o povo discutir, pressionar ou manipular cada decisão dos responsáveis. A isso chama-se caos.

João César das Neves

(Fonte: DN online)

publicado por spedeus às 09:05

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Celebra a Santa Missa no Santuário do Cerro de los Ángeles em Madrid. Na acção de graças, depois da Missa, recorre de modo particular à Santíssima Virgem. Nesse mesmo dia, anota: “Contigo, Jesus, apesar das minhas misérias, havemos de conseguir”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

publicado por spedeus às 09:00

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Desde que Richard Dawkins publicou o cáustico livro The God Delusion (A Desilusão de Deus), alguns ateus juntaram-se à sua particular cruzada contra a religião. Até agora, vários pensadores - crentes ou não crentes - tinham-se encarregado de responder às suas objecções. Mas faltava trazer à luz do dia um aspecto comum a todos eles: o seu fraco sentido de humor.

A diferença entre os ateus que se limitam a negar a existência de Deus, e os chamados "novos ateus" (como Richard Dawkins, Christopher Hichens, Daniel Dennet, Geoffrey Robertson, etc.) caracteriza-se pelo tom beligerante destes e a sua intolerância perante as crenças alheias.

Quando o jornalista Eduardo Suarez entrevistou Richard Dawkins (o mais batalhador de todos) para El Mundo (6-02-2009), optou por advertir o leitor, à laia de desculpa:"À priori, Dawkins mostra-se pessoa solícita e agradável. No entanto, as perguntas transformam-no num tipo mal-encarado, desabrido e mal-humorado".

Sábios, mas enganados

Nessa entrevista, Dawkins faz recair o peso da prova da existência de Deus "naqueles que acreditam em algo que tem as mesmas probabilidades de existir que uma fada ou um unicórnio". Na sua opinião, as pessoas são crentes apenas "por ignorância".

E quanto aos cientistas cristãos da envergadura de Newton, Pasteur, Galileu, Lavoisier, Kepler, Copérnico, Faraday, Maxwell, Bernard ou Heisenberg? Da mesma maneira, são um produto de " uma catequese infantil, de que não são capazes de se libertar".

Então, pelo menos salvar-se-ão os crentes que dedicaram as suas vidas ao serviço dos outros? Nem mesmo esses. Para Dawkins, por exemplo, Teresa de Calcutá "era uma mulher malvada. Pensava que era muito boa, mas não se importava nada com o sofrimento dos outros; apenas o que queria era convertê-los".

Suarez termina com uma pergunta:"Há pessoas que não compreendem a sua vontade de expandir o ateísmo e que lhe poderiam dizer: 'Senhor Dawkins, provavelmente Deus não existe, mas deixe de se preocupar com Ele e goze a sua vida'. Que responderia?".

Resposta:"Dir-lhes-ia que, aquilo que, na realidade, me apaixona é a verdade científica e o que desejo é abrir os olhos aos outros acerca do facto maravilhoso da sua própria existência. Enquanto a catequese religiosa estiver a interferir no conhecimento dessa verdade científica continuarei a combatê-la. Não duvide disso".
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Os "velhos ateus" entram na contenda

Dawkins foi um dos principais impulsionadores da campanha de publicidade nos autocarros de Londres com o slogan a favor do ateísmo:"Provavelmente Deus não existe. Então deixa de te preocupares e goza a vida" (cfr.www.aceprensa.com, 26-11-2008).

No passado mês de Abril, Dawkins e Hitchens voltaram à carga. Pretendem sentar Bento XVI no banco dos réus por "crimes contra a humanidade" (referem-se aos abusos sexuais cometidos por alguns sacerdotes).Também tentaram que as autoridades britânicas impedissem a visita do Papa ao País, para a beatificação de John Henry Newman, no próximo mês de Setembro.

Outra proposta de Dawkins foi a de instalar um acampamento de Verão, para crianças e adolescentes, com o fim de os salvar da catequese religiosa dos seus pais. Os participantes receberiam uma educação estritamente científica. Além disso, nos momentos de descanso junto à fogueira, aprenderiam anedotas ateias e cantariam o Imagine, de Jonh Lennon("Imagine there's no heaven...and no religion too").

Este tipo de ideias provocou que alguns ateus tenham vindo a público para reivindicar o ateísmo de sempre, temendo que os colegas, do estilo de Dawkins, consigam que o ateísmo caia no ridículo.

Em artigo publicado no Telegraph (29-06-2009), o ateu Michael Deacon perguntava a si próprio quais as consequências que poderiam influir no seu filho se o enviasse para o acampamento de Dawkins e as suas ideias anti-religiosas viessem a ser aceites por ele.

"Há alguma coisa que me põe os cabelos em pé: pensar que o meu filho de 8 anos se transforme numa espécie de mini-Dawkins, pedante e sem sentido de humor".

"Imaginem o que deve ser celebrar o aniversário do teu filho dizendo:"Feliz aniversário, querido! E agora assopra as velas e pede um desejo!"

