«Creio para compreender e compreendo para crer melhor» (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9) (Santo Agostinho, Sermão 43, 7, 9)

15
Jun 08

Primeiro cativeiro de São Paulo


Chegados Paulo e os seus companheiros a Jerusalém, foram muito bem recebidos pelos irmãos, pelos presbíteros e por Tiago. Paulo explicou as maravilhas que Deus tinha operado entre os Gentios e as muitíssimas conversões. Alguns judeus provocam um tumulto contra Paulo, que teria sido linchado se o tribuno não tivesse intervindo com a coorte; é preso, mas o tribuno permite-lhe falar à multidão. O Apóstolo pronuncia então um sentido discurso, interrompido pela gritaria da multidão. Não sabendo como averiguar a causa de todo aquele motim, o tribuno manda açoitá-lo – a terrível flagelação romana – para que declare; mas Paulo apela para a sua cidadania romana, e aquele retira a ordem. De novo o tribuno procura averiguar a causa de tudo aquilo, convoca o Sinédrio, faz comparecer Paulo, que fala com grande habilidade; mas realiza-se uma conjura para o matar, da qual é salvo mediante o envio Cesareia Marítima sob custodia de duas centúrias da soldados. Ali é apresentado ao Procurador António Félix, que o retém preso dois anos, em ‘custodia militaris’, até que, sob o novo Procurador Festo, Paulo se vê obrigado a apelar para César, para evitar cair nas mãos dos Judeus. Paulo é, efectivamente, enviado a Roma de barco, sob a custódia de um centurião. São Lucas narra-nos as peripécias da viagem marítima: o naufrágio, o refúgio em Malta e o resto da viagem até Roma. Chegados ali, Paulo é posto em custódia mitigada, de tal modo que pode receber quantos acorriam a ele, pregando-lhes o Evangelho. Aqui acaba a narração dos Actos. Cumpridos esses anos, o expediente de Paulo deve ter sido suspenso, por não acorrerem acusadores nem acusação escrita; de facto, pela Primavera de 63 foi posto em liberdade.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – Introdução às Cartas de São Paulo – Vida de São Paulo – pág. 431-432) Continua

publicado por spedeus às 23:01

«Dá "toda" a glória a Deus. - "Espreme" com a tua vontade, ajudado pela graça, cada uma das tuas acções, para que nelas não fique nada que cheire a humana soberba, a complacência do teu "eu".» São Josemaría Escrivá – Caminho, 784 O ‘Spe Deus’ tem evidentemente um autor que normalmente assina JPR e que caso se justifique poderá assinar com o seu nome próprio, mas como o verdadeiramente importante é Deus na sua forma Trinitária, a Virgem Santíssima, a Igreja Católica e os seus ensinamentos, optou-se pela discrição.
NUNC COEPI - Blogue sugerido para questões de formação, doutrina, reflexões e comportamento humano
http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
subscrever feeds
links
pesquisar neste blog
 
mais sobre mim

ver perfil

seguir perfil

3 seguidores

blogs SAPO