"De maneira alguma, pai. Isso é um hábito frívolo. Não existem provas que demonstrem que assoprar velas de um Marks & Spencer Victoria aumentem as probabilidades de um desejo se converter em realidade".

"Está bem, percebo...Mas, por sorte, compramos-te umas ofertas!"

"Não, pai. A sorte não teve influencia nas tuas compras. Não existe nada semelhante. Pensar assim, manifesta um pensamento de fraca consistência".

"Meu Deus!"

"Por favor, pai, não digas isso. Sabes perfeitamente que a divindade que invocas não existe".

Libertadas ou indefesas?

No seu livro The Loser Letters (Ignatius Press, 2010), Mary Eberstadt - investigadora naHoover Institution e escritora - realiza uma aguda sátira sobre os novos ateus. Conta a história de uma jovem de idade entre os vinte e os trinta, bastante desavergonhada, que decide converter-se ao ateísmo.

1. Former Christian cresceu em lar cristão. Mas, ao chegar à Universidade, abandona a fé. Após a sua conversão ao ateísmo, começa a descobrir muitas incoerências de que não lhe tinham falado os seus novos mestres. Decide assim escrever-lhes dez cartas explosivas.

Numa entrevista concedida a Family North Carolina Magazine, Eberstadt explica porque escolheu A. F. Christian como protagonista. A sua historia, diz a escritora, é muito parecida à de muitas raparigas da sua idade que, durante os anos universitários, adoptaram um estilo de vida libertário e secularizado. Com o correr dos anos, descobrem que essa eleição lhes trouxe muitíssimos problemas.

"Os novos ateus e os laicistas radicais dizem que, se te desfizeres do código de conduta judeo-cristão - sobretudo das estúpidas regras sobre sexo, dever ou família - então serás feliz. Libertaste-te. Mas isso não é verdade".

"Uma coisa é o facto de Bertrand Russell e outros da sua geração se terem dado ao luxo de pregar estas coisas. Mas agora sabemos perfeitamente quais são as consequências de tudo isto. O que acontece a muitas raparigas é horrível; terminam sendo vítimas de predadores.

Enquanto que este grupo de ateus elitistas se converteram em autênticas estrelas, os universitários que os seguiram acabaram perdendo. "Quis mostrar aos leitores que este debate entre crentes e ateus não é um debate exclusivamente filosófico. Tem repercussões na vida real das pessoas", conclui Eberstadt.

Juan Meseguer

Aceprensa

publicado por spedeus às 00:03

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Peçamos os bens temporais discretamente, e tenhamos a segurança – se os recebemos – de que procedem de quem sabe que nos convêm. Pediste e não recebeste? Fia-te no Pai; se te conviesse ter-te ia dado. Julga por ti mesmo. Tu és diante de Deus, pela tua inexperiência das coisas divinas, como o teu filho ante ti com a sua inexperiência das coisas humanas. Aí tens esse filho chorando o dia inteiro para que lhe dês uma faca ou uma espada. Negas-te a dar-lha e não fazes caso do seu pranto, para não teres que chorá-lo morto. Agora geme, aborrece-se e dá pontapés para que o montes no teu cavalo; mas tu não fazes caso porque, não sabendo conduzi-lo, arrojá-lo-á e matá-lo-á. Se lhe recusas esse pouco, é para lhe reservares tudo; negas-Lhe agora os seus insignificantes e perigosos pedidos para que vá crescendo e possua sem perigo toda a fortuna.

(Stº AGOSTINHO, Sermão, 80, 2 7-8)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

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João Paulo II
Carta apostólica «Novo Millenio Inuente», § 4 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Cumpriu-se hoje»

«Graças Te damos, Senhor, Deus Todo-poderoso» (Ap 11, 17). [...] Penso, antes de mais, na dimensão do louvor. Realmente é daqui que parte toda a autêntica resposta de fé à revelação de Deus em Cristo. O cristianismo é graça, é a surpresa de um Deus que, não satisfeito com criar o mundo e o homem, saiu ao encontro da Sua criatura e, depois de ter falado muitas vezes e de diversos modos pelos profetas, «falou-nos agora, nestes últimos tempos, pelo Filho» (Heb 1, 1-2). 

Agora! Sim, o Jubileu fez-nos sentir que passaram dois mil anos de história sem se atenuar a pujança daquele «hoje» referido pelos anjos, quando anunciaram aos pastores o acontecimento maravilhoso do nascimento de Jesus em Belém: «Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor» (Lc 2, 11). Passaram dois mil anos, mas permanece viva como nunca a proclamação que Jesus fez da Sua missão aos conterrâneos na sinagoga de Nazaré, deixando-os atónitos ao aplicar a Si próprio a profecia de Isaías: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir» (Lc 4, 21). Passaram dois mil anos, mas volta sempre, cheio de consolação para os pecadores necessitados de misericórdia — e quem não o é? –, aquele «hoje» da salvação que, na Cruz, abriu as portas do Reino de Deus ao ladrão arrependido: «Em verdade te digo: hoje estarás Comigo no Paraíso» (Lc 23, 43).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

publicado por spedeus às 00:01

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São Lucas 4,16-30

16 Foi a Nazaré, onde Se tinha criado, entrou na sinagoga, segundo o Seu costume, em dia de sábado, e levantou-Se para fazer a leitura.17 Foi-Lhe dado o livro do profeta Isaías. Quando desenrolou o livro, encontrou o lugar onde estava escrito:18 “O Espírito do Senhor repousou sobre Mim; pelo que Me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Me enviou para anunciar a redenção aos cativos, e a recuperação da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos,19 a pregar um ano de graça da parte do Senhor”.20 Tendo enrolado o livro, deu-o ao encarregado, e sentou-Se. Os olhos de todos os que se encontravam na sinagoga estavam fixos n'Ele.21 Começou a dizer-lhes: «Hoje cumpriu-se este passo da Escritura que acabais de ouvir».22 E todos davam testemunho em Seu favor, e admiravam-se das palavras de graça que saíam da Sua boca, e diziam: «Não é este o filho de José?».23 Então disse-lhes: «Sem dúvida que vós Me aplicareis este provérbio: “Médico, cura-te a ti mesmo”. Todas aquelas grandes coisas que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, fá-las também aqui na Tua terra».24 Depois acrescentou: «Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua terra.25 Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando foi fechado o céu durante três anos e seis meses e houve uma grande fome por toda a terra;26 e a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma mulher viúva de Sarepta, do território de Sidónia.27 Muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, senão o sírio Naaman».28 Todos os que estavam na sinagoga, ouvindo isto, encheram-se de ira.29 Levantaram-se, lançaram-n'O fora da cidade, e conduziram-n'O até ao cume do monte sobre o qual estava edificada a cidade, para O precipitarem.30 Mas, passando no meio deles, retirou-Se.

publicado por spedeus às 00:00

29
Ago 10
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O Ano sacerdotal terminou no passado dia 16 de Junho. Passou tão pouco tempo que se pode considerar ainda um facto actual. Mais do que fazer uma avaliação, convém, portanto, olhar para as reacções pessoais perante esta proposta da Igreja. O que aconteceu neste Ano sacerdotal? Que impacto produziu em nós, sacerdotes, convocados pelo Romano Pontífice a percorrê-lo ajudados pela figura exemplar desse nosso irmão, São João Maria Vianney?

São perguntas que exigem de cada um de nós uma resposta pessoal , na intimidade da própria oração, diante de Deus. Não desceremos a um nível tão pessoal, que não pode ser o objectivo de um artigo, mas seguiremos uma via não menos exigente: recordar os objectivos assinalados por Bento XVI e, a partir daí, orientar as reflexões para o futuro. 

“Tal ano – escrevia o Papa na carta de proclamação do Ano Sacerdotal – pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo no mundo de hoje ”. Citava também uma frase que o Cura d’Ars repetia com frequência e que foi incluída no Catecismo da Igreja Católica: “o sacerdócio é o amor do coração de Jesus”. Para se compreender a si mesmo, o sacerdote não se deve limitar a considerar o seu próprio trabalho pastoral, mas tem de ir muito mais além, até chegar a Cristo, em cuja humanidade reverbera toda a vida trinitária e na qual essa vida trinitária se abre aos homens.

Nesta perspectiva compreende-se a profundidade de outras palavras de São João Maria Vianney, citadas pelo Romano Pontífice: o sacerdote “não se entenderá a si mesmo senão no Céu”. Só então, ao aperceber-se do dominfinito e inefável da entrega de Deus ao homem, o sacerdote saboreará plenamente a própria realidade. Deus não só quis comunicar-Se aos homens mas tomou a nossa mesma natureza em Jesus Cristo; instituiu a Igreja e chamou determinados homens a quem, com o sacramento da ordem, converte em Seus ministros e instrumentos. A “audácia” de Deus - disse Bento XVI na homilia de encerramento do Ano sacerdotal - que, “apesar de conhecer as nossas debilidades, considera os homens capazes de agir e de se apresentar em Seu nome”, e que confia em nós ao ponto de Se abandonar nas nossas mãos, essa audácia é “a grandeza que se oculta na palavra «sacerdócio»” .

Com homilias, cartas e alocuções pontifícias, com celebrações, congressos e jornadas de reflexão ou de oração, foram repetidas por todo o mundo estas grandes verdades, exortando todos e em particular os sacerdotes a uma nova, profunda e alegre conversão. De facto, não se pode saborear esse excesso de amor divino, próprio do sacerdócio, sem se sentir pessoalmente empenhados em ser – como costumava dizer São Josemaría Escrivá de Balaguer – “sacerdotes cem por cento” (homilia Sacerdote para a eternidade, 13-4-1973).

O que implica este convite? Responder a esta pergunta requereria uma longa exposição sobre a teologia e a espiritualidade do sacerdócio, no entanto é útil deter-se pelo menos em três considerações fundamentais:

Deve-se estar consciente da dignidade do sacerdócio, do valor e da riqueza que tal condição implica, para que esta realidade impregne a totalidade da conduta e confira autenticidade a todos os momentos da existência, com a certeza de que, apesar da nossa pequenez, Cristo quer utilizar-nos para comunicar ao género humano os frutos da Sua obra redentora.

O presbítero deve identificar-se com Cristo, ter os mesmos sentimentos de Cristo (cfr. Flp 2, 5)e morrer para si mesmo para que Ele habite em nós (cfr. Gal 2, 20): sentir-se impelido a ser homem de Eucaristia, a viver a Santa Missa com a fé de que em cada celebração se perpetua o sacrifício de Cristo, morto e ressuscitado, que vem ao encontro da Sua Igreja e do sacerdote, para os atrair a Si e conduzi-los com o Espírito à intimidade filial com Deus Pai.

Deve-se desejar servir, cum gaudio em Cristo e por Cristo, a própria grei, a Igreja e toda a humanidade, de modo que no seu ser, como no de Jesus, não haja lugar para o egoísmo ou para a indiferença perante as necessidades dos outros. Isto implica dedicar-se com empenho, ainda que custe, a tudo o que contribua para o bem das almas, com uma caridade efectiva, na pregação da Palavra de Deus e no sacramento da Reconciliação. 

O Ano sacerdotal situou-nos, no tempo e a partir do tempo, diante do eterno, diante de um amor de Deus que não passa, que não termina, mas que é sempre jovem e activo; com a realidade – feliz, surpreendente e profundamente verdadeira – de que esse amor, visível em Jesus Cristo, se transmite através da Igreja a cada cristão e a cada sacerdote. O Ano sacerdotal está destinado, sem dúvida, a produzir muitos e variados frutos na pregação, na catequese, ano cuidado da liturgia, nos diversos campos da pastoral e fundamentalmente, na renovação interior de cada sacerdote, e também no aumento de seminaristas nas dioceses. A “audácia de Deus”, de que falou Bento XVI, convoca-nos a todos “esperando o nosso sim”.

+ Javier Echevarría

Prelado do Opus Dei

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publicado por spedeus às 17:44

Vídeo em espanhol

Olhar para Cristo como modelo de humildade e de gratuidade. Este o convite dirigido pelo Papa Bento XVI aos milhares de pessoas congregadas neste domingo ao meio dia no pátio interno do palácio apostólico de Castelgandolfo para a recitação da oração mariana do Angelus. O Santo Padre comentava o trecho do Evangelho do dia e a parábola na qual Jesus , convida, num banquete de núpcias a sentar-se no ultimo lugar.

O ultimo lugar – disse Bento XVI - pode de facto representar a condição da humanidade degradada pelo pecado, condição da qual somente a incarnação do Filho unigénito a pode levantar. Por isso o próprio Cristo - acrescentou o Papa citando a sua encíclica “Caritas in veritate” ocupou o ultimo lugar no mundo – a cruz – e precisamente com esta humildade radical redimiu-nos e ajuda-nos constantemente.

Segundo Bento XVI, de Jesus aprendemos a paciência nas tentações, a mansidão nas ofensas, a obediência a Deus na dor, á espera que Aquele que nos convidou nos diga : “amigo, sobe mais para cima”; o verdadeiro bem, de facto – concluiu – é estar perto dele.
Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que na próxima quarta-feira 1 de Setembro celebra-se em Itália a jornada para a salvaguarda da criação, promovida pela conferencia episcopal italiana, e que é importante também no plano ecuménico:
Este ano recorda-nos que não pode haver paz sem respeito pelo ambiente. De facto temos o dever de entregar a terra ás novas gerações num estado tal que também elas possam habitá-la dignamente e a possam conservar ulteriormente. Que o Senhor nos ajude nesta tarefa.

Na saudação em língua espanhola Bento XVI quis recordar com afecto particular os 33 mineiros presos há três semanas na mina de Copiapo, norte do Chile.

A eles e aos seus familiares, o Papa encomendou-os á intercessão de S. Lourenço assegurando-lhes a sua proximidade espiritual e as suas continuas orações para que mantenham a serenidade na expectativa de uma feliz conclusão dos trabalhos que estão a ser efectuados para se chegar ao seu resgate. O Santo Padre convidou a todos a acolher a Palavra de Cristo para crescer na fé, humildade e generosidade. E concluiu com estas palavras.” Feliz Domingo”

(Fonte: site Radio Vaticana)

publicado por spedeus às 13:27

 

Salve, Regina, Mater misericordiae,
vita, dulcedo, et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae,
ad te suspiramus, gementes et flentes
in hac lacrimarum valle.
Eia, ergo, advocata nostra, illos tuos
misericordes oculos ad nos converte;
et Jesum, benedictum fructum ventris tui,
nobis post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.

publicado por spedeus às 12:00

Escreve numa carta: “Que estejas muito contente: a tristeza é um inimigo nocivo, que, além disso, nos torna a vida impossível”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

publicado por spedeus às 10:58

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(…) Então o que significam as condecorações?!, perguntará justamente espantado quem me lê. Não significam nada; e significam muito. Parece paradoxal que afirme e uma coisa e o seu contrário como sendo ambas verdadeiras. Mas o esclarecimento é simples. Quando o Santo Padre faz visitas também na qualidade de chefe de estado há umas formalidades, que não passam disso mesmo, combinadas entre os ministérios dos negócios estrangeiros do país visitado e o da secretaria de estado do Vaticano, em que se trocam condecorações entre as autoridades como um gesto de benevolência (“não quebrar a cana fendida”, como escreve o profeta Isaías) ou de gratidão pelo acolhimento prestado. É algo de parecido com as trocas de presentes entre o Papa e as autoridades que recebe. Ou para dar um exemplo mais corriqueiro: quando o Papa nos seus discursos trata por Vossa Excelência, o presidente do Irão ou da Coreia do Norte que o visitam (se é que o visitaram alguma vez) não está a declarar que essas pessoas são excelentes, isto é, muito virtuosas, está simplesmente a cumprir uma formalidade. (…)

Nuno Serras Pereira
http://jesus-logos.blogspot.com/2010/08/quem-anda-tramar-o-papa.html

publicado por spedeus às 00:05

publicado por spedeus às 00:04

A dignidade do trabalho vem expressa num salário justo, base de todà justiça social; inclusive no caso em que se trate de um contrato livre, pois, ainda que o salário estipulado fosse conforme a letra da lei, isto não legitima qualquer retribuição que se acorde. E se quem contrata (o director de uma academia, o construtor, o patrão, a dona de casa…) quisesse aproveitar-se de uma situação em que houvesse excedente de mão-de-obra, por exemplo, para pagar uns salários contrários à dignidade das pessoas, ofenderia essas pessoas e o seu Criador, pois estas têm um direito natural irrenunciável aos meios suficientes para a manutenção própria e a das suas famílias, que está acima do direito da livre contratação.

(PAULO VI, Encíclica Populorum progressio, 24.03.1967, nr. 59)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

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Ricardo Serrano, director de desenvolvimento social da Universidade Pan-americana Bonaterra e membro do Conselho Consultivo da Comissão Estatal de Direitos humanos, denunciou que a Conferência Mundial da Juventude da ONU só permite que se trate temas relacionados à cultura de morte já que não permite que se toque a defesa da vida e a família.

No texto publicado no site Desdelared.com, Serrano explica que na cimeira que se realizou até a sexta-feira 27, em León no estado mexicano de Guanajuato, “nem todas as vozes estão incluídas” e “temas como o desenvolvimento social apoiado na defesa da vida humana e a dignificação da humanidade em todas suas etapas, não foram abordados”. 

“Por exemplo, um dos objectivos do milénio é melhorar a saúde materna onde há alguns indicadores preocupantes: muitas mortes maternas poderiam ser evitadas e outro que diz que as gravidezes entre adolescentes reduziram seu crescimento. São verdades pela metade, porque certamente a todos interessa que as mortes maternas se acabem e que as adolescentes não fiquem grávidas. Mas, com uma linguagem enganosa e mentirosa onde não se diz toda a verdade, a ONU promove a anti-concepção seja mediante abortos ou por métodos que ocasionam danos colaterais irreversíveis. A verdade, é que a falta que a ONU diga toda a verdade”, denuncia Serrano.

Depois de recordar que não foram convidados organismos que defendem a vida, Serrano alertou que “desde semanas antes da Cimeira, as conclusões já estavam preparadas. Como pode haver uma cimeiraa mundial, onde os resultados das deliberações já era sabidos semanas antes? É como assistir a um jogo de futebol quando se sabe desde antes de comprar os ingressos, que o visitante ganhará por dois golos a zero”

“Assim é, a ONU, segue marcando golos, enquanto as vozes de um México na sua maioria, são silenciadas pelos organismos internacionais que com dinheiro monopolizam os meios de comunicação”. “Como quase sempre, tudo é um assunto de dinheiro”, conclui.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

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A festa do martírio de São João Baptista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Baptista:

Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Baptista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mat 11:2-11).

O martírio de João Baptista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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28
Ago 10
publicado por spedeus às 22:44

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Mensagem para o final do Ramadão apela à união contra a violência e fundamentalismos religiosos

O Vaticano enviou uma mensagem aos muçulmanos de todo o mundo, por ocasião do final do Ramadão, pedindo um esforço conjunto para “vencer a violência entre fiéis de religiões diferentes”.

O texto e assinado pelo Cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, e pelo secretário deste Conselho, o Arcebispo Pier Luigi Celata.

A mensagem alerta para a instrumentalização e “manipulação das religiões com fins políticos ou de outros tipos”, bem como para “a discriminação com base na etnia ou identidade religiosa, as divisões e tensões sociais”.

Para o Vaticano, a ignorância, a pobreza, o subdesenvolvimento e a injustiça são “fontes directas ou indirectas de violência, não só entre as comunidades religiosas, mas em todo o mundo”.

Neste contexto, pede-se que “as autoridades civis e religiosas possam oferecer o seu próprio contributo para remediar tais situações, em vista do bem comum de toda a sociedade”.

A habitual mensagem por ocasião da ‘Id al-Fitr, o banquete que assinala o final do jejum dos muçulmanos, a Santa Sé deixa “cordiais saudações de paz e alegria” pela festa que conclui o Ramadão.

Para o Cardeal Jean-Louis Tauran, os encontros destes dias entre muçulmanos e crentes de outras religiões, especialmente cristãos, ofereceram oportunidade para reforçar o diálogo e a cooperação.

A mensagem deixa votos de que todos saibam “abrir o coração ao perdão recíproco e à reconciliação, para uma convivência pacífica”.

Para isso, afirma-se, é fundamental dar espaço “à formação para o respeito, o diálogo e a fraternidade nos vários espaços educativos: a casa, a escola, as igrejas e as mesquitas”.

“O ensinamento dos chefes religiosas, bem como os textos escolares que procuram apresentar as religiões de forma objectiva, revestem-se de uma importância decisiva na educação e na formação dos jovens”, indica o Vaticano.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

publicado por spedeus às 20:21

publicado por spedeus às 19:13

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Era o dia 20 de Agosto de 1940, há setenta anos, quando Roger Schutz chegou pela primeira vez em Taizé. Naquele Verão de guerra na França alquebrada pelo invasor o jovem pastor calvinista suíço não podia certamente imaginar que num futuro não muito distante já durante os anos 50 outros jovens europeus, muitos e depois muitíssimos, teriam subido aquela colina no coração da Borgonha, numa zona rural ondulada e suave, em cujos horizontes frequentemente correm grandes nuvens. Aliás, no início mais ou menos como ele, talvez fazendo auto-stop (n.r. andando à boleia), depois em grupos organizados vindos de todo o continente, sobretudo durante o Verão ou na Páscoa. 

No calendário litúrgico, 20 de Agosto é a festa de São Bernardo, que viveu em Cîteaux, nao muito longe de Taizé, que por sua vez está a poucos quilómetros de Cluny: marcada por reformas monásticas que incidiram na história da Igreja. Já em 1940 o jovem Schultz iniciou a acolher refugiados e judeus, pensando num projecto de vida comum com alguns amigos, que iniciou dois anos mais tarde em Genebra pela impossibilidade de permanecer na França. Ao regressar a Taizé ainda durante a guerra, retomou o acolhimento, desta vez de prisioneiros alemães e crianças órfãs. Hoje quem lá chega encontra um pequeno bungalow, um pouco além das casas antigas e da igreja românica, circundado por um minúsculo cemitério, e experimenta um acolhimento que encarna a antiga hospitalidade em nome de Cristo, inscrita na Regra de São Bento. 

Precisamente a vocação monástica sempre atraiu Roger e os seus companheiros, todos de origem protestante, mas sensíveis r riqueza das diversas correntes cristãs e que a partir de 1949 se empenharam numa forma de vida comum na esteira da espiritualidade beneditina e inaciana (n.r.  S. Inácio de Loyola), delineada alguns anos mais tarde na Régle de Taizé. Naquele mesmo ano o Irmão Roger foi recebido por Pio XII, juntamente com um dos seus primeiros companheiros, Max Thurian, e a partir de 1958 os seus encontros com o Papa João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, que em 1986 foi r colina se tornaram uma prática anual, exprimindo uma proximidade que, desde o final dos anos 60, fez aumentar o número de católicos na comunidade. Um jovem católico alemão, Alois Löser, foi designado pelo Irmão Roger para o suceder como guia da comunidade já muitos anos antes do seu assassínio a 16 de Agosto de 2005, por mãos de uma desequilibrada. 

Em Agosto de 1962, com a máxima discrição, juntamente com vários irmãos, o prior iniciou uma série de visitas nalguns países do Leste europeu, enquanto em Taizé era inaugurada uma moderna Église de la Reconciliation. Um espaço muito grande e que depressa teve que ser aumentado, inicialmente com toldos, para receber os milhares de presenças nas semanas de Verão predisposto para a oração realizada três vezes por dia em diversas línguas. Com os longos momentos de silencio e cantos meditativos até agora muito difundidos, este tríplice encontro quotidiano impressionou profundamente quem ia r colina pela primeira vez. 

Na abertura de um "concílio dos jovens", em Agosto de 1974, chegaram a Taizé mais de 40 mil pessoas de toda a Europa, e foram hospedadas num acampamento que se tornou ainda mais precário devido a uma chuva torrencial. Imperturbável, circulava entre eles o cardeal Johannes Willebrands, enviado por Paulo VI, falando com gentileza aos jovens com pouco mais de 20 anos que se aproximavam dele, sujos de lama e cansados, mas entusiasmados pelo desafio ecuménico da comunidade. Para eles, todas as noites durante décadas, na esteira da grande tradição crista, o Irmão Roger pronunciou uma breve meditação, e após a oração detinha-se a acolher e escutar quantos quisessem falar-lhe ou só estar perto dele. 

Nos anos da contestação juvenil e do afastamento da fé de muitos jovens, esta foi a revoluçao de Taizé. Lutte et contemplation foi a escolha do prior para intitular o diário daqueles anos, enquanto a comunidade iniciava uma "peregrinaçao de confiança" nos diversos continentes. Procurando a reconciliação e a partilha com as pobrezas do mundo, reavivando a fé quase ofuscada em muitos contextos da Europa central, apoiando a sua chama nos países sufocados pelo comunismo, habituando muitos jovens católicos a uma abertura ainda maior. 

Taizé nunca quis constituir um movimento mas impulsionou sempre a empenhar-se nas paróquias e nas realidades locais: praticando o acolhimento, encorajando os pacíficos da bem-aventurança evangélica, actuando pela união entre as Igrejas e as comunidades dos crentes em Cristo, mostrando a vitalidade e a eficácia de um caminho ecuménico espiritual. Que saiba reconciliar em si mesmo o Irmão Roger, notre frére, aprendeu isso quando era jovem e testemunhou-o por toda a vida, autentico pioneiro de um "ecumenismo da santidade", como escreveu o Cardeal Bertone em nome de Bento XVI as riquezas das diversas confissões cristãs: a atenção r Bíblia realçada no protestantismo, o esplendor da liturgia ortodoxa, a centralidade da Eucaristia católica. Diante da qual Taizé acende sempre uma pequena chama para significar a adoração do único Senhor.

Giovanni Maria Vian - Director

(© L'Osservatore Romano - 28 de Agosto de 2010)

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Rev. D. Enric PRAT i Jordana (Sort, Lleida, Espanha)

Os convidados escolhiam os primeiros lugares

Hoje, Jesus nos dá uma lição magistral: Não busqueis o primeiro lugar. «Quando fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar» (Lc 14,8). Jesus Cristo sabe que gostamos de situar-nos no primeiro lugar: nos actos públicos, nas reuniões, em casa, na mesa… Ele conhece da nossa tendência a sobrevalorizar-nos por vaidade e, ainda pior, por orgulho mal dissimulado. Estejamos prevenidos com os honores!, Já que «o coração fica encadeado aí onde encontra possibilidade de fruição» (São Leão Magno).

Quem nos disse que, não existem colegas com mais méritos ou categoria pessoal? Não se trata, pois, de algo esporádico, mas de uma atitude assumida de nos sentir melhores, mais importantes, com mais méritos, os que sempre temos razão; isso é uma pretensão que supõe uma visão estreita sobre nós e sobre o que nos rodeia. De facto, Jesus convida-nos a praticar uma humildade perfeita, que consiste em não nos julgar nem julgar aos outros e, de consciencializar-nos sobre a nossa insignificância individual respeito ao cosmos e à vida.

Então, o Senhor, propõe que, por precaução, escolhamos o último lugar, porque se bem desconhecemos a realidade íntima dos outros, sabemos que nós somos irrelevantes se comparados com o espectáculo do universo. Por conseguinte, situar-nos no ultimo lugar, é actuar com certeza. Não seja que o Senhor, que nos conhece a todos desde nossa intimidade, deva dizer-nos: «‘Cede-lhe o lugar’. Então irás cheio de vergonha ocupar o último lugar» (Lc 14,9).

Na mesma linha de pensamento, o Mestre convida-nos a colocar-nos com humildade ao lado dos preferidos de Deus: pobres, inválidos, coxos, cegos, e a nos igualar com eles até nos encontrar no meio de aqueles que Deus ama com especial ternura e, a superar toda repugnância e vergonha em compartir a mesa e amizade com eles.

(Fonte: Evangeli.net)

publicado por spedeus às 12:01

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São Lucas 14,1.7-14

1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa:8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa,9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar.10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados;11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado». 12 Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso.13 Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos;14 e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».

publicado por spedeus às 12:00

V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
V. Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria…
V. E o Verbo encarnou
R. E habitou entre nós
Ave Maria…
V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Infudi, Senhor, como vos pedimos, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que conhecemos pela Anunciação do Anjo, a Encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz sejamos conduzidos à glória da Ressureição.
Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

publicado por spedeus às 10:20

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Em Caracas, perguntaram-lhe como fazer oração: “Tu sabes que o Senhor está no Sacrário, mas também se encontra no centro das nossas almas em graça. Portanto, quando disseres: creio firmemente que estás aqui…, em qualquer sítio onde te encontrares, no autocarro, onde quer que seja, tens a Deus Nosso Senhor em ti mesma, no centro da tua alma; e continuas para a frente na tua oração. Não vou dizer-te mais nada, porque a intimidade com Deus Nosso Senhor deve ser muito pessoal”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

publicado por spedeus às 09:52

 

Laudate Dominum omnes gentes;
Laudate eum, omnes populi.
Quoniam confirmata est
Super nos misericordia ejus,
Et veritas Domini manet in aeternum.
Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.
Sicut erat in principio, et nunc, et semper.
Et in saecula saeculorum. Amen.

publicado por spedeus às 00:07

publicado por spedeus às 00:06

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Conjuntamente com S. Paulo, Santa Catarina de Sena, São Tomás Moro e São Josemaría Escrivá, recorro em oração frequentemente a Santo Agostinho pedindo-lhe que interceda para que tenha humildade de aumentar o meu amor ao Senhor e consequentemente ser sempre teocêntrico.

Salvaguardadas as devidas diferencias, que começam na minha pouca formação e ignorância, Santo Agostinho teve dois Anjos da Guarda na terra, sua mãe, Santa Mónica, e Santo Ambrósio, Bispo de Milão, pessoalmente não pude, a partir dos dezassete anos de idade, usufruir da intercessão terrena da minha mãe, mas João Paulo II, que me cativou logo na cerimónia da sua coroação quando se levantou para abraçar o seu amigo e mentor o Cardeal Stefan Wyszynski (1901/1981) e posteriormente na dignidade e amor à Igreja como viveu a sua enfermidade, foi o Anjo que me ajudou a abrasar o coração, embora o meu regresso à Igreja se tenha verificado cerca de dezoito meses após a sua partida para a Casa do Pai.

Insistindo, sobretudo por respeito, admiração e veneração, que longe de mim comparar-me a esse grande Doutor da Igreja que foi Santo Agostinho, também à sua semelhança andei totalmente perdido, sendo que no caso dele se pode intuir do seu legado escrito, que sempre procurou a Deus, nem sempre pelas melhores vias, mas a sua alma tinha fome e sede do Senhor, enquanto eu cheio de soberba e fingida sabedoria, que mais não era do que pura e total ignorância, sentia-me “rei” de mim mesmo e do mundo. Que figuras tristíssimas fazem os que assim procedem!

É, penso dentro da minha pouca formação, a sua mais conhecida obra, refiro-me a “Confissões”, que em boa hora perguntei a um Sacerdote amigo se já me encontraria preparado para ler, compreender e absorver, tendo a resposta sido positiva, bem-haja Pe. ASL, porque me fez muito bem à alma e me ajudou e ajuda na minha luta diária para tentar ser digno das promessas de Cristo e consequentemente pela minha santificação. Tanto caminho que me falta meu Deus!

Bem-haja Santo Agostinho, e que por tua intercessão eu possa um dia, se for essa a vontade do Senhor, entrar no Seu Reino para conjuntamente contigo, os Anjos e todos os Santos O poder servir e glorificar.

JPR

publicado por spedeus às 00:05

publicado por spedeus às 00:04

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Nasceu em Tagaste, no ano de 354. Africano da Tunísia, era filho de pai pagão e de mãe cristã. Espírito irrequieto e sedento de verdade, enveredou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo. Andou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e ambos tiveram um filho. Esta mulher anónima, que Santo Agostinho amava e por ela era amado, e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África e certamente não foi menor em sua oblação.

Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o baptismo em Milão. Quem o baptizou foi o célebre Bispo Santo Ambrósio que, juntamente com Santa Mónica, trabalhou pela sua conversão. Retornando à sua terra, levou vida ascética. Eleito Bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias. Além de "Confissões", escreveu muitas outras obras. Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo. É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão. Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

publicado por spedeus às 00:03

A alegria humana não se pode mandar. A alegria é fruto do amor, e não a todo o mundo se outorga um amor humano capaz de manter uma alegria permanente. E não somente isto, mas também, que pela sua natureza, o amor humano é com maior frequência fonte de tristeza que de alegria (…). Mas no campo cristão não acontece assim. Um Cristão que não ame a Deus é indesculpável, e um cristão ao qual o amor a Deus não brinde com a alegria é porque não compreendeu o que o amor lhe dá. Para um cristão a alegria é natural porque é propriedade essencial da virtude mais importante do cristianismo, quer dizer, do amor. Entre a vida cristã e a alegria há uma necessária relação de essência.

(P. A. REGGIO, Espíritu sobrenatural y buen humor, Rialp, 2ª ed., Madrid 1966, p. 34, trad AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

publicado por spedeus às 00:02

«Dá "toda" a glória a Deus. - "Espreme" com a tua vontade, ajudado pela graça, cada uma das tuas acções, para que nelas não fique nada que cheire a humana soberba, a complacência do teu "eu".» São Josemaría Escrivá – Caminho, 784 O ‘Spe Deus’ tem evidentemente um autor que normalmente assina JPR e que caso se justifique poderá assinar com o seu nome próprio, mas como o verdadeiramente importante é Deus na sua forma Trinitária, a Virgem Santíssima, a Igreja Católica e os seus ensinamentos, optou-se pela discrição.
